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O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DAS AVES E DOS RÉPTEIS

Por:   •  18/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.339 Palavras (6 Páginas)  •  2.099 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – CAMPUS MATA NORTE

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DAS AVES E DOS RÉPTEIS

GLEYCIANE KAROLINE DE ANDRADE LINS

MONIK MARIA DA CONCEIÇÃO LIMA

Nazaré da Mata – PE

2017

INTRODUÇÃO

As aves são animais vertebrados de sangue quente, também chamados homeotérmicos ou endotérmicos por sua capacidade de manter a temperatura do corpo constante. Para isso elas têm metabolismo elevado, necessitando de muita energia. São bípedes, ou seja, se movimentam na posição vertical, usando as extremidades inferiores para assentar no solo; São ovíparos, o embrião se desenvolve dentro de um ovo, em ambiente externo e sem ligação com a mãe. Possuem asas, bico e o corpo coberto por penas.

Os répteis são animais que possuem como características principais o corpo com poucas glândulas, impermeável e coberto por escamas e/ou placas ósseas; a presença de pulmões bastante eficientes; e ovos com casca e anexos. Além disso, a temperatura corporal dos répteis geralmente varia de acordo com o ambiente. Eles excretam ácido úrico; possuem sexos separados, e a fecundação é interna.

O objetivo desse trabalho é descrever o desenvolvimento embrionário das aves, bem como dos répteis, mostrando as características em comum que esses dois grupos de animais têm quanto à sua formação.


DESENVOLVIMENTO DAS AVES E RÉPTEIS

O desenvolvimento embrionário de aves e de repteis é semelhante, ocorrendo fora do corpo materno e no ambiente aéreo. As Aves e os Répteis são animais com desenvolvimento direto e cujo embrião se desenvolve no interior de um ovo terrestre de casca rígida que os protege do ressecamento (ovo cleidoico). Embriões de aves e de repteis desenvolvem quatro conjuntos de membrana extraembrionárias, denominados anexos embrionários, cujas funções são a proteção, a respiração, a obtenção de nutrientes do vitelo e o armazenamento de excreções. 

Em aves e em repteis a fecundação é interna. Durante a cópula, o macho introduz os espermatozoides na fêmea através da cloaca, uma abertura comum aos sistemas digestório e urogenital. Os espermatozoides deslocam-se no muco que recobre os condutos internos da fêmea, podendo fecundar um ou mais óvulos, logo que estes são liberados dos ovários. O ovo das aves e repteis é telolécito, com enorme quantidade de vitelo, suficiente para alimentar o embrião durante todo o desenvolvimento.

[pic 1][pic 2]

Tendo ou não ocorrido fecundação, durante o deslocamento do óvulo entre o ovário e a cloaca vai ocorrendo o recobrimento da gema por albume, uma secreção aquoso rica em albumina produzida pelas células da parede do oviduto, o canal que conduz os ovos. Se ocorrer fecundação, a segmentação do blastodisco inicia-se já na parte superior do oviduto. A medida que o ovo percorre o oviduto, a segmentação progride, por ocasião da postura, cerca de 24 horas após a ovulação, o embrião já se encontra em estágio de blástula.

A segmentação dos ovos telolécitos é meroblástica, ocorrendo apenas na região do blastodisco. As clivagens têm início logo depois da fecundação; à medida que o ovo em desenvolvimento percorre o oviduto, as sucessivas clivagens originam uma calota de células sobre o vitelo, o blastoderma. Sob o blastoderma surge um espaço, a cavidade subgerminal, que se prepara a calota de células, exceto nas bordas, do vitelo abaixo dela.

[pic 3]

Isto se dá no pólo animal que está dividido em duas zonas: uma região mais clara designada por área pelúcida e uma mais escura designada por área opaca.

O processo começa pela delaminação das células do epiblasto (na área pelúcida) formando o hipoblasto primário. A partir da área opaca, dá-se seguidamente migração celular (da região posterior para a anterior) que forma o hipoblasto secundário incorporando o primário. Este hipoblasto divide o espaço subgerminal em duas cavidades: em baixo do epiblasto o blastocele e em baixo do hipoblasto o arquêntero.

A Gastrulação inicia-se 4-5h após a fecundação. Começa com a formação da linha primitiva na região posterior. Ocorre também o aparecimento da mesoderme entre a ectoderme e o hipoblasto por embolia (invaginação de células superficiais). No fim dessa etapa o embrião já é composto pelos três folhetos embrionários. Em seguida as orlas do embrião curvam-se para baixo, originando a forma tubular característica do cordado. As células que dão origem aos músculos e aos órgãos internos do animal migram para o interior do embrião, enquanto as células que originarão a pele e o sistema nervoso ficam dispostas na superfície.[pic 4]

A neurulação vai dar origem ao sistema nervoso central e periférico. 

[pic 5]

Fases:

A ectoderme dorsal do embrião sofre um espessamento e forma uma placa que é denominada placa neural. Esta estrutura levará à formação do tubo neural.

 O tubo neural deverá originar todo o sistema nervoso central do organismo que se formará.

A placa neural se invagina e forma uma depressão, originando uma espécie de canaleta — o sulco neural.

A placa neural se aprofunda e passa a ser chamada de goteira neural.

Na parte mais alta do endoderma, ocorre uma invaginação longitudinal, as células de tec. conj. fibroso formarão um bastão que percorrerá toda a extensão dorsal do embrião no plano crâniocaudal. Este bastão sustentará o embrião e orientará a formação da coluna vertebral futura

[pic 6][pic 7]

ANEXOS EMBRIONÁRIOS

Os anexos embrionários são adaptações evolutivas dos vertebrados amniótas ao meio terrestre, são estruturas que derivam dos folhetos germinativos do embrião, mas que não fazem parte do corpo desse embrião. Os anexos embrionários são: vesícula vitelina (saco vitelínico), âmnio (ou bolsa amniótica), cório e alantóide.

O âmnio é uma membrana que envolve completamente o embrião, delimitando uma cavidade denominada cavidade amniótica. Essa cavidade contém o líquido amniótico, cujas funções são proteger o embrião contra choques mecânicos e dessecação. Ao final do desenvolvimento de répteis e aves, todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido pelo animal.

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