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Parakoktsidoidomikoz Epidemiologia

Tese: Parakoktsidoidomikoz Epidemiologia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/11/2014  •  Tese  •  730 Palavras (3 Páginas)  •  279 Visualizações

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Paracoccidioidomicose

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A paracoccidioidomicose ou blastomicose sul-americana, também conhecida por Doença de Lutz-Splendore-Almeidaé uma doença pulmonar causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis.

Paracoccidioides brasiliensis[editar | editar código-fonte]

O Paracoccidioides brasiliensis é um fungo dimórfico muito semelhante ao Histoplasma capsulatum que causa a doençaHistoplasmose. A sua forma sexual multicelular é um bolor com micélios constituídos por hifas, mas no homem adapta a forma unicelular levedura com multiplicação assexuada por germinação.

Epidemiologia[editar | editar código-fonte]

A paracoccidiomicose existe nas zonas rurais do Brasil e de outros países da América do Sul. Afeta principalmente os agricultores que trabalham a terra que contém os seus esporos (produzidos pela forma sexual livre). A infecção é pela inalação desses esporos infecciosos. A infecção ocorre na América Latina, desde o México (23° N) até a Argentina (34° S), excetuando- se países como Chile, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Nicarágua, Belize e várias ilhas da América Central que não possuem registros de casos autóctones da doença(6). No Brasil, a maior incidência ocorre nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás. Os casos relatados fora da área endêmica são de pacientes que visitaram ou residiram por algum tempo em um país latino-americano. A infecção pelo Paracoccidioides brasiliensis é adquirida nas duas primeiras décadas de vida, com o pico de incidência entre 10 e 20 anos de idade. A evolução para doença é incomum nessas décadas, ocorrendo mais em adultos entre 30 e 50 anos, como reativação de foco endógeno latente( 4) e depende de fatores relacionados tanto ao agente infeccioso quanto ao hospedeiro(1). A maioria dos casos de paracoccidioidomicose ocorre em indivíduos do sexo masculino, fumantes e etilistas crônicos, cujas condições de higiene, nutricionais e socioeconômicas são precárias. Esses indivíduos costumam ser trabalhadores rurais que, por sua atividade, permanecem com mais freqüência diretamente em contato com a terra e vegetais

Progressão e sintomas[editar | editar código-fonte]

Após inalação dos esporos, as leveduras localizam-se nos pulmões, sendo fagocitadas pelos macrófagos, no interior dos quais sobrevivem e se multiplicam. Na maioria dos casos a infecção é assintomática e o sistema imunitário destroi o invasor. Há frequentemente formação de granulomas que limitam a disseminação das leveduras. Numa minoria há sintomas de pneumonia, com febre, sudorese, tosse e expectoração e falta de ar. Pode haver disseminação do fungo, mesmo na ausência de sintomas pulmonares, com infecção de órgãos e formação de granulomas levando a úlceras vermelhas na pele e mucosas, particularmente na boca e nariz, que serão talvez os sintomas mais comuns da doença.

Por vezes há limitação da doença ao pulmão sem resolução, desenvolvendo-se um quadro clínico semelhante ao datuberculose. Deve-se notar que há outras formas de paracoccidioidomicose, além da pulmonar (como entre outras aparacoccidioidomicose cutânea, ganglionar e neurológica) e nem sempre a doença é adquirida por via respiratória.

Diagnóstico e Tratamento[editar

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