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Por:   •  22/2/2015  •  1.225 Palavras (5 Páginas)  •  517 Visualizações

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PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICAS

Falar da criança é falar de um SER em formação, que é puro movimento. Ela está em constante desenvolvimento de acordo com suas características individuais, limitações e momento, obedecendo a diferentes ritmos de ação que caracterizam as crianças mais ágeis sejam elas hiper-ativas, curiosas e exploradoras, das mais tranquilas, inseguras e inibidas. Este é um mecanismo biológico e fisiológico que caracteriza o desenvolvimento do corpo humano. Corresponde ao processo natural do fortalecimento orgânico que envolve o alongamento ósseo e muscular, inclusive o músculo cardíaco, a capacidade pulmonar e a irrigação sanguínea. Já a sequência do crescimento, que é o aumento da estrutura do corpo, é um processo que ocorre, pelo aumento das células, sua multiplicação em número (hiperplasia) e volume (hipertrofia).

O desenvolvimento global da criança irá depender dos estímulos adequados recebidos desde os seus primeiros momentos de vida, os quais são indispensáveis para que este processo ocorra de forma harmoniosa. A base deste processo é o movimento, é o fio condutor do desenvolvimento em torno do qual se cria a unidade da pessoa corporal e mental, não sendo um elemento facultativo que se acrescenta à educação intelectual. O movimento é a essência da infância. Assim, todo o estímulo que a criança recebe, através de atividades prazerosas e de exploração espontânea, levará a descobrir e conhecer seu próprio corpo, construindo uma imagem de si mesma. Ao ingressar na escola, a criança passará por inúmeras experiências relacionadas aos aspectos cognitivos, psicomotores e afetivo-sociais, os quais atuam de forma integrada. O ideal é que sejam formados hábitos saudáveis quanto à prática de atividades físicas já desde a meninice, onde a aptidão física será amplamente desenvolvida, tanto relacionada à saúde quanto à performance esportiva. A Aptidão Física é basicamente composta pela resistência cardiorrespiratória, composição corporal, resistência e força muscular e a flexibilidade. O treinamento do esporte escolar visa uma melhora da capacidade de performance. Porém, não tem como objetivo principal a obtenção do desempenho individual máximo. Já na fase de pré-puberdade, de 11-14 anos, poderá dar início ao treinamento específico e maior ênfase, de 14-18 anos, à fase da adolescência. Na primeira etapa visa, principalmente, à melhoria das capacidades de coordenação, como a flexibilidade e a destreza e no período da puberdade pode-se investir no desenvolvimento das capacidades de condicionamentos, em que se destaca a força, velocidade e resistência. Mas é preciso considerar que a coordenação e o condicionamento devem ser desenvolvidos em paralelo, apenas adaptando os níveis de intensidade e duração da atividade física a cada fase de desenvolvimento.

Uma das principais preocupações na área da Educação Física e da Saúde Pública vem sendo a busca de alternativas que possam auxiliar na tentativa de reverter a grande incidência de patologias associadas à falta de atividade física em escolas de diferentes faixas etárias. Nesse sentido, a adoção de estratégias de ensino que possam contemplar uma fundamentação mais consistente, que desenvolva atitudes positivas quanto à prática da atividade física relacionada à saúde durante os anos de escolarização, é um importante requisito para uma participação mais efetiva na idade adulta. Um dos problemas preocupantes que pode ser verificado é que ainda há escolas em que as crianças, da Educação Infantil, têm suas aulas dirigidas pelas professoras regentes de classe. Estas não possuem o conhecimento e capacitação para aplicar atividades adequadas que cada fase exige. Assim, as crianças ficam amplamente prejudicadas. Pois, as atividades propostas nas aulas de Educação Física, para que ocorra um crescimento saudável e com qualidade, devem ser aplicadas e dosadas de acordo com as características que fazem parte de cada faixa etária, conforme o que segue:

De 4-6 anos: segundo Freire & Scaglia (2003) caracteriza-se, basicamente, por exercitar intensamente suas funções simbólicas relacionadas com a imaginação e fantasia, tais como: habilidade de representação mental, jogos de faz-de-conta e dramatização. Sugerem-se atividades ao ar livre: brincadeiras em que possam desenvolver os órgãos dos sentidos e as ações motoras nas mais variadas formas.

De 7-8 anos: apresentam grande necessidade de atividades globais espontâneas, estímulos para o desenvolvimento da lateralidade e da coordenação mão-olho; possui sensibilidade ao fracasso e ao ridículo. O elogio é sempre um bom estímulo de crescimento emocional saudável. Os elementos acrobáticos são bem aceitos por serem desafiantes e motivadores, um meio para aprimorar a auto segurança.

De 9-10 anos: os movimentos tornam-se mais precisos, a força e a velocidade se desenvolvem muito; a atenção é mais duradoura, autoconfiança e a coragem são aspectos importantes de serem conseguidos, através de acrobacias de solo e em aparelhos. Há prazer pela competição e pelos jogos vigorosos. Possuem um interesse muito grande pelos jogos prédesportivos, usando a competição

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