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Funções sexuais não reprodutivas

Tese: Funções sexuais não reprodutivas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/11/2014  •  Tese  •  1.284 Palavras (6 Páginas)  •  206 Visualizações

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Coito é o método reprodutivo básico dos seres humanos. Durante a ejaculação, que geralmente acompanha o orgasmo masculino, uma série de contrações musculares injeta o sêmen que contem os gametas masculinos conhecidos como celulas espermáticas ou espermatozóides do pênis para o interior da vagina. A rota subseqüente do esperma da cavidade da vagina é através do fórnix para dentro do útero, até as trompas de falópio, ocorrendo a fecundação no seu último terço. Se o orgasmo da mulher ocorrer durante ou após a ejaculação masculina, a correspondente redução temporária do tamanho do canal vaginal e as contrações do útero podem ajudar o esperma a alcançar as trompas de falópio, embora o orgasmo feminino não seja necessário para que ocorra a gravidez. Quando um ovócito II da fêmea está presente nas trompas de falópio, o gameta masculino une-se com o ovócito II tendo por resultado a fertilização e a formação de um embrião. Quando um embrião alcança o útero, este implanta-se no revestimento interno do útero, conhecido como endométrio e uma gravidez começa.

Funções extra-reprodutivas do sexo[editar | editar código-fonte]

Os seres humanos, os bonobos2 e os golfinhos3 são as únicas espécies que praticam o sexo não-reprodutivo, com a finalidade de se obter prazer. Os três têm atividades heterossexuais mesmo quando a fêmea não está no cio, isto é, em um ponto de seu ciclo reprodutivo apropriado para o iniciar uma gravidez bem sucedida.4 ).

Tanto os seres humanos quanto bonobos têm fêmeas que passam pelo período de ovulação relativamente despercebidamente, devido à falta de sinais evidentes, de modo que os parceiros masculinos e fêmeas geralmente não sabem quando exatamente é período fértil. Uma razão possível para esta característica biológica distinta pode ser a formação de fortes ligações emocionais entre os parceiros sexuais, importantes para interações sociais e, no exemplo dos seres humanos, a parceria a longo prazo seria melhor que a reprodução sexual imediata.5

Os seres humanos, os bonobos e os golfinhos são todos animais sociais inteligentes, cujo o comportamento cooperativo prova ser em grande parte mais bem sucedido do que aquele de indivíduo solitários. Nestes animais, o uso do sexo evoluiu além da reprodução, aparentemente para servir a funções sociais adicionais. O sexo reforça ligações sociais íntimas entre os indivíduos para dar ordem a estruturas sociais maiores. A cooperação resultante incentiva as tarefas coletivas que promovem a sobrevivência de cada membro do grupo.

Alguns autores5 apresentam três potenciais vantagens da atividade sexual nos seres humanos, que não são mutuamente exclusivas: reprodutiva, relacional e recreativa. Quando ocorreu o desenvolvimento da pílula e de outros fármacos de elevada eficácia na contracepção durante e após o século XX aumentou-se a capacidade da população de segregar estas três funções, embora elas ainda se sobreponham bastante e em padrões complexos. Por exemplo: um casal fértil pode manter relações utilizando métodos de contracepção para experimentar não somente o prazer sexual (recreacional), mas também meios de intimidade emocional (relacional), assim fazendo seu relacionamento mais estável e mais capaz de sustentar crianças no futuro (reprodutivo adiado). Este mesmo casal pode enfatizar aspectos diferentes do ato sexual em ocasiões diferentes, sendo alegres durante um episódio sexual (recreacional), experimentando a conexão emocional profunda em uma outra ocasião (relacional), e mais tarde, após terem interrompido a contracepção, procurando conseguir a gravidez (reprodutivo, ou reprodutivo e relacional mais prováveis).

Dificuldades do coito[editar | editar código-fonte]

Posição do missionário, uma das mais comuns posições sexuais humanas.

Quando há uma estimulação eficaz do pênis (ou pénis), determinadas formas de coito são muito menos eficazes do que a estimulação do clitóris, o centro do orgasmo da fêmea, porque é pequeno e exterior à vagina[carece de fontes]. Até 70 por cento (em 19746 ) das mulheres raramente ou nunca conseguem o orgasmo durante o coito sem estimulação direta e simultâneo do clitóris com os dedos ou o outro instrumento[carece de fontes]. A maioria das mulheres que requerem tal estimulação direta, ou ignoram ou negligenciam que este fato já é vistos como um dos sinais comuns da anorgasmia feminina.

Anorgasmia é a falta do orgasmo durante a estimulação e, em casos mais graves, em nenhuma circunstância. É muito mais comum nas mulheres do que homens. A situação pode ser relacionada a um desconforto ou uma aversão psicológica ao prazer sexual, ou a uma falta de conhecimento básico de que a mulher julga ser fisicamente satisfatório e o que iria, provavelmente, resultar no orgasmo[carece de fontes]. O sentido de vergonha, ou o sentimento que ela "deve" alcançar sempre o clímax podem complicar o problema, junto com sentimentos de vergonha da parte de seu parceiro, que pode acreditar que não a excita suficientemente. A masturbação é um método bem encorajador para que uma mulher explore seu corpo e descubra o que a faz se sentir bem[carece de fontes]. A ausência do parceiro pode remover o sentido de ansiedade do seu desempenho e permitir que a mulher relaxe e aprecie[carece de fontes]. Boa comunicação e paciência são essenciais em ajudar uma mulher anorgásmica a conseguir o orgasmo.

Alguns

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