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A Inclusão Da Criança Down Na Escola Regular

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Por:   •  8/7/2013  •  6.091 Palavras (25 Páginas)  •  878 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE

CENTRO DE EDUCAÇÃO - CED

Curso de Pedagogia

Disciplina: Monografia

Professora: Tarcileide Bezerra

Aluna: Paula Lianny Sousa Mota

A inclusão da criança com síndrome de Down na escola regular

Fortaleza- Ceará

2013

SUMÁRIO

Resumo

Introdução

Capítulo I - As pessoas com deficiência ao longo da história da humanidade

1. Período da Idade Antiga

2. Período da Idade Média

3. Período da Idade Moderna

4. Período da Idade contemporânea

Capítulo II - A inclusão como paradigma educacional

1. Fundamentação legal da inclusão escolar de alunos com síndrome de Down

2. Conceituando a educação inclusiva

3. Diferença entre inclusão e integração no âmbito escolar

Capítulo III - A inclusão de crianças com síndrome de Down na escolar regular

1. Definindo a síndrome de Down

2. Fatores Biológicos

3. Características físicas e cognitivas da criança com síndrome de Down

4. A criança com síndrome de Down e a sociedade

5. A inclusão da criança com síndrome de Down no sistema regular de ensino e o papel do professor frente á inclusão

Conclusão

Referências Bibliográficas

Capítulo I - As pessoas com deficiência ao longo da história da humanidade

1. Período da Idade Antiga

Embora sobre a Antiguidade Clássica (século VIII a. C.) não traga na literatura muitas referências quanto as pessoas com deficiência, é sabido que em Esparta crianças com deficiências físicas ou mentais eram consideradas sub-humanas, o que legitimava sua eliminação ou abandono. Portanto, pode-se dizer que não existia nenhum processo de interação com tais indivíduos.

2. Período da Idade Média

Na Idade Média (século V a XV d.C.) os deficientes começam a escapar do abandono e da exposição, passando a ser acolhidos em conventos ou igrejas sob a ambivalência castigo x caridade. Merecem asilo cujas paredes convenientemente isolam e escondem o incômodo ou inútil.

As estruturas sociais eram definidas por leis divinas, sob o domínio da Igreja Católica, em que qualquer idéia ou pessoa que pudesse atentar a esta estrutura teria de ser exterminada. A Inquisição Religiosa bem cumpriu esse papel, quando sacrificou como hereges ou endemoniados milhares de pessoas entre elas, loucos, advinhos, alucinados e deficientes mentais.

3. Período da Idade Moderna

Na Idade Moderna (século XV a XVIII d.C.), o homem passa a ser entendido como animal racional, que trabalha planejando e executando atividades para melhorar o mundo dos homens e atingir a igualdade através da produção em maior quantidade. Com o surgimento do método científico iniciam-se estudos em torno das tipologias e com elas a mentalidade classificatória na concepção das deficiências, decorrente do modelo médico, impregnadas de noções com forte caráter de patologias.

Na Reforma Luterana (século XVI d.C.), o tratamento dado aos “ditos”imbecis, idiotas e loucos não se diferencia muito da Inquisição Católica, eles permanecem com uma ética carregada de culpa, porém com responsabilidade pessoal. A explicação reside na visão pessimista do homem, entendido como uma “besta demoníaca”, quando lhe vem a faltar a razão ou ajuda divina.

4. Período da Idade Contemporânea

Na Idade Contemporânea (teve inicio no século XVIII d.C.), o problema crucial é o próprio homem na sociedade. Não é o método de pensar dedutivo, não é a associação entre fé e razão, não é trabalho, não é a técnica, mas sim o homem na sociedade o conteúdo central de questionamento deste período.

Com base nesta compreensão, as atitudes para com as pessoas com deficiência se modificam nesta nova sociedade, na medida em que vão sendo oferecidas oportunidades educacionais e de integração social até chegar aos dias atuais, em que sua integração se efetiva ou está em vias de se concretizar.

O termo Síndrome de Down surgiu em 1866, com Jonh Langdon H. Down, o mesmo denominou “mongolismo” as alterações físicas e cognitivas que eram decorrentes da trissomia no par de cromossomos 21.

Em 1959, Jerôme Lejeune descobriu que a causa da Síndrome de Down era genética, pois até então a literatura relatava apenas as características que indicavam a Síndrome.

Na década de 1980, importantes movimentos em favor dos direitos civis provocaram iniciativas em torno da integração da pessoa com necessidades especiais na sociedade. Na prática, o rompimento com os modelos segregadores (ruptura essa não efetiva) resultou em iniciativas voltadas à integração no âmbito escolar.

Capítulo II - A inclusão como paradigma educacional

1. Fundamentação legal da inclusão escolar de alunos com síndrome de Down

O Brasil tem um conjunto de normas que garantem proteção absoluta para quem tem Síndrome de Down: direito à educação e oportunidades de desenvolvimento iguais.

Em 1961, se promulgou a primeira Lei de Amparo ao Excepcional: Lei Federal 4.024 do Ministério da Educação (MEC), que fixou as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, começou-se a considerar a possibilidade de atendimento aos

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