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O artigo “Inter-relações entre Anatomia Vegetal e Produção Vegetal” de Lenir Maristela Silva, Yedo Alquini e Valdo José Cavallet

Por:   •  1/5/2015  •  Resenha  •  1.064 Palavras (5 Páginas)  •  1.493 Visualizações

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        O artigo “Inter-relações entre Anatomia Vegetal e Produção Vegetal” de Lenir Maristela Silva, Yedo Alquini e Valdo José Cavallet claramente evidencia a importância da relação dinâmica entre o corpo vegetal e os respectivos tipos de manejo.
O objetivo do artigo que é dividido em parágrafos e tabelas é auxiliar a compreensão da diversidade da organização estrutural dos vegetais para o acadêmico em aulas ministradas pelo professor. Existem muitos estudos da fitotecnia sobre o sistema de proteção do corpo dos vegetais, este interesse se deu devido à supervalorização das monoculturas onde não existe diversidade vegetal, logo a necessidade de compreender as resistências vegetais contra determinados tipos de microrganismos e insetos.
Uma das formas de adquirir maior êxito no conhecimento da regeneração dos tecidos vegetais é o sistema de Propagação Vegetativa que tem relação com as características estruturais da planta como a qualidade das forragens, a nutrição vegetal e os fatores abióticos.
        Nas estruturas de revestimentos, podemos encontrar substâncias como a suberina que é depositada de modo geral em ferimentos e forma uma camada chamada de “periderme da cicatrização”. Pode impedir a passagem de qualquer patógeno e substancias tóxica, caso ocorra a penetração do patógeno ele impede a passagem de nutrientes para a área atingida até que enfraqueça e morra. Como a suberina, há a sílica que dificulta a inserção de ovos de insetos na planta. A cera da cutícula é um sistema protetor, dentre outros da maçã, do algodão e do fumo. Quando ocorrem ferimentos, imediatamente são formadas placas de cera para reparar ou proteger o fruto. Devemos tomar cuidado quando formos analisar a função da cutícula, pois depende muito da sua qualidade e composição, além de possuir regiões descontínuas, como os tricomas.
        Dentre as estruturas importantes para produção vegetal, encontram-se os estômatos que são grandes responsáveis para a entrada e saída dos gases para a realização da fotossíntese (onde também são portas para a entrada de microrganismos). As plantas são estruturadas conforme a posição, quantidade, tamanho, etc. dos estômatos e eles mesmo possuem fatores abióticos que interferem nas suas condições de existência. Existem muitas peculiaridades desta estrutura como com uma maior densidade estomática pode proporcionar resistência contra doenças, e por outro lado eles podem facilitar o acesso dos microrganismos do rúmen de bovinos ao mesofilo das folhas ingeridas.

        Partindo para os tecidos celulares e suas substâncias, a lignina é uma substância resistente a patógenos, porém é um empecilho para as forragicultura já que os microrganismos do rúmen dos herbívoros não conseguem digerir esta substância. As substâncias também ocorrem nos interior dos tecidos. Como as gomas que podem aparecer no interior dos vasos condutores, a calose e a lignina que dá origem ao “tubo lignífero” que impede o progresso das hifas para o interior do citoplasma ou até a sílica que pode aparecer no interior da parede do mesófilo contra infecções.

        Ao relatar sobre o Parênquima clorofiliano e os diferentes tratos culturais, exemplifica a omissão de boro e fala que os tecidos meristemáticos podem apresentar inibição da divisão e alongamento celular, hipertrofia de células, desorganização de elementos vasculares em raiz e isso pode impedir que a planta completasse seu ciclo. E sobre a eficiência fotossintética fala que maior proporção de tecido parenquimático pode estar relacionada com maior eficiência fotossintética, podendo ocorrer uma variação na quantidade dos tecidos parenquimáticos em folhas no sentido da posição inferior para a posição superior das plantas. Ao referir sobre os Tecidos lignificados na relação com a forragicultura exemplifica que o esclerênquima da folha pode ser parcialmente degradado perifericamente. Em contrapartida, o anel esclerenquimático em caules e os vasos condutores do xilema de folhas e caules, são mais resistentes à colonização ruminal microbiana e à degradação ruminal, podendo formar uma barreira inerte à digestão. E as folhas de sombra podem ter menor proporção de tecido esclerenquimático.

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