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COMUNICAÇÕES

Por:   •  30/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.191 Palavras (5 Páginas)  •  342 Visualizações

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Introdução

A comunicação oral “passa” do aparelho fonador humano ao ouvido humano. Esta passagem compreende três aspectos: o fisiológico que está vinculado ao estudo das sensibilidades às variações de frequência, de intensidade e de periodicidade das ondas sonoras, o psicolinguístico (receber uma mensagem oral é o mesmo que categorizar seus componentes gramaticais, semânticos, simbólicos e estilísticos; esta categorização se dá a partir da cultura e da experiência do leitor), e por fim o aspecto psicológico vinculado aos problemas de atenção e de personalidade.

São abordadas no trabalho algumas técnicas de comunicação oral e seus elementos assim como características.


Comunicação oral

Comunicação oral é simplesmente uma forma de usar a linguagem para comunicar-se; estabelece-se entre duas ou mais pessoas e o meio pela qual se transmite é o ar, sem fazer uso da escritura, signos, sinais ou gestos, utilizando apenas a voz.

É uma forma particular de se usar a linguagem e o processo mediante o qual transmitimos e recebemos dados, idéias, opiniões e atitudes.

A comunicação oral só é possível:

  • Se o emissor da mensagem não ultrapassar certos limites fisiológicos precisos (que variam de acordo com os indivíduos e as situações);
  • Se a mensagem for identificável, isto é, se suas condições de emissão permitirem o reconhecimento de um código comum ao emissor e ao receptor;
  • Se o contacto psicológico se mantiver de ambas as partes, isto é, se o emissor prender a atenção do receptor e se este (o emissor) adaptar seu comportamento às condições particulares da comunicação.

Técnicas de comunicação oral

Existem técnicas que nos permitem ter uma boa comunicação oral. Algumas destas são as seguintes:

Contacto visual

Olhar directamente para os membros do público (não por cima das suas cabeças, não para onde acha que eles devem estar, não apenas para um lado). Olhe para os olhos das pessoas, estabeleça contacto. Isso ajudá-lo-á a perceber que está a falar para pessoas e não para um grupo de monstros. E o próprio contacto humano fá-lo-á sentir-se mais à vontade. Terá igualmente um aspecto positivo porque o público tomará isso pelo gesto de uma pessoa que está pronta a começar, mas é suficientemente delicada para verificar se o público também está.

A voz

Quando falamos formalmente, precisamos de acrescentar colorido e interesse ao que estamos a dizer.

Use as suas capacidades para acrescentar ênfase, para exprimir os seus sentimentos acerca do assunto. Se se estiver a falar numa sala grande tem de se aumentar o volume de forma a conseguir maior alcance, e de o fazer conscientemente.

O mais importante, porém, em matéria de tom de voz,não é o seu ajustamento à situação externa, mas a possibilidade de variá-lo a serviço da expressão do pensamento. É assim que o tom deve crescer ao pronunciarmos palavras de grande importância na frase (ênfase).

Pausas

Usa-se pausas para pontuações.

Quando alguém fala, sabe mais ou menos o que vai dizer e sabe quando chegou ao fim de um grupo de ideias e vai começar com um novo grupo. Mas o público não sabe.

Se tivermos uma ideia importante a transmitir e desejamos que os ouvintes se lembrem dela, é fundamental que dediquemos o tempo suficiente para destacar. Devemos ter em mente que as pausas são imprescindíveis para a transcrição clara de ideias, mas é extremamente importante que saibamos que as pausas para a transcrição de pensamento, geralmente, são mais longas do que as pausas para a pontuação, mas não tão longas ao ponto de tornar o discurso tendencioso.  

As pausas possuem um papel complexo na elocução:

  • Permitem o mecanismo regular da respiração, enquanto se fala (ordem fisiológica);
  • Dão oportunidade ao desenvolvimento de um pensamento que se formula à medida que se exterioriza (ordem mental);
  • Possibilita ao auditório acompanhar a exposição, fornecendo-lhe um grupo de ideias relativamente simples de cada vez (ordem comunicativa);
  • Estabelecer um balanço rítmico na elocução (ordem rítmica ou fonética).

Articulação

É de extrema importância falar de modo a ser compreendido facilmente, isso envolve o uso correcto dos órgãos da fala.

Ao articular bem as palavras, permitirá maior percepção por parte do público e conseguirá atrair a sua atenção.

Para comunicar de forma eficaz, é necessário falar com clareza, para transmitir domínio sobre o assunto referido.    

O uso de palavras complexas ou de difícil compreensão desmotivam o público, isto é, a sua voz pode ser forte e audível mas se estiver proferindo palavras complexas, o público não se sentirá motivado em ouvi-lo. Falar demasiado rápido também dificulta a compreensão.

Se o pretendido é falar com clareza de modo a cativar o público, fale devagar e articulando cada sílaba.

Modulação

Quando falamos com ênfase, ajudamos o auditório a entender a mensagem. Mas se conseguirmos também uma boa variedade no volume, no ritmo e no tom da voz, nosso discurso será muito mais agradável. Além disso, revelar-se-á o que se sente a respeito do assunto.

        A voz humana é um instrumento maravilhoso e extremanente versátil. Quando usada de maneira correcta, pode dar vida a um discurso, mexer com as emoções e motivar a agir.

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