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A DANÇA E O SÍNDROME DE DOWN

Por:   •  4/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.685 Palavras (15 Páginas)  •  432 Visualizações

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ALEXANDRO DE SOUZA SANTOS

JOSÉ JAPHET DOS SANTOS VELOSO

JORGE LUIZ CARVALHO

VINICIUS LEITE DE OLIVEIRA

MARCOS VINICIUS CARDOSO DA SILVA

METODOLOGIA DO ENSINO DA ATIVIDADE RÍTMICA E DANÇA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E SAÚDE

        

Portfólio apresentado por Alexandro de Souza Santos, José Japhet dos santos veloso, Jorge Luiz Carvalho e Vinicius Leite de Oliveira, com o seguinte tema: Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança Educação Física Escolar e Saúde. Do curso de Educação Física III semestre da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral

Professor orientador: Prof. Túlio Moura; Prof.ª Patrícia Proscêncio; Prof.ª Eloise Werle de Almeida; Prof.ª Alessandra Begiatto Porto; Prof.ª Luana Conti.

JEQUIÉ/ BA

INTRODUÇÃO

Este trabalho trata da temática das possibilidades de inclusão de pessoas com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física na escola de ensino regular, a partir da compreensão de que é por meio da educação que começamos a quebrar os paradigmas e os preconceitos impostos pela sociedade, tornando de grande importância à qualificação tanto dos professores quanto da própria comunidade escolar para que saibam lidar com a temática da inclusão.

A inclusão social de pessoas com deficiência é uma questão muito complexa e cada vez mais crescente. Dentre as cromossomopatias humanas, a Síndrome de Down (SD) é a mais frequente, porém ainda é socialmente vista com preconceitos, mitos e indagações. Sabe-se que esse processo, desafia os sistemas sociais a realizar mudanças fundamentais em diversas esferas da sociedade. A inclusão de crianças com Síndrome de Down pode ser uma atitude que gere novos pensamentos e transformações sociais. Compreende-se portanto que a escola é um espaço social de promoção de mudança sociais.

Este trabalho fala também da dança que é um conteúdo que pode ser tratado em diversos níveis escolares, apesar de que seus aspectos expressivos se confrontam com as formalidades técnicas para a sua execução. Porém quando se trata de um ambiente escolar, vemos a dança como um grande instrumento para conseguirmos elevar o padrão cultural dos educandos, sabendo que a dança como arte consegue encontrar os seus fundamentos na própria vida, concluindo isso em uma expressão particular e não em um movimento artístico. Partindo do problema de que a dança é pouco familiarizada no ambiente escolar, o maior objetivo deste trabalho é demonstrar e refletir sobre a importância de socializar os conteúdos da dança, buscando elevar o padrão cultural dos educandos. Até porque o que impregna problematicidade a um problema é a necessidade, portanto, a essência do problema é a necessidade

Fizemos também uma entrevista com o professor de uma determinada escola situada em Jequié Bahia, onde ele respondeu um questionário.

A Dança enquanto conteúdo da educação física escolar.

A dança está inserida como conteúdo nas escolas como prática pedagógica sistematizada, e é através desses movimentos corporais que nos faz refletir a importância desse processo de aprendizado na produção de conhecimento a ser digerido nos espaços escolares considerando as possibilidades, exigências e limitações no processo de formação curricular, mas ela é pouco valorizada por ter conhecimento próprio e uma linguagem expressiva especificada, o reconhecimento de atividade extracurricular. Entretanto a dificuldade em algumas escolas por não ter disponível um espaço físico adequado para as intervenções e a aceitação da dança como conteúdo curricular para alguns alunos principalmente de maior idade e do sexo masculino deixando todo processo de aprendizado muito limitado.

No que se refere à questão estrutural, quando pensamos em dança, automaticamente, imaginamos uma sala ampla, com piso liso e espelhos por todos os lados, e acompanhada de um som de qualidade – da mesma forma que, tratando-se de esportes, pensamos em quadras sem buracos, com cobertura e demarcação de todas as modalidades esportivas. Essa, sem sombra de dúvidas, não é a realidade das escolas públicas estaduais. O interessante, porém, é que, apesar da estrutura indesejada das quadras, continuamos a tratar o conteúdo esportivo, com seus limites, é claro, e o mais intrigante é que a quadra virou sinônimo de aula de Educação Física. É importante reconhecer ainda que, em muitas escolas, nem quadra existe, ficando as aulas restritas a espaços como pátio, ruas ou praças. Podemos, portanto, perguntar: Não é mais fácil conseguir uma sala do que uma quadra, desde que a estrutura da sala seja menos exigente que a da quadra? E por que não ampliarmos nossa estrutura física para além da quadra, com salas de dança e ginástica? Não queremos aqui fazer uma elucubração e sim mostrar que o espaço físico deve ser pensado como um desafio constante para se obter uma Educação Física que amplie suas referências de conhecimento. O espaço físico/arquitetônico das escolas é estruturado com base nas proposições pedagógicas; logo faz-se necessário uma reflexão ampliada da escola e, especificamente, da Educação Física, a fim de redimensionar esse espaço.

Quanto ao conhecimento “dança” nos cursos de formação em Educação Física, podemos observar um avanço significativo nos currículos. A disciplina Rítmica, anteriormente apresentada por eles, nem sempre era obrigatória para os homens. Hoje, no entanto, existem cursos que possuem tanto a disciplina Dança quanto o futebol para alunos/as. Se considerarmos que o futebol, também, não era obrigatória para mulheres – e, por incrível que pareça, ainda existem cursos que mantêm essa referência –, a diferenciação se tornará ainda mais clara: o futebol está marcadamente nas aulas, seja de professores ou de professoras, mas a dança não. Apesar de reconhecer nesse fato uma consequência da questão cultural, temos de confrontá-la. Se admitirmos a dança como conteúdo, teremos de recorrer a ela, assim como recorremos aos demais conteúdos como sendo importantes para a formação das crianças e adolescentes.

Existe uma discussão sobre as aulas orientadas por profissionais com formação não específica em dança. Esse aspecto precisa ser mais bem discutido no interior dos cursos de formação, porque a não apropriação do conhecimento sobre a dança tem sido um forte argumento dos profissionais. Questiona-se, também, a metodologia usada por esses profissionais no processo de ensino– aprendizagem. Não fazemos o mesmo percurso dessa discussão, pois, dessa forma teríamos de defender que só os profissionais licenciados em Dança, poucos em nosso país, estariam aptos a oferecer aulas desse conteúdo no espaço escolar. O que nos preocupa é reconhecer com que elementos os profissionais de Educação Física estão se aproximando do trato da Dança nesse espaço!

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