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Formas encontradas

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Por:   •  11/10/2013  •  Tese  •  3.185 Palavras (13 Páginas)  •  443 Visualizações

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Universidade Federal da Bahia

Instituto Multidisciplinar em Saúde

Campus Anísio Teixeira

MACONHA

Vitória da Conquista – BA

Agosto de 2013

DIÊGO ARAÚJO

LÁZARO ALMEIDA

RONE FERNANDES

SANDY MACHADO

STELA PRATES

MACONHA

Trabalho apresentado ao componente curricular Farmacologia Básica, ministrada pela docente Regiane Yatsuda, como parte integrante da avaliação do 2º período de 2013, do Instituto Multidisciplinar em Saúde Anísio Teixeira, da Universidade Federal da Bahia.

Vitória da Conquista - BA

Agosto de 2013

Introdução

A Cannabis sativa é um arbusto da família das Moraceae, conhecido pelo nome de "cânhamo" da Índia, que cresce livremente nas regiões tropicais e temperadas. Os seus efeitos medicinais e euforizantes são conhecidos há mais de 4 mil anos. O seu uso médico declinou lentamente, pois pesquisadores não conseguiram isolar os seus princípios ativos em função da rápida deterioração da planta. Alguns países começaram a relacionar o abuso da maconha à degeneração psíquica, ao crime e à marginalização do indivíduo.

Farmacologicamente, o principal constituinte psicoativo desse tipo de planta é o tetrahidrocanabinol (THC), um dos 400 compostos da planta, incluindo outros canabinoides, como o canabidiol (CBD), canabinol(CBN), e tetrahidrocanabivarin (THCV).

Hoje em dia, o uso da Cannabis (aqui no brasil é conhecida por maconha) é voltado para recreação ou como medicamento, além de ser usada em rituais religiosos. Por conta disso, há diversas polêmicas que envolvem seu uso, na maioria das vezes, discriminado, o que pode acarretar no vício.

Histórico

A cannabis é consumida pela humanidade há cerca de dez mil anos, desde a descoberta da agricultura. Era utilizada para a obtenção de fibras, óleo, sementes consumidas como alimento e por suas propriedades alucinógenas. A planta parece ser originária da China, apesar de outras evidências apontarem para a Ásia Central. O famoso Pen Tsao Ching, farmacopéia escrita em 100 d.C., baseada nas compilações de plantas com propriedades farmacológicas do imperador Shen Nung (2737 a.C.), mostrava que os chineses já conheciam há alguns milênios as propriedades alucinógenas da canábis. Nesses períodos a utilização da planta estava intrinsecamente ligada ao misticismo e ao curandeirismo. Quando os europeus chegaram a China no século XIII, tal hábito havia declinado e caído em desuso, permanecendo apenas o cultivo da planta para a obtenção de fibras têxteis.

A história da maconha no Brasil tem seu início com a própria descoberta do país. A maconha é uma planta exótica, ou seja, não é natural do Brasil. Foi trazida pra cá pelos escravos que logo disseminou seu uso juntamente com os índios, que passaram a cultiva-la. Muito tempo depois, com a popularização da planta entre intelectuais franceses e médicos ingleses do exército imperial na Índia, ela passou a ser considerada em nosso meio um excelente medicamento indicado para muitos males.

Formas encontradas

A cannabis pode ser encontrada na natureza de diversas formas as formas mais comuns são a Cannabis Sativa e Cannabis Indica, são encontradas na forma de planta em países de clima equatorial. A planta da Indica é menos que a Sativa.

Pode ser encontrada nessas formas:

• Kief: Em formato de pó

• Haxixe: resina concentrada da folha da cannabis. É mais forte que a maconha;

• Tinturas;

• Infusões;

Existe também as formas sintéticas, que são elaboradas em laboratório, com fins terapêuticos. As principais são:

• Marinol (Dronabinol)

Vem em forma de cápsula de gelatina e é administrado por via oral. O ingrediente ativo na Marinol é Dronabinol. É usado principalmente para tratar náuseas e vômitos e estimular o apetite em portadores de AIDS / HIV e pacientes com câncer. Outros efeitos incluem o humor elevado e uma consciência maior.

• Cesamet (Nabilone)

Também é um medicamento em cápsula tomado por via oral. É usado para tratar náuseas e vômitos em pacientes com câncer que estão sofrendo os efeitos colaterais da quimioterapia. Normalmente é tomado com ou sem alimentos por 2-3 vezes ao dia durante um ciclo de quimioterapia.

Ambas as substâncias podem ter efeitos secundários adversos, incluindo: cefaléia, tontura, fadiga, sonolência, boca seca, dificuldade de concentração, ansiedade e confusão. Efeitos mais graves incluem alucinações e batimentos cardíacos irregulares.

Mecanismo de Ação

A ação do THC no sistema nervoso central se traduz pela fixação sobre os receptores canabinoides presentes no cerebelo, hipocampo e córtex, que pertencem à família da proteína G . Os efeitos psíquicos são muito variáveis, dependendo de expectativas individuais, estado de espírito etc. e os funcionais, mesmo cardiovasculares ou respiratórios, não chegam a ameaçar a vida, mesmo em exposição a doses elevadas.

Toxocinética

A absorção se dá por via respiratória, em minutos, e oral, em 1 a 4h, e mais lentamente, por via digestiva, sobretudo quando há presença de alimentos no tubo gastrintestinal. A meia-vida é de 28 h, nas pessoas dependentes, e de 57 h em não-dependentes, com um armazenamento em tecido adiposo. Após metabolismo hepático e, secundariamente em outros tecidos, como os pulmões, o subproduto principal é o 11-hidroxi-THC, que se encontra em quantidades significativas no sangue e pode ser detectado laboratorialmente

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