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Meios de Cultura e Técnicas de Semeadura

Por:   •  30/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.167 Palavras (5 Páginas)  •  447 Visualizações

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Pedro Manoel Rocha Medrado

Química III

Meios de cultura e Técnicas de Semeadura

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

Anápolis

2017

  1.  INTRODUÇÃO

A presença de bactérias é uma constante nos mais variados ambientes terrestre. Pode-se verificar sua presença no solo, na água, no ar e colonizando o nosso corpo, exemplo disso é a imensa quantidade de microrganismos existentes em nossa própria pele. Dada sua presença nesses distintos ambientes é indispensável que se tenha métodos e técnicas que possibilitem seu estudo. Nesse sentido, tal estudo normalmente requer o seu isolamento e identificação. Para tanto, faz-se uso de diversos meios de cultua (CERQUEIRA, 2007).

Meios de cultura é o conjunto de substâncias necessárias ao crescimento e multiplicação dos microrganismos. Tal conjunto inclui fontes de carbono, nitrogênio, sais minerais e água que, por sua vez, favorecem o crescimento in vitro de bactérias. Desse modo, a maioria dos microrganismos desenvolvem-se em meios de cultura (SANT'ANNA; CERQUEIRA, 2007).

A inoculação de bactérias nos diferentes meios envolve várias técnicas de semeadura (CERQUEIRA, 2007). Inocular consiste em contaminar propositalmente um meio de cultura para que seja possível o desenvolvimento dos microrganismos e posteriormente sua identificação. Deve-se sempre atentar a certos cuidados na manipulação feita em laboratório a fim de que se evite a contaminação indesejada, tanto das culturas bacterianas quanto do instrumental necessário à manipulação (SANT'ANNA; CERQUEIRA, 2007).

Ao método pelo qual se transfere um determinado número de microrganismos de um meio de cultura para outro meio de cultura denomina-se técnicas de semeadura ou mais genericamente como repique. Alguns métodos assépticos são utilizadas visando a não contaminação dos meios de cultura e materiais. Os métodos incluem: desinfecção da área de trabalho e das mãos; manusear os materiais próximos a zona de segurança do bico de Bunsen, que corresponde a aproximadamente dez centímetros em volta deste; esterilização de alças e agulhas bacteriológicas, que devem ser deixadas em contato com a chama esterilizante até ponto de incandescência e sempre aquecer da base para a ponta; flambar (fazer assepsia) a boca dos tubos e frascos antes da retirada e depois da colocação das tampas, assim como antes da inoculação. Deve-se evitar ao máximo introduzir alças quentes dentro da amostra, uma vez que isso pode causar a contaminação do ambiente pela formação de aerossóis e a morte dos microrganismos devido ao intenso calor desprendido pela alça (TÉCNICAS... 2017 e SANT'ANNA; CERQUEIRA, 2007).

Dependendo das características físicas dos meio de origem e destino, além da finalidade da inoculação, podem-se utilizar uma gama de técnicas de inoculação. As quais estão apresentadas abaixo:

  1. Semeadura em meios sólidos

[pic 1]

[pic 2]

[pic 3]

[pic 4]

  1. Semeadura em meios semissólidos

[pic 5]

  1. Semeadura em meios líquidos

[pic 6]

  1. OBJETIVOS

  • Executar e determinar a finalidade das principais técnicas de semeadura de bactérias em diferentes meios (sólidos, semissólidos e líquidos), tanto em tubos quanto em placas;
  • Caracterizar os diferentes meios de cultura e a finalidade de cada um;
  • Identificar e executar as técnicas de assepsia em laboratório.
  1. PARTE EXPERIMENTAL

  1. MATERIAIS

  • Placa de Petri com ágar

  • Tubo com ágar inclinado

  • Placa de Petri estéril

  • Tubo com ágar semissólido

  • Tubo com ágar em camada alta

  • Cultura bacteriana em caldo

  • Cultura bacteriana em ágar

  • Amostra de água em tubo

  • Pipetas estéreis

  • Alça e agulha bacteriológicas

  1. MÉTODOS

  1. A partir da amostra de água

Com o auxílio de uma pipeta estéril, transferiu-se 1 mL da amostra de água para uma placa estéril e adicionou-se o meio fundido, fazendo-se assim a técnica do pourplate.

Ressalta-se que foram utilizadas em todas as inoculações e afins as técnicas de assepsia a fim de se evitar a contaminação dos meios de cultura e materiais.

  1. A partir de cultura em placa

A partir de um crescimento previamente isolado e obtido em placa, pegou-se uma colônia deste com auxílio de uma alça bacteriológica e fez-se a transferência para o tubo com caldo, através do processo de difusão.

  1. A partir de cultura em caldo

A partir de um crescimento previamente obtido em caldo, realizou-se os passos abaixo:

Para evitar-se repetições desnecessárias, todas as transferências abaixo foram realizadas com o auxílio de uma alça/agulha bacteriológica e também transferiu-se o inóculo para:

  1. O tubo com caldo, por meio da técnica de difusão.
  2. O tubo com ágar inclinado, através da técnica de estria.
  3. A placa com ágar, por meio da técnica de esgotamento em estrias.
  4. O tubo com ágar semissólido, através da técnica de picada central.

Após a realização de todas as inoculações incubou-se os meios a 37 ºC por aproximadamente 48 horas. Decorrido tal tempo, voltou-se ao laboratório observando-se e interpretando o crescimento das bactérias nos meios. Deu-se destaque ao meio empregado no isolamento de colônias, item (iii) acima.

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