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Bancada de MICRO - Caso Clínico

Por:   •  3/2/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.030 Palavras (9 Páginas)  •  77 Visualizações

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Nota[pic 3][pic 4]

Alunos (as):        Matrícula:

                                    Eduardo Nascimento Silva                                                         2019108565[pic 5][pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10]

        Felipe Harrison Gomes Agra        2019108895

Laboratório: Análises Clinicas        Curso: C.biológicas Turma: 8AM        Turno: Manhã        

Preceptor (a): Andrezza Moreira        Registro do Conselho:   15162        

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Coqueluche em adulto: relato de um caso

Euardo Nascimento Silva, Felipe Harrison Gomes Agra

PALAVRAS-CHAVES: Bordetella Pertussis, Coqueluche, Tosse Convulsa.

  1. INTRODUÇÃO

    A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria. Ela está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, tranqueia e brônquios. Ela pode também ser conhecida como tosse comprida, tosse ruidosa, tosse convulsa ou tosse com guincho, sendo uma doença infecciosa aguda, imunoprevenível e altamente contagiosa, causada pelo coco-bacilo gram-negativo Bordetella Pertussis.

    Relato de caso de coqueluche em adulto de 55 anos, diagnosticado pelo quadro clínico compatível, pela cultura e reação em cadeia da polimerase (PCR) de material coletado com swab alginatado do nasofaringe, com o auxilio dos demais exames adicionais. Conclui-se, após revisão da literatura médica, que este caso serve de alerta para o fato de que a proteção vacinal da infância se perde após alguns anos, sendo importantes os reforços durante a idade adulta, já que esta é uma doença considerada reemergente, que provoca grande sofrimento e complicações sérias, principalmente em adultos e nas crianças pequenas.

  1. DESCRIÇÃO DO CASO

     Paciente masculino, 50 anos, preto, aposentado. O paciente Relatou o inicio dos sintomas há 15 dias com

quadro de resfriado comum, e foi evoluindo com tosse seca intensa, convulsiva e quintosa, que se

apresentava como um ruído inspiratório em forma de guincho. Esses sintomas estavam associados a vômitos e

pioravam quando o paciente ia dormir. Eram crises que causavam dores intensas, que deixavam o paciente em

estado de quase desmaio e em risco de lipotimia. O paciente relatava temor de vir a sofrer queda de

proporção perigosa durante esses episódios. Não havia febre, diarreia, anorexia, dispneia ou sibilância e tampouco

história prévia semelhante.

Figura 1- Identificação das manifestações clínicas apresentadas pelos casos de coqueluche, Rio Grande do Norte, Brasil, 2011-2014

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Fonte -  6 Cad. Saúde Colet., 2017, Rio grande do norte, 25 (4): 453-459

Paciente não tabagista, não etilista, sem relatos de tuberculose, exposição a poeiras, uso crônico de

medicamentos, drogas ilícitas ou contato com pessoas com quadro semelhante ao seu. Após ter sido tratado para

infecção respiratória na sua cidade de origem, sem melhora clínica, foi encaminhado ao consultório para

avaliação pneumológica. Ao exame físico, estava em bom estado geral, sem adenopatias axilares ou

supraclaviculares palpáveis, acianótico, anictérico, afebril, eupneico, sem hipocratismo digital. Ausculta pulmonar

e cardíaca normal. Pressão arterial normal, exame cardiovascular e do abdome sem particularidades. Tórax

simétrico, sem abaulamentos e/ou retrações, expansibilidade torácica preservada e simétrica. Investigação

laboratorial: hemograma com 15.000 leucócitos, sem desvio, hemoglobina de 15,9 g/dl e hematócrito de 50,4%,

VSG normal. Rx de Tórax normal. Função renal preservada e glicemia normal. Diante desse

quadro clínico, solicitamos cultura e PCR de material colhido com swab alginatado do rinofaringe para Bordetella

pertussis. Enquanto esperava o resultado desses exames, foi-lhe prescrito azitromicina. Esses exames foram ambos

positivos. Não foi solicitado pesquisa de adenovírus e clamídia devido à positividade da cultura e PCR. Com o

correr dos dias, a intensidade e o número de crises de tosse convulsa foi reduzindo paulatinamente e, após 2 meses,

o paciente estava assintomático.

 Foi solicitado o exame clinico de hemograma completo, colesterol, EAS, exame de bacilocópico onde foi dado o resultado:

                                                             VALOR OBTIDO

REFERENCIAL

Hematrócito                                                      50,4%

Hemoglobina                15,9

40% a 54%

(13.50 a 18)   g/dL

VCM        85.3        

82.0 a 94.0     fL

HCM                                       27.3

C. H. C. M        31.9

R. D. W                14.7

27.0 a 33.0     pg

32.0 a 37.0     g/Dl

11.0 a 16.5     %

Plaquetas        239

150 a 450       mil/mm³

Neutrófilos        57        4247

Eosinófilos        1        75

        

Glicose

Resultado ................... 104

Valor de Referência:

Prematuro: 20-60

 RN : 40-60

 Crianças : 60-100

Adultos : 60-99

Creatina                0.87

Tligicerídios

Resultado ................... 65

        

Leucócitos                                                        15000

Colesterol

Resultado ................... 47

EAS                                          Negativo

Baciloscopia de raspado intradérmico           Negativo

0,6 – 1,2 mg/dL

Valor de Referência:

 Ótimo : < 150

 Moderado : 150 a 199

 Elevado : 200 a 499

 Muito elevado: > 500

5000 a 10000/ mm3

Valor de Referência:

 Baixo : < 40

 Desejavel: > 59

...

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