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Fungos - Abordagem Bibliográfica sobre Candidíase, Histoplasmose, Pneumocistose e Criptococose

Por:   •  18/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  7.724 Palavras (31 Páginas)  •  398 Visualizações

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Universidade do Estado do Pará[pic 1]

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Curso de Graduação em Enfermagem

Componente curricular: Bioquímica

Jéssica Rayane de Miranda Costa

Lis Gomes Rodrigues

Maria Carolina Carvalho Cruz

Monike Karina Macedo Soares

FUNGOS

Belém

2018

Jéssica Rayane de Miranda Costa

Lis Gomes Rodrigues

Maria Carolina Carvalho Cruz

Monike Karina Macedo Soares

FUNGOS

Trabalho entregue como critério avaliativo e requisito de Bioquímica realizado pelos discentes da Segunda Série/ Bloco II do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará.

                Docente: Walber

Belém

2018


1 RESUMO

 

O presente texto trata-se de um resumo da patogenia de alguns fungos comumente encontrados na natureza, mas quando entram em contato com o organismo humano, podem ocasionar diversas micoses. Existem várias classificações das micoses, este trabalho abordará três dessas classificações, sendo elas: Micoses Cutâneas, Endêmicas e Oportunistas.

A micose cutânea abordada será a candidíase, causa principalmente pelo fungo cândida albicans, este microrganismo habita a flora normal do ser humano, porém quando há um desequilíbrio biológico há invasão e proliferação desses protozoários causando infecções que podem acometer a pele, a cavidade oral, esôfago, vagina, pênis e sistemas do corpo humano, sendo que esta é a forma mais grave da doença, com altos índices de mortalidade.

A micose endêmica abordada será a histoplasmose, causada pelo fungo histoplasma capsulatum. Este fungo é considerado dimórfico, pois quando encontrado no solo apresenta formas de bolores, e quando encontrado nos tecidos do hospedeiro apresenta formas de leveduras. A histoplasmose ocorre por meio da inalação de conídeos presentes na natureza, principalmente onde fezes de aves e morcegos se acumulam.

Dentre as micoses oportunistas abordadas neste trabalho, serão duas, a pneumocistose e a criptococose.

A pneumocistose é causada pelo fungo pneumocystis que é um tipo de pneumonia em pessoas com condições clinicas debilitantes e com função imunológica comprometida, principalmente em pacientes portadores do vírus HIV. Raramente causa doença em imunocompetentes, mas pode atingir pacientes com outros tipos de imunossupressão como tumores malignos, tratamento antineoplásico, receptores de órgãos transplantados.

A criptococose é causada por duas espécies do fungo Cryptococcus, o Cryptococcus Neoformans e o Cryptococcus Gattii, ambas espécies causam o mesmo tipo de infecção e doença, o diferencial entre elas é o habitat natural de cada uma, sendo a primeira espécie causada por inalação de propágulos infectantes oriundos de solo com excretas de aves ressecadas, e a segunda espécie por inação de poeira doméstica que contenha esse fungo, ou poeiras de ocos de troncos de árvore que caem no solo e ao evaporarem, formam propágulos infectantes também.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Na mente de muitas pessoas, a palavra “fungo” invoca a imagem de velhos sapatos mofados, pão mofado ou infecções da pele descritas por nomes pitorescos como “pé-de-atleta” ou “prurido do jóquei”. Com efeito, os fungos exerçam uma importante influencia na saúde e no modo de vida das pessoas em todo o mundo. Causam amplas aspectro de doenças clínicas, incluindo desde problemas cosméticos simples até infecções sistêmicas potencialmente letais. Além disso, desempenham um importante papel ao degradar os materiais orgânicos na natureza; por outro lado, são também economicamente destrutivas e estragam alimentos e tecidos. Por fim, os fungos são utilizados comercialmente em muitas fermentações e produzem derivados dos hormônios esteroides e antibióticos, como a penincilina. (SCHAECHTER, et al., 2009)

Dentre as várias doenças fúngicas existentes, esse trabalho buscou as referências da Candidíase, Histoplasmose, Pneumocistose e Criptococose.

De todas as cepas de fungos que estabelecem seus lares nos seres humanos a mais prolífica é o cândida albicans porém existem outras espécies como C. tropicalis, C.glabatra, C.kruei, C parapsilosis,C. kefyr, Cguilliermondii, C.lusitanae, sua residência favorita é o trato gastrointestinal da boca ao reto. O trato geniuritário e órgãos genitais femininos também são seus locais preferidos. A convivência com os fungos começa cedo, as crianças tem seu primeiro contato com a Candia  no canal genital ou então adquirem através de beijos das mães. Cerca de 90% tem um teste positivo de pele para cândida albicans. (SCHAECHTER, et al., 2009)

Com o advento da AIDS, nas décadas de 80 e90, centenas de casos de histoplasmose foram observados entre os portadores dessa síndrome, passando ter esta micose um lugar de destaque entre as doenças fúngicas vistas em nosso meio. Atualmente, em áreas endêmicas tem sido a micose sistêmica mais comum entre indivíduos infectados pelo HIV (DAHER et al.,2006). Referente a esse aspecto, é perceptível que a histoplasmose embora seja endêmica, o fungo causador da doença apresenta um comportamento oportunista em pacientes com depressão da imunidade celular, sobretudo pacientes com AIDS.

A pneumocistose é uma infecção oportunista causada pelo Pneumocystis Carinii (PC). Frequente em pacientes imunodeprimidos acomete, principalmente, aqueles com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) (TOMIO, 2005). Nesta conjuntura, é notório que o pneumocystis atinge sobretudo pacientes imunocomprometidos, principalmente indivíduos HIV positivos, além de estar associado a outros tipos de imunossupressão como tumores malignos, receptores de órgãos transplantados e aqueles que realizam tratamento quimioterápico contra o câncer.

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