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HIPERTENSÃO ARTERIAL

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Por:   •  23/9/2013  •  2.972 Palavras (12 Páginas)  •  949 Visualizações

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1 HIPERTENSÃO ARTERIAL

A hipertensão arterial é definida como pressão sanguínea arterial elevada, pois tem sido considerado um importante problema de saúde pública e é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, quando não tratada adequadamente pode acarretar outros órgãos e passar a se associadas a outras patologias, o que pode agravar ainda mais o quadro da doença (PÉRES, MAGNA e VIANA, 2003 apud OLIVEIRA e MASCARENHAS, 2010).

Sabe-se que as causas de 90 a 95% dos casos de hipertensão arterial em adultos são desconhecidas, em especial pelo fato de ela ser uma doença multifatorial.

“A hipertensão arterial (HA) é a mais importante dentre as causas modificáveis de mortalidade cardiovascular precoce em todo o mundo, especialmente dos acidentes vasculares encefálicos” (LESSA et al., 2006).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano de 2007, o número de hipertensos era em torno de 600 milhões, sendo que destes 500 milhões precisavam de intervenção médica imediata e considerado o terceiro principal fator de risco associado à mortalidade mundial, perdendo apenas para o sexo inseguro e desnutrição (BRASIL, 2008).

A hipertensão por ser uma doença silenciosa, tornou-se mundialmente a principal causa de mortalidade, devido a falta de conhecimento sobre a doença por parte dos pacientes acometidos, a doença pode desencadear varias complicações como: acidente vascular cerebral, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica, doença vascular de extremidades, etc.. Estima-se que em 2025 haverá um aumento de 29% dos casos de hipertensão, é um dado preocupante, ações devem ser desenvolvidas na busca de ações educativas e tratamento adequado (LESSA et al., 2006).

Neste sentido busca-se através desta revisão conhecer as ações educativas que possam modificar o estilo de vida do hipertenso a partir do diagnóstico da doença, pois a prática regular das atividades físicas traz alguns benefícios ao paciente hipertenso, e contribui de forma significativa na diminuição da resistência vascular periférica, a frequência cardíaca e a pressão sanguínea e também na redução do percentual de gordura.

Algumas determinantes são importantes quando o tocante é o agravo da hipertensão como fatores sócio-demográficos que contribuem para o agravo e prevalência da hipertensão e ainda identificam a população que procura o serviço de saúde para prevenção e tratamento (NOBLAT, 2004 apud OLIVEIRA, MASCARENHAS, 2010).ç

Justifica-se a relevância deste estudo devido a preocupação do processo evolutivo da doença, confirmado pelos Dados do Ministério da Saúde que a hipertensão atinge mais de 50% da população idosa e está presente em 5% das crianças e adolescentes. Há confirmação médicas que a ocorrência entre os brasileiros com menos de 35 anos tem aumentado a cada ano. “A doença é responsável por 50% dos enfartos e 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVCs), danos cada dia mais comuns na faixa etária analisada (SBH, 2012).

Diante do exposto, compreendemos que a pesquisa é de suma importância, pois nos oportuniza a obter maior conhecimento e entendermos melhor o processo evolutivo da doença.

Sendo assim, o presente estudo tem a seguinte questão norteadora: Qual a importância da atividade física para o hipertenso? Quais são os benefícios que essas atividades contribuem para o tratamento?

Diante deste questionamento percebeu-se a importância do projeto de

pesquisa sobre o tema, para obtenção não somente de conhecimento acadêmico, mas ter melhor embasamento sobre a doença.

A hipertensão arterial é das doenças de maior prevalência na população e é caracterizada por um valor de pressão arterial (PA) em repouso acima do nível ótimo ou desejado. Nos últimos anos a hipertensão constitui-se um fator de risco para doenças cardiovasculares e tornou-se um problema de saúde pública, tanto pela alta prevalência, seus elevados índices de morbidade e mortalidade, como pela baixa adesão dos seus portadores ao tratamento, principalmente pelo fato do diagnóstico ser tardio e seu controle apresentar-se ainda complexo em decorrência da sua magnitude (MOREIRA, ARAÚJO e PAGLIUCA, 2001).

No Brasil estima-se cerca de mais de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial, sendo que a faixa etária de 40 anos de idade, um número crescente e cada vez mais precoce, também, entre crianças e adolescentes (BRASIL, 2008). A Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) estima-se que:

Haja 30 milhões de hipertensos, cerca de 30% da população adulta. Entre as pessoas com mais de 60 anos, mais de 60% têm hipertensão. No mundo, são 600 milhões de hipertensos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora o problema ocorra predominantemente na fase adulta, o número de crianças e adolescentes hipertensos vem aumentando a cada dia. A SBH estima que 5% da população com até 18 anos tenham hipertensão – são 3,5 milhões de crianças e adolescentes brasileiros (ABC, 2008).

A hipertensão é uma doença caracterizada pela elevação crônica da pressão arterial sistólica e/ou da pressão arterial diastólica. É fator de risco de doenças cardiovasculares ateroscleróticas e cerebrovasculares que contribui significativamente para uma elevada mortalidade cardiovascular (BLOCH, RODRIGUES e FISZMAN, 2006). Essa doença atinge adultos cada vez mais jovens, sendo que aproximadamente um quarto da população adulta mundial é hipertensa, o índice pode chegar a 1,56 bilhões de pessoas em 2025. Estima-se que existem cerca de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial, no país, sendo que 35% dos portadores possuem idade igual ou superior a 40 anos (BRASIL, 2008).

[...]um terço desta população não sabe que possui essa patologia, acredita-se que seja uma patologia silenciosa. Existem fatores que propiciam que a patologia seja desencadeada com mais facilidade como: dor de cabeça, palpitação, visão embaçada, tontura, inchaço nas pernas. Mas nem todas as pessoas têm estes sintomas (BORENSTEIN, 1999 apud LUCCHESE, 2004)

Nos estudos epidemiológicos realizados, níveis elevados de PA aumentam o risco de doenças cardiovasculares, sendo a hipertensão reconhecida como o principal fator de risco para a morbidade e mortalidade precoce. Sendo que as doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por 30% do total de óbitos no Brasil e também no mundo, nas diversas faixas etárias. A projeção da OMS estimada em 2010, que esse grupo de doenças seja a primeira causa de morte em todos os países em desenvolvimento (COLTRO

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