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Diabetes

Por:   •  17/4/2015  •  Resenha  •  1.282 Palavras (6 Páginas)  •  325 Visualizações

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Diabetes de Mellitus

Resumo

O nosso corpo se alimenta de açúcar, que dentro do organismo é chamado de glicose. Essa glicose é transportada pelo sangue e distribuída para todas as células do nosso organismo, onde nossas células transformam essa glicose em energia. Essa energia é necessária para podermos viver, ou seja, andar, correr, falar, respirar, etc. Mas para isso acontecer, a glicose precisa entrar no interior da célula, e ela só consegue entrar com a ajuda de um hormônio chamado insulina, que é produzida pelo nosso organismo. Quando nosso organismo deixa de produzir a insulina ou produz em quantidades insuficientes, a glicose não consegue entrar na célula, e fica no sangue, causando a doença chamada Diabetes, esse aumento no nível de açúcar no sangue denominamos de Hiperglicemia.

Introdução

Diabetes de Mellitus compreende um grupo de causas e manifestações clinicas, tendo como denominador comum o aumento da glicose no sangue, na maioria das vezes, de produção diminuída ou alterada de insulina pelo pâncreas e/ou alterações na ação da insulina, ocasionando modificações no metabolismo de proteínas, gorduras e glicose.

O pâncreas é um órgão localizado na cavidade abdominal, atrás do estomago sendo responsável pela produção de insulina. A insulina é produzida pelas células beta do pâncreas e tem como função primordial transportar a glicose para o interior das células que é importante para impedir que a glicose no sangue ultrapasse 160 à 180mg/dl após a alimentação, armazenar glicose no fígado e músculos na forma de glicogênio, que é uma reserva de glicose, que pode ser utilizada nos períodos prolongados de jejum e durante atividades físicas, intervir na fabricação de tecido gorduroso e participar no crescimento ósseo, muscular e de vários órgãos.

Tipos de Diabetes

Diabetes Tipo 1: O pâncreas não produz insulina (perda da função das células beta), insulino-dependente.

Ocorre principalmente em crianças e adolescentes, mas adultos podem ser diagnosticados com esse tipo de diabetes.

Diabetes Tipo 2: A insulina produzida pelo pâncreas não é suficiente ou não age de forma adequada para diminuir a glicemia.

É mais comum em adultos e particularmente nos obesos acima de 40 anos de idade e em pessoas que tem familiares com diabetes tipo 2.

Diagnostico de Diabetes

O diagnostico em pessoas com sintomas como poliúria (aumento no volume normal de urina), polidipsia (excessiva sensação de sede), polifagia (fome excessiva), nictúria (necessidade de urinar a noite), emagrecimento, associados a uma dosagem de glicose no sangue elevada, não apresenta dificuldade, pois são característicos dessa condição.

Porém, a pessoa não apresenta sintomas clínicos evidentes e existe a suspeita de diabetes, faz-se necessária uma investigação laboratorial para confirmação da doença.

Glicemia em jejum:

Valores normais: até 100 mg/dl (miligramas por decilitro)

Glicemia de jejum alterada: de 100 a 125 mg/dl, em duas ocasiões distintas, é feito dois exames em dias diferentes.

Glicemia pós- prandial: 2 horas após ingestão de glicose

Valores normais: inferior a 140 mg/dl

Glicemia pós- prandial alterada: igual ou superior a 200 mg/dl

Tolerância à glicose diminuída: entre 140 e 200 mg/dl

Glicemia realizada à qualquer hora do dia: feitas em laboratório ou com glicosímetros

São testes realizados em campanhas de detecção de diabetes na população

Valores da glicemia em mg/dl Diagnostico sempre a ser comprovado pelo clinico conduta

Até 140 Sem alteração nenhuma

De 140 a 200 Suspeita de diabetes Fazer curva glicemica

Acima de 200 Presença de diabetes Providenciar tratamento clinico

Fatores que precipitam o aparecimento do diabetes

Existem algumas situações que, por atuarem de alguma forma na produção ou na ação da insulina, favorecem, nos indivíduos predispostos, o aparecimento de diabetes. Destacam-se: obesidade, infecções, gravidez (diabetes gestacional), emoções fortes, estresse, envelhecimento, uso de alguns medicamentos por tempo prolongado.

Hiperglicemia, hipoglicemia, cetoacidose diabética e comas.

Hiperglicemia: é o aumento de glicose no sangue.

A glicemia, medida por meio de fitas, sensores e aparelhos (glicosímetros), poderá ser executada pelo próprio paciente ou por seus familiares, sem muitas dificuldades. É um método de escolha para o ajuste de medicamentos, objetivando a redução da glicemia. Pode ser feito das seguintes formas:

• Em jejum e antes das principais refeições (almoço e jantar).

• Em jejum e 1 ou 2 horas após as principais refeições.

Todo portador de diabetes, durante o controle rotineiro com glicosímetros, ao detectar aumentos da glicemia, deve fazer a si próprio as seguintes perguntas:

• Tomei o medicamento corretamente?

• Apliquei dose de insulina menor que a necessária?

• Parei de tomar medicamentos ou aplicar insulina?

• Exercitei-me menos que o habitual?

• Comi mais que o programado nas refeições?

• Estou com alguma infecção?

• Tive algum transtorno de ordem emocional (estresse, nervosismo, depressão).

Após responder a estas perguntas, pode-se encontrar o motivo da hiperglicemia.

Hipoglicemia: significa baixa da glicose no sangue. ( valores menores que 55mg/dl)

Ocorre de forma súbita, apresentando vários sintomas como, sensação de desmaio, fraqueza, palidez, sudorese, visão turva, sonolência, convulsões e coma.

Quando reconhecidos esses sintomas, podem ser combatido imediatamente com açúcar puro, açúcar

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