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Você não Conhece Jack

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Por:   •  9/5/2013  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  872 Visualizações

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Dr Jack Kevorkian, americano, filho de refugiados armênios, nascido em 26 de maio de 1928 e morto em 3 de junho de 2011, passou para história como o conhecido Dr. Morte, é o personagem central do filme Você não conhece o Jack (You don't know Jack), produzido pela HBO em 2010.

O filme “Você não conhece o Jack”, do diretor Barry Levinson trata-se de uma cinebiografia. Jack Kevorkian é um personagem tão intenso e formador de opiniões do século XX que só poderia ter sido interpretado por alguém como Al Pacino, um dos ícones hollywoddianos, vencedor de premiações como oscar e globo de ouro. Por ser uma obra rotulada como “made for TV”, não causou o impacto de outros filmes lançado no cinema em termos de público e renda, o que também impediu Pacino de concorrer ao oscar. O filme, em seus pouco mais de duas horas, busca apresentar ao telespectador um Jack Kevorkian fervoroso em sua batalha contra o sistema e a favor dos seus ideais. O diretor buscou explorar ao máximo o assunto a fim de deixar explícitos os objetivos do Dr Kevorkian.

O filme é fantástico e causou em mim vários sentimentos, piedade, revolta, tristeza e principalmente dúvida! Ao início do filme me coloquei super a favor da causa do Dr. Kevorkian, quer dizer, nada mais justo do que o paciente em situação médica irreversível, sem nenhuma previsão de melhora física, emocional ou nas suas atividades rotineiras decidir sobre como será sua morte, seja ela pelo definhamento diário ou por uma interrupção assistida através de um profissional habilitado.

Em seguimento, quando assistir ao procedimento realizado no paciente de nº 14 (o que pediu para que fossem retirados os plásticos usados por improviso, com o objetivo de economizar medicamento.) me surgiram muitas dúvidas com relação ao procedimento. E se esses pacientes estivessem momentaneamente decididos a acabar com suas vidas? Ou ainda se eles tivessem passado por um transtorno familiar qualquer? Essas patologias tem soluções médicas, que não morte assistida. Nesses casos, como avaliar a real necessidade da morte?

Me surpreendeu a luta do Dr. Morte, foi um homem de fibra, sem dúvida, um homem que acreditava em seu trabalho e no beneficio que ele traria pra um determinado grupo de pacientes, não há o que se discutir quanto a suas atitudes, um homem incrível, com um ideal e toda disposição para lutar por ele.

Mas quanto a morte assistida, se fosse eu, um familiar, não sei dizer exatamente quanto a minha posição, não é fácil ver um ente querido sofrendo, sem previsões de cura, mas com certeza, também não é fácil vê-lo decidir pela morte; qual a garantia de que aquela enfermidade não teria sido confundida com uma outra, como citei acima, a depressão por exemplo, uma doença traiçoeira que pode se desenvolver com sintomas de qualquer outra doença.

É uma decisão difícil, principalmente por que quem sofre não enxerga possibilidades de melhora, ela está dominada pelo desânimo e sofrimento. Se fosse eu quem estivesse no lugar de um desses pacientes, certamente teria esgotado todas as chances de melhora, antes de procurar um procedimento dessa natureza, mas, se fosse pra terminar meus dias sem perspectiva alguma, optaria pela morte assistida, sem sofrimento no procedimento e sem mais sofrimento na vida.

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