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Histórico Da Produção Em Larga Escala Penicilina

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Por:   •  4/11/2013  •  626 Palavras (3 Páginas)  •  1.691 Visualizações

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O início da produção da penicilina, após a descoberta de Fleming, foi complicado. O cultivo da penicilina se revelou difícil, além de as pequenas quantidades produzidas serem instáveis. Além disso, Fleming acreditava que a penicilina não permaneceria no corpo humano tempo suficiente para matar as bactérias. Assim, baseado nesses fatos, acreditava-se que a penicilina nunca chegaria a ser um antibiótico importante no tratamento de infecções.

Esse fato mudou quando Howard Florey e uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oxford atestaram os potenciais de cura da penicilina. Os pesquisadores também descobriram um método para purificar a penicilina e mantê-lo em uma forma estável. Em 1940, ensaios laboratoriais estavam em andamento a fim de descobrir uma maneira de produzir a droga em massa. Mas, em seguida, a Inglaterra entrou em guerra, dificultando o andamento das pesquisas de produção em massa. Com isso, a questão permanecia: como produzir a penicilina em larga escala?

A resposta começou a aparecer com uma então pequena companhia química que iria se transformar em uma gigante farmacêutica. Charles Pfizer e Charles Erhart fundaram a Charles Pfizer & Company, no bairro de Williamsburg Brooklyn em 1849. O primeiro produto da empresa, desenvolvido no século XIX para a cura de vermes intestinais, revolucionou a maneira com que esses eram comercializados. O tratamento geralmente era à base de santonin, um antiparasitário tão amargo que a maioria das pessoas afirmava ser melhor permanecer doentes do que tomar o medicamento. Os primos desenvolveram um medicamento à base de santonin misturado à amêndoa e aromatizantes de caramelo para criar um medicamento doce e com sabor aceitável aos pacientes.

A partir desse sucesso inicial da Pfizer, os primos sentiram-se impulsionados a procurar por outras oportunidades. Durante a Guerra Civil, a Pfizer, como outras empresas químicas e farmacêuticas, respondeu à demanda de analgésicos, conservantes e desinfetantes, produzindo muitos produtos com aplicações medicinais, incluindo iodo, morfina e clorofórmio. Outro produto de grande sucesso inicial da Pfizer foi o ácido cítrico, usado em alimentos e bebidas refrigerantes.

No início do século 20, a Pfizer desenvolveu uma tecnologia inovadora de fermentação, surgida em primeiro lugar para a produção em massa de ácido cítrico. Nos anos seguintes, sob a direção de James Currie e Jasper Kane, a Pfizer aperfeiçoou a fermentação em Deep-tank, para um processo asséptico para o cultivo de grandes quantidades de microrganismos que necessitam de oxigênio para sobreviver. Em uma grande façanha da engenharia química, a empresa reconstruiu uma antiga fábrica de gelo, que tinham as máquinas de refrigeração necessárias para a fermentação submersa, abrindo um mundo de facilidades para a produção de penicilina em larga escala em 1 de Março de 1944. Além da produção de penicilina, a Pfizer passou a fabricar outros antibióticos e vitaminas a fermentação de Deep-tank.

Com isso, a produção de penicilina em larga escala se tornou possível. Inicialmente era possível a fabricação de frascos de três litros. A cultura, em seguida, passou para enormes tanques de fermentação contendo forragem microbiana, com licor de milho, açúcar, sais e minerais e, essa, permanecia crescendo durante 2-4 dias. Assim, o rendimento era muito baixo, cerca de “quatro peças

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