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O NÍVEL DE CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO DO BAIRRO TRIANGULO NA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE SOBRE LEISHMANIOSE

Por:   •  21/8/2019  •  Ensaio  •  1.378 Palavras (6 Páginas)  •  192 Visualizações

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FACULDADE LEÃO SAMPAIO

CURSO BIOMEDICINA – 308.3

DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA BÁSICA

NÍVEL DE CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO DO BAIRRO TRIANGULO NA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE SOBRE LEISHMANIOSE.

Juazeiro do Norte – CE

2013

RESUMO

Este trabalho aborda uma revisão sobre a leishmaniose visceral canina ou calazar canino. O calazar é uma antropozoonose que acomete órgãos do sistema fagocítico mononuclear, causada por protozoários do gênero Leishmania, sendo transmitida através da picada do inseto vetor Lutzomyia longipalpis. Por ser o cão (Canis familiaris) considerado a principal fonte de infecção para o homem e os casos de calazar canino terem precedido os de humano, o Ministério da Saúde vem desenvolvendo atividades de controle da infecção canina através da diminuição da população de vetores e de cães infectados. Entretanto, as campanhas de abate de animais infectados não reduziram a níveis aceitáveis a incidência e a letalidade da leishmaniose vísceral.  As causas para essa ineficiência incluem o grande número de casos caninos assintomáticos, associados às técnicas de diagnósticas pouco específicas, além da falta de vacina eficaz e do comprometimento de profissionais da saúde nos diferentes pontos de controle da doença. Por fim, observa-se que para o controle da doença é preciso que as medidas sejam aplicadas concomitantemente, com comprometimento em todas as áreas da saúde, no sentido de reduzir a incidência e expansão da doença. Baseando-se nesses conceitos este trabalho analisará a percepção e o nível de conhecimento da população amostra em relação à Leishmaniose.

Palavras Chaves:

OBJETIVO GERAL:

Avaliar a percepção e o nível de conhecimento da população amostra em relação à Leishmaniose.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

 Identificar o nível da relevância do acompanhamento dos agentes de saúde no bairro, quanto à abordagens sobre a Leishmaniose.

INTRODUÇÃO

A leishmaniose também conhecida como calazar ou úlcera de Bauru, é causada pelo protozoário do gênero Leishmania e é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebotomíneos são insetos pequenos, de cor amarelada e pertencem à ordem Diptera, mesmo grupo das moscas, mosquitos, borrachudos e maruins; apresentam um par de asas e um par de pequenas estruturas, chamados de halteres ou balancins, responsáveis pela estabilidade do voo e o zumbido característico dos dípteros. No Brasil, esses insetos podem ser conhecidos por diferentes nomes de acordo com sua ocorrência geográfica É uma doença infecciosa porém não contagiosa e sua transmissão ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

A patologia apresentada possui três formas de manifestação; a visceral, que invade os órgãos internos, a cutânea, que se expressa na pele e a mucocutânea que contamina as mucosas e a pele. As fontes de infecção das leishmanioses são principalmente os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.

Na espécie animal esta doença se expressa através de um emagrecimento crescente, inchaço do baço e do fígado, crescimento excessivo das unhas e feridas na pele que não cicatrizam, sendo ás vezes até confundida com a sarna negra, em sua espécie cutânea.  No homem, os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos.

Os casos mais numerosos de Leishmaniose são encontrados no Norte e Nordeste do país, devido a presença mais frequente do mosquito e de alguns canídeos que possam ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Leishmaníase é uma Zoonoze causada por numerosos protozoários flagelados desse gênero. São transmitidos por insetos da família Phlebotomidae (flebotomíneos). Em seu ciclo vital, essas leishmanias apresentam apenas 2 formas: Amastigota, nos vertebrados; Promastigotas, no tubo digestivo dos insetos.
Em função de sua afinindades, as Leishmaníases são agrupadas em complexos que agrupam varias espécies:
Complexo Leishmania brazilienzis, Complexo Leishmania Mexicana e Complexo Leishmania donovani.

LEISHMANIA BRAZILIENZIS: Também conhecido como úlcera-de-Bauru, ferida brava e Leishmaníase mucocutânea, produzem lesões simples ou múltiplas da pele e metástases (por via linfática ou hematogênica)nas mucosas nasais e orofaringianas, mas não invadem as vísceras. A úlcera apresenta bordas salientes, talhadas a pique e com fundo granuloso. Na forma crônica o processo inflamatório tende a destruir o septo nasal, que é perfurado e nos casos mais graves, a fala e até a deglutição são comprometidas, de modo que o paciente pode apresentar um quadro de desnutrição de grau variável.

LEISHMANIA MEXICANA: Produzem lesões benignas na pele, não dão metástases nasofaringeas, apresentam úlceras francas que se localizam na cabeça, membros superiores e nas orelhas. Existe uma grande tendência a cura espontânea , mas quando nas orelhas, o processo segue um curso crônico que pode durar um, dois ou mais anos. As pequenas lesões tendem a evoluir para fibrose. Essa é a forma cutânea da doença.

LEISHMANIA DONOVANI: Também conhecida como leishmaníase visceral e calazar. Os flagelados desse complexo vivem no interior das células do sistema fagocítico mononuclear do fígado e do baço. Também crescem nos pulmões, nos rins, nas supra-renais, nos intestinos e na pele. As células hospedeiras destruídas permitem a disseminação dos parasitos, que podem ser vistos circulando no sangue, inclusive no interior de monócitos.

TRANSMISSÃO

Sua transmissão se dá através de pequenos mosquitos que se alimentam de sangue, e, que, dependendo da localidade, recebem nomes diferentes, tais como: mosquito palha, tatuquira, asa dura, palhinha ou birigui. Por serem muito pequenos, estes mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas. São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas. Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito próximas a mata, dentro da mata, etc, é importante também saber que este parasita pode estar presente também em alguns animais silvestres e, inclusive, em cachorros de estimação.

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