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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NOS SERVIÇOS DE SAUDE

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Por:   •  29/9/2013  •  1.025 Palavras (5 Páginas)  •  630 Visualizações

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃS NOS SERVIÇOS DE SAUDE

Reconhecida mundialmente como uma medida primaria e muito importante no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde, a higienização das mãos tem sido considerada como um dos pilares na prevenção às infecções conhecidas como infecções cruzadas de microrganismos multirresistentes. Infelizmente a adesão dos profissionais dentro das unidades de saúde, ainda é insuficiente, embora seja estimulada em todas as vertentes de ensinos, dentro das instituições de saúde para se tronar uma boa pratica e como rotina diária. É importante reformular nos serviços de saúde na tentativa de mudar prevalente entre os profissionais de saúde, o que pode resultar no aumento da adesão destes às práticas de higienização das mãos. Desta forma, exige a atenção de gestores, diretores, administradores e educadores para o incentivo e sensibilização de todos os profissionais à questão. Todos devem estar conscientes da importância da higienização no serviço de saúde visando à segurança e qualidade da atenção prestada.

Desde 1846, a higienização das mãos é considerada uma media simples para a redução das infecções ocorridas dentro dos serviços de saúde, e ainda é um grande desafio da medicina atual.

A história das infecções hospitalares acompanha a criação dos primeiros hospitais, datados desde 325 d.C. Por determinação do Concilio de Nicéia, eram construídos ao lado das catedrais, mas não haviam separações por gravidades de doenças e nem técnicas de assepsia que evitassem a proliferação de infecções. Há muito já era observada a relação entre hospitais e infecções. Mas somente no século XIX com o inicio de procedimentos cirúrgicos domiciliares onde era constatado que a mortalidade se reduzia de 40% quando realizado no hospital para 10% quando realizado em domicilio.

Ainda no século XIX, o medico húngaro Ingaz Philip Semmelweis (1818-1865) comprovou a relação entre a febre puerperal como os cuidados médicos, ele observou que os médicos que saiam da sala de autopsia e iam diretamente a de obstetrícia tinha um cheiro desagradável nas mãos, ele postulou que a febre puerperal que afetavam as mulheres parturientes fosse causada por partículas cadavéricas transmitida na sala de autopsia para a ala de obstetrícia através das mãos de estudantes e médicos, foi então que ele instituiu em 1847 que todos os médicos que passassem pela sala de autópsia lavassem suas mãos com agua clorada antes de examinar as pacientes. No mês seguinte após esta medida a taxa de mortalidade caiu de 12,2% para 1,2%.

Desta forma, por meio do primeiro estudo experimental sobre este tema, demonstrou claramente que a higienização das mãos de forma apropriada poderia evitar a morte das puérperas.

A Enfermagem e a Prevenção das infeções.

Destaca-se como precursora da Enfermagem Moderna, Florence Nightingale (1820-1910), jovem culta e de família rica que desde cedo pretendia dedicar sua vida aos outros.

Em 1854, foi convidada para ir a Guerra da Criméia, com objetivo de reformular a assistência aos soldados em combate que adoeciam . A enfermaria da guerra encontrava-se em situação precária: sem conforto, medicamentos e assistência insuficientes, sem acesso e transporte aos doentes, com vários casos de infecção pós-operatória, como tifo e cólera, sem vestimenta limpa, sem água potável e alimentação, esgoto a céu aberto, com o porão infestado por ratos e insetos.

Florence Nightingale e sua equipe de enfermeiras iniciaram uma série de medidas para organizar a enfermaria, como: higiene pessoal de cada paciente; utensílios de uso individual; instalação de cozinha; preparo de dieta indicada; lavanderia e desentupimento de esgoto. Com a implantação dessas medidas básicas conseguiu reduzir a taxa de mortalidade dos combatidos.

Nos atuais tempos, é a enfermagem que está vinte e quatro horas com o paciente, com atribuições vão desde o preparo da sala de operações até a alta deste paciente, sem contar o tempo de recuperação deste paciente operado, e neste período recebe a assistência da enfermagem, mas que cuida de

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