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Tipagem Sanguínea Cumbs

Por:   •  29/6/2021  •  Relatório de pesquisa  •  3.654 Palavras (15 Páginas)  •  206 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC

CURSO DE BIOMEDICINA

FRANCIELLE FERRARI FLORIANO

LUIS ANTONIO ROSSO MORONA

MARCUS DUARTE

MIGUEL LUIZ GAVA

PAULO CÉSAR DOS SANTOS

SUELEN CITTADIN JACINTHO

TIPAGEM SANGUINEA

COOMBS INDIRETO

PCR

FATOR REUMATÓIDE

FEBRE REUMÁTICA

VDRL

CRICIÚMA, 2019


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÂO        3

2        OBJETIVO        4

3        REFERENCIAL TEÓRICO        5

4        MATERIAIS E MÉTODOS        6

4.1        MATERIAIS E REAGENTES        6

4.2        PROCEDIMENTO        6

5        RESULTADOS E DISCUSSÃO        7

6        CONCLUSÃO        8

7        REFERÊNCIAS        9


1 INTRODUÇÃO

1.1 TIPAGEM SANGUINEA

A tipagem sanguínea é realizada para identificar o grupo sanguíneo de um indivíduo e está relacionada à presença ou a ausência de antígenos que estão presentes na membrana dos eritrócitos (hemácias).

É amplamente utilizada para testar a compatibilidade entre doador e receptor em casos de transfusão sanguínea, pois é crucial para que o procedimento seja efetuado com sucesso.

1.1.1 sistema sanguíneo abo

As transfusões sanguíneas são praticadas desde antes do século XIX, mas os resultados quando um indivíduo recebia sangue, tinham tanto chances de êxito quanto de falha. Em casos de falha, o paciente vinha a óbito quando recebia o sangue reposto. Esta probabilidade de acerto e falha demonstrava que havia uma relação de compatibilidade e incompatibilidade entre os sangues do doador e do receptor.

No início do século XX, o médico austríaco Karl Landsteiner realizou experimentos com diferentes amostras de sangue e criou o sistema de grupo sanguíneo ABO, que é considerado o mais importante dentre os sistemas de grupo sanguíneos conhecidos até hoje.

Landsteiner misturou gotas de sangue de diferentes pessoas e chegou a diferentes resultados, onde algumas amostras não apresentavam reações aparentes e outras apresentavam alterações que podiam ser observadas visualmente – o sangue formava pequenos aglomerados/grumos.

A formação dos grumos se dá pela aglutinação das hemácias, que ocorre pela reação do antígeno presente na membrana da hemácia (aglutinogênio) e dos anticorpos presentes no plasma (aglutinina). Quando amostras de sangue de diferentes grupos sanguíneos são misturados, provocam uma reação antígeno-anticorpo, aonde o anticorpo irá reagir contra o antígeno presente na hemácia, provocando a aglutinação.

Indivíduos que possuem o sangue do grupo A, apresentam o aglutinogênio a em suas hemácias e a aglutinina anti-b em seu plasma. Caso este sangue seja misturado com o de um indivíduo que apresente o sangue do grupo B (que possui aglutinogênio b e aglutinina anti-a), a aglutinina anti-b irá reagir com o aglutinogênio b e a aglutinina anti-a irá reagir com o aglutinogênio a.

Indivíduos que apresentam o sangue AB apresentam os antígenos a e b na membrana de suas hemácias e não possuem aglutinina, sendo considerados então os receptores universais. Já indivíduos que tem o sangue do tipo O não apresentam antígenos, mas possuem os dois tipos de aglutinina (anti-a e anti-b) em seu plasma, sendo considerados então os doadores universais.

1.1.2 fator Rh

Em 1940, Landsteiner e Wiener descobriram o sistema de grupo sanguíneo chamado de fator Rh. Foram realizadas experiências com amostras de sangue do macaco do gênero Rhesus (por isso o nome do fator ser Rh) injetadas em coelhos, aonde o sangue do coelho produziu anticorpos para combater as hemácias presentes no sangue do macaco. O soro proveniente do sangue dos coelhos foi testado então em amostras de sangue humano. Em 85% das amostras ocorria hemaglutinação e nos 15% mostrava-se normalidade.

Concluiu-se então que as hemácias apresentavam o então chamado fator Rh, aonde o indivíduo pode ser positivo ou negativo – positivo para pessoas que apresentam a reação e negativo para os que não apresentam. Indivíduos Rh- não possuem os anticorpos anti-Rh no plasma, se efetuada uma transfusão de sangue que contem o anticorpo (Rh+), a produção de anticorpos será então estimulada pelo organismo do indivíduo. Caso ocorra outra transfusão, os anticorpos agora produzidos irão destruir as hemácias positivas doadas, tendo um resultado fatal.

1.2 COOMBS INDIRETO

É utilizado na investigação de anticorpos irregulares presentes no soro do paciente, quando o mesmo é colocado em contato com hemácias conhecidas (hemácias de triagem com fenótipo conhecido). Faz parte dos exames de triagem pré-transfusional, no acompanhamento de gestantes Rh negativas com prévia sensibilização e determinação de antígenos eritrocitários, não evidenciados por aglutinação direta (por exemplo, variantes fracas de Rh (D), antígenos Duffy, Kell, Kidd etc). Utilizado também na triagem de anemias hemolíticas. Interpretação clínica: A presença de aglutinação e/ou hemólise em qualquer das etapas indica a presença de anticorpo irregular cujo tipo pode ser avaliado de acordo com a fase do teste em que se detectou positividade

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