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A Bioquímica

Por:   •  7/12/2023  •  Relatório de pesquisa  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  42 Visualizações

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RESENHA

Nos primeiros parágrafos os autores traçam um paralelo entre a anomia, (ausência de normas) categorizada por Durkheim como uma patologia social, componente típico da organização complexa das sociedades modernas, tendo como marca, o individualismo.

     Mesmo sem carregar um pertencimento clínico segundo os autores, o uso do conceito de anomia, tem surgido em alguns estudos contemporâneos em psicanálise, justificando em muitos desses estudos a transferência desse conceito para entender alguns sintomas e repensar a prática na clínica, muitas vezes o indivíduo e afetado não somente pelo que é subjetivo, mas também pelo que é de ordem coletiva, social.

     Outros socialistas enxergam esse conceito e atrelam a sociedade não como um enfraquecimento, mas ao contrário disso, o veem como uma forma de fortalecimento.

      Na abordagem clínica o uso articulado e conceitualmente duplo, tanto de Durkheim, quanto de autores socialistas contemporâneos, sobre anomia, evidenciando pontos de convergência que acabam coincidindo, tanto na abordagem clínica, quanto na sociologia, trazendo assim para a clínica os sintomas produzidos pela anomia, mas com um olhar diferenciado, não mais para os aspectos da lei, mas sim, para os efeitos pulsionais do sofrimento psíquico.

      Em nossa sociedade, podemos ver que, alguns conceitos de anomia daquela época, estão bem implícitos em nossa sociedade atual. Podemos presenciar tal conceito, instalado de uma forma muito consistente e persistente, provocando uma situação patológica na sociedade, onde observamos o aumento crescente da violência e da criminalidade e a crescente taxa de suicídio.

       Ao nos depararmos com nossa sociedade em uma busca de satisfação de seus desejos, o excesso de individualismo, numa completa perda de referências, juntamente com a fragilidade de algumas instituições, levando o indivíduo a um sentimento de desamparo e solidão, ocasionando em uma sociedade com um grande sofrimento psíquico.

        O individualismo, é visto pelos autores como uma doença da sociedade moderna, fruto de um processo urbano, ocasionando a falta de solidariedade, imposta pela divisão de trabalho acaba por promover uma diferenciação, ou discriminação entre os indivíduos, rompendo assim o modelo de solidariedade influenciado também pela economia. Aponta ainda, uma correlação entre os números de suicídios com a economia e suas diversas fases, como também o grande número de divórcios, fatores para contribuição do aumento de suicídio.

        Na mediação de conflitos as leis que regulam tais conflitos provocados por tanta desigualdade e injustiça social deveria ser iguais para todos.

                 

       

     

       

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