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Viver em grupo ou sozinho?

Por:   •  19/3/2021  •  Artigo  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  182 Visualizações

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Viver em grupo ou sozinho?

Depende! Em cada espécie, existem indivíduos solitários e indivíduos sociais que competem entre si, de forma a determinar quem produz mais descendentes vivos. Assim como qualquer hábito de vida, existem vantagens e desvantagens de viver em grupo ou sozinho. Sendo assim, existem espécies que se beneficiam mais com a vida social e outras que se beneficiam menos.

Existem prós e contras ligados ao custo-benefício do estilo de vida requisitado para determinada espécie. Dentre algumas vantagens da vida social estão a defesa contra predadores, que se torna mais eficiente, visto que um indivíduo sozinho é considerado presa fácil, e o auxílio para os possíveis enfermos, como carregar algum integrante do grupo que esteja ferido e que teria difícil locomoção sem seus companheiros.

Assim como existem vantagens, as desvantagens de se viver em grupo também existem e entre elas estão a maior competição por alimento entre os membros, algo que em habitats com poucos recursos torna-se potencialmente prejudicial, e a facilidade de serem afetados por parasitas ou por propagação de doenças.

Entre os participantes de uma interação social pode haver diferentes níveis de compensação. Quando os ganhos resultantes desta interação social são ampla e igualmente desfrutados por estes indivíduos ocorre o chamado mutualismo. Porém, nem sempre esses ganhos são compartilhados de forma igualitária exigindo de indivíduos que fazem parte de um grupo social,  o autossacrifício.

A reciprocidade é um tipo especial de mutualismo em que o indivíduo tolera uma perda de curto prazo para ser recompensado numa situação de dificuldade. Neste tipo de colaboração, animais de mesma espécie auxiliam indivíduos em situação de desvantagem, seja pelo auxílio na expulsão de invasores de ninhos ou tocas, ou pelo compartilhamento de alimento para aqueles indivíduos que não tiveram sucesso de caça num determinado dia.

Há, no entanto, situações em que o indivíduo abre mão de suas chances de gerar seus próprios descendentes. Este tipo de comportamento é denominado altruísmo em biologia evolutiva.

Também configura colaboração altruísta, a seleção indireta em que um indivíduo auxilia os progenitores na criação de parentes não descendentes, ao invés de ter sua própria progênie. Tais indivíduos demonstram uma aptidão inclusiva cuja motivação é o  comportamento cooperativo entre parentes. Uma das grandes vantagens da aptidão inclusiva é a redução do consumo energético por parte dos progenitores para a criação dos descendentes diretos como resultado da ajuda fornecida pelos ajudantes parentais, podendo inclusive aumentar a longevidade destes progenitores.

  Contudo, a convivência em grupo também promove a competição entre machos pelas fêmeas e sejam quais forem as relações estabelecidas: promíscua, poligâmica ou monogâmica, a oferta de machos, permite às fêmeas maior opção de escolha por aqueles que possui um grupo de aperfeiçoamento no qual a fêmea em busca de um aperfeiçoamento da espécie, seja ele um local melhor com qualidade e quantidade de alimentos a seus descendentes ou que suas crias apresentem genótipos superiores e mais saudáveis resultando num prolongamento da vivência e permanência da espécie. 

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