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História Da Música

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Por:   •  21/5/2014  •  1.031 Palavras (5 Páginas)  •  625 Visualizações

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RESUMO DO CAPÍTULO XI DO LIVRO PEQUENA HISTÓRIA DA MÚSICA, DE MÁRIO DE ANDRADE

O capítulo XI do livro Pequena História da Música, de Mario de Andrade, trata sobre a Música erudita no Brasil. Nesse capítulo, o autor expõe que a fase cultural-artística brasileira, no que diz respeito à música, teve um caráter que reflete o espírito de colônia. Assim, esse caráter da música no Brasil estendeu-se até a primeira década do século XX até, aproximadamente, o ano de 1914.

Nos começos, a música foi desenvolvida nos núcleos principais da colônia e esteve ligada à religião. Nesse ponto, a arte musical foi utilizada pelos jesuítas para catequizar os autóctones. Assim, num primeiro momento, os sacerdotes jesuítas utilizaram-se das cantigas dos primeiros habitantes da América, transportando as mesmas à forma eclesiástica por meio do órgão. Segundo relata o autor, as festas religiosas eram enfeitadas por cantigas acompanhadas com instrumentos musicais tais como: flautas, trombetas, baixões, charamelas e fagotes. Além da execução vocal nas festas religiosas, representavam-se Autos religiosos pelos autóctones e os sacerdotes, sempre com o objetivo de impor a religião. Contudo, essas cantigas e representações, de caráter religioso, tornaram-se comum, chegando até o século XVIII.

Segundo Andrade, o canto Português e as manifestações instrumentais profanas foram raros. Assim, nos inventários paulistas, da época colonial, encontram-se registrados instrumentos como violas de pinho do reino e cítaras. Mas, basicamente, nos três séculos da colônia as manifestações artísticas foram teatrais e religiosas sem nenhuma característica nacional. Desse modo, com escolas fundadas seguindo os costumes dos grão-duques, a música religiosa perdurou até meados do século XIX.

No século XVIII, os jesuítas, no Rio de Janeiro, fundaram um conservatório para os filhos dos escravos. Dito conservatório, chegou a consolidar um corpo de músicos e cantantes estes últimos de alto nível. O mestre de capela, nesse âmbito, foi o músico Marcos Portugal. Assim, em Rio de Janeiro, desenvolvem-se grandes festas acompanhadas com uma atividade de caráter europeu. Nesse período, destaca-se a figura dum mestiço carioca músico hábil: José Mauricio Nunes Garcia.

Depois da independência política, o esplendor na Capela imperial desaparece e o Brasil volta a um novo começo. Desse modo, a vida musical se faz mais dispersa.

Ocorre que, aproximadamente por volta de 1856, encontra-se, segundo o autor, a moda de tocar piano. O instrumento era trazido da Europa, estendendo-se a todo o país e causa assombro nos estrangeiros. Contudo, a música sacra vai perdendo valor nos grandes centros, mas nas províncias ainda é bem considerada, além de não ter um valor nacional.

O autor expõe que foi na época do Segundo Império o maior desenvolvimento da vida musical brasileira. Nesse caso, o autor destaca que foram muitas as produções artísticas nas quais companhias italianas traziam grandes vozes e instrumentistas. Andrade cita também que, no Segundo Império, chegaram ao Brasil dois pianistas que, conforme comenta o autor, fundaram a virtuosidade brasileira: Artur Napoleão e Luiz Chiffarelli.

Já na época da República, começa a decadência da vida musical operística e de concerto. O desencanto do povo pelos cantantes estrangeiros é notório e a vida lírica não consegue subsistir. O autor relata que as principais causas desta decadência foram: firmação radical, libertação virtuosística nacional, tudo isso em contraste com a arte moderna e a hegemonia de Buenos Aires na música comercial.

A Argentina tornou-se um centro social representativo da cultura que a América do Sul representa. Assim, o autor comenta

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