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A Dança na Educação Física

Por:   •  31/10/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.879 Palavras (8 Páginas)  •  429 Visualizações

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  1. DESENVOLVIMENTO

1º PARTE – A Dança enquanto conteúdo da educação física escolar.

A dança sempre fez parte da vida humana e antes mesmo do homem falar ele se expressava corporalmente por meio da dança ritualística buscando aproximar-se das forças da natureza. Tavares (2005, p. 93) explica que existem indícios de que o homem dança desde os tempos mais remotos. Todos os povos, em todas as épocas e lugares dançaram para se expressar.As danças primitivas eram executadas pelos homens das cavernas e seus movimentos ficaram registrados na arte rupestre, isto é, em desenhos gravados em rochas e paredes das cavernas. Com o passar dos anos, a dança foi sendo cada vez mais conhecida e valorizada. Atualmente, é um importante conteúdo de ensino e aprendizagem nas aulas de Educação Física escolar, no entanto, é pouco explorado, ou ainda é desenvolvido de forma descontextualizada.

O trabalho com este conteúdo na escola, muitas vezes, se restringe as apresentações em festividades escolares, “as dancinhas”, ou seja, coreografias elaboradas exclusivamente pelos professores a serem incorporadas de forma “mecânica”, as quais não têm significado para os alunos, pois são tratadas de forma superficial.

    Ressaltamos aqui a importância da dança como patrimônio histórico cultural da humanidade e como linguagem artística que possibilita o desenvolvimento da criatividade, de uma forma de expressão poética de ideias, sentimentos, visões de mundo.

A dança como conteúdo escolar inserido nas aulas de Educação Física pode ser trabalhada em vários aspectos trazendo benefícios para o educando emocionalmente, fisicamente, intelectualmente e socialmente, auxiliando de maneira positiva a construção do conhecimento do individuo em relação a cultura corporal do movimento, a promoção da saúde e o resgate de aspectos históricos e sócio cultural.A inclusão da dança como um conteúdo a ser tratado na escola deu-se, sobretudo, por meio da compreensão de que a dança é uma manifestação cultural, social e corporal com potencialidades educativas. Nesse sentido, é importante que os professores de Educação Física estejam preparados para objetivar o conteúdo da dança na escola contribuindo para a aquisição do conhecimento sobre as verdadeiras características e benefícios que ela pode trazer para o desenvolvimento integral do aluno.Entretanto, ainda é possível perceber a ausência da dança nas escolas devido à barreiras como: falta de conhecimento e preparo dos professores de Educação Física com relação ao conteúdo dança, falta de recursos materiais e de espaço físico para realização das aulas. Embora haja diversos aspectos a serem explorados na Educação Física através do conteúdo dança, no contexto atual constata-se que muitos professores sentem dificuldades no trato pedagógico com o tema. Alguns profissionais optam por não trabalhar a dança em suas aulas, por não saberem como interagir com este conteúdo e/ou por não considerar a dança tão importante para o desenvolvimento dos alunos quanto os outros conteúdos da Educação Física.Contudo, é preciso refletir esta prática, pois os alunos não podem ser prejudicados aprendendo apenas aquilo com o que sues professores tem mais afinidade, ou os mesmos conteúdos em todos os anos escolares. Deve-se, portanto, explorar ao máximo as vivências corporais possíveis.

O Brasil é um país que tem na sua cultura popular expressões significativas, que possibilitam inúmeras oportunidades de aprendizagem através de músicas, danças e festas populares. É por meio dessas variedades culturais que os alunos poderão conhecer as qualidades do movimento expressivo, a intensidade, duração, direção, capacidade de construção, autonomia.   A dança favorece a melhora do rendimento dependendo da base formativa do aluno, e o trabalho se torna eficiente quando desenvolvido sem a preocupação com a coordenação geral, com a faixa etária ou provocando movimentos naturais do individuo.

A dança é uma atividade que envolve o indivíduo de forma global, nos aspectos físicos, psicológicos e sociais, podendo ser praticada regularmente, prevenindo o sedentarismo e aumentando a qualidade de vida das pessoas.a prática da dança como atividade física regular tem ganhos psicológicos, emocionais, além de melhorar o sistema cardiovascular e respiratório, aumentar a circulação sanguínea, manter a pressão arterial controlada, ativar o sistema linfático, liberar endorfina, proporcionar fortalecimento muscular, auxiliar no emagrecimento, melhorar a coordenação motora, minimizar a depressão, aumentar a autoestima, possibilitar a disciplina, recuperar a confiança, reduzindo a tensão e a timidez.

2º PARTE - Alunos com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física

 A SD é ocasionada por uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, cada pessoa possui 46 cromossomos, sendo, 23 do pai e 23 da mãe, em um total de 23 pares, no caso da SD, há um aumento da quantidade de cromossomos formando-se 47 e este a mais, é o cromossomo 21, por isso também conhecida como trissomia 21 (LEJEUNE, 1958). Também conhecido como disfunção cromossômica. Existem outras formas de SD conhecidas como mosaico, quando a trissomia está presente somente em algumas células, e por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo.  A deficiência mental caracteriza-se por um funcionamento mental abaixo da média, que se manifesta no período de desenvolvimento e se caracteriza pela inadequação da conduta adaptativa (SILVA; FERREIRA, 2001). Essa é uma das principais características da SD, sendo moderada, variando em cada indivíduo.

  Pessoas com SD possuem características físicas semelhantes, porém seu desenvolvimento se dará pela carga genética, e pelo ambiente em que vive, ou seja, estímulos extrínsecos e intrínsecos. Tais características devem ser consideradas por profissionais que atuam com pessoas que tenham esta síndrome, para que se promova um desenvolvimento adequado destes indivíduos, os direcionando a autonomia. Ter uma deficiência mental, não o torna incapaz de se desenvolver, o mesmo se da dentro de suas possibilidades, respeitando as limitações inerentes da síndrome. Muitas vezes por falta de conhecimento e informações, pessoas confundem deficiência mental com doença mental (NADER, 2003), construindo um conceito errôneo gerando o preconceito, que interfere de forma significativa no desenvolvimento de indivíduos com SD.

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