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A Disciplina de Bioquímica e Farmacologia

Por:   •  19/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  513 Visualizações

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CRISTIAN FERRARI

PORTFÓLIO (ATIVIDADE 1)

Atividade de Portfólio 7ª semana da Disciplina de Bioquímica e Farmacologia, professor MS. Cesar Augusto Bueno Zanella.

 

Curitiba

2017


A importância do pH para o bom funcionamento do corpo humano, quais pHs encontramos em nosso organismo e como esses diferentes pHs são mantidos, para que o corpo fique equilibrado.

Nos dias de hoje, manter uma ótima saúde, não é uma prioridade para as pessoas, e isso resulta em hábitos alimentares, que originam as doenças dos tempos modernos. A maioria das pessoas está levando um estilo de vida que compromete o bom funcionamento do organismo. Isso é resultante da dieta praticada e também outros fatores como falta de informação sobre o assunto, estresse, falta de exercício físico, poucas horas de sono (ou noites mal dormidas), cigarro e álcool. Sintomas como cansaço, dores de cabeça, depressão, nervosismo, irritações de pele, insônia, má circulação, dores nas articulações, cólicas, prisão de ventre são sinais de acidez (Acidose). Isso revela que o pH esta caindo, e o  corpo está ficando ácido.

O que é o pH? O nível de pH é uma medida de acidez ou alcalinidade, numa escala de 0 a 14, sendo que zero é totalmente ácido e 14 totalmente alcalina. Sete é o valor de pH neutro. O pH do sangue humano deve ser ligeiramente alcalino (7.35-7.45) abaixo ou acima dessa faixa surge sintomas e ate mesmo doenças que afetam sobremaneira o nosso organismo. Um pH de 7,0 é considerado neutro. Abaixo de 7,0 é ácido e acima de 7,0 é alcalino. Segundo o Doutor Robert Young, o excesso de acidificação no organismo é a causa de todas as doenças degenerativas. Quando o equilíbrio do pH é rompido, e o corpo começa a produzir e armazenar resíduos mais ácidos e tóxicos do que o tolerado, então se manifestam as várias doenças, devido a alteração do equilíbrio (Homeostase).

“O organismo funciona melhor em um pH levemente alcalino, entre 7,3 e 7,4. Nessa faixa, a absorção de nutrientes e a eliminação de toxinas é mais eficiente”, explica a nutricionista funcional Helouse Odebrecht (SC).  Claro que não é possível eliminar os ácidos da alimentação completamente, até porque existem produtos naturais e nutritivos com esse efeito no organismo. A proporção sugerida, segundo Helouse, é 70% de alcalinos e 30% de ácidos. Estabelecer esse equilíbrio sem ajuda de um especialista não é nada fácil. Até porque não tem como fazer escolhas levando em conta o sabor dos alimentos. Por exemplo, o limão, que é extremamente ácido, mas essa fruta, assim como a laranja e o abacaxi, estimula a alcalinidade, segundo a profissional.

Uma dieta predominantemente ácida vai acabar sobrecarregando os rins, o fígado e os pulmões que irão deixar de eliminar 100% dos resíduos ácidos resultantes do metabolismo das células. O que acontece é uma retenção de resíduos ácidos, e para evitar, como consequência, que o pH do sangue se altere, o organismo vai reter os radicais livres no espaço intersticial, como vasos sanguíneos e tecido conjuntivo, até o momento de poder elimina-los  do corpo, e se esse armazenamento indesejado de resíduos metabólicos ácidos se mantiverem por algum tempo e se forem aumentando, então aí acontecerão os problemas e irão surgir as doenças, porque as células estarão vivendo em um meio ácido. Vale dizer que vários cientistas têm se debruçado, nos últimos anos, sobre os efeitos que uma alimentação mais ácida, comum no mundo industrializado, tem sobre o corpo e a saúde das pessoas, como os refrigerantes de cola, que têm um pH de 2,5, o que é extremamente ácido. O conceito de maior destaque em uma dieta alcalina é que a alimentação rica em açúcar, aditivos químicos, amido, farinha branca, laticínios e carne vermelha do mundo moderno têm colaborado para acidificar nosso sangue. Isso dificultaria a absorção de nutrientes e a eliminação de toxinas, gerando inflamação e predispondo o organismo a doenças, como excesso de peso, osteoporose, pedras nos rins, câncer, dores nas costas, diabetes do tipo dois, problemas cardiovasculares e de memória. “O importante, mesmo, é eliminar produtos industrializados, como congelados, comida pronta, farinha branca, açúcar, refrigerante e leite e derivados em excesso”, resume a nutricionista. E caprichar no consumo de frutas e vegetais. “Uma alimentação alcalina tem o mesmo princípio e objetivo da alimentação baseada na medicina chinesa tradicional, ou seja, seguir uma alimentação menos ácida para restaurar o equilíbrio do pH sanguíneo”, compara a nutricionista funcional Mariana Duro (SP).

O pH do sangue deve se manter estável em torno de 7,36. Uma variação significativa do pH do sangue poderia trazer vários problemas e levar mesmo à morte. Por isso nosso organismo faz o que for preciso para manter o pH do sangue equilibrado mesmo que isso implique sacrificar órgãos e tecidos o que dará origem as doenças dos tempos modernos. Hipócrates (460 a.C. - 370 a.C.) disse: que teu alimento seja teu medicamento e que teu medicamento seja teu alimento. Existe ainda outra frase sábia que diz: nós somos o que comemos. Portanto se estamos com o pH ácido, devemos  iniciar imediatamente uma dieta alcalina, lembrando que alcalino é o oposto de ácido, a única maneira de alcalinizar nosso corpo e equilibrar o pH (seguindo orientações de um Nutricionista). pH equilibrado é sinônimo de organismo saudável e boa saúde.

Segundo os especialistas, o excesso de ácido no organismo pode ser constatado por meio de um exame de urina. O resultado, somado aos dados clínicos do paciente, hábitos de vida e consumo alimentar relatado, dão uma ideia do cenário a ser reequilibrado coma dieta. “Uma acidez sanguínea pode se refletir na diminuição de absorção de diversas vitaminas e minerais, além de um desequilíbrio enzimático, hormonal e de imunidade. Dessa forma, pessoas que estejam com um pH mais ácido podem apresentar cansaço, maior potencial inflamatório, dificuldade de recuperação muscular pós-treino, queda de cabelo, maior aparecimento de infecções do trato respiratório (rinite e sinusite, por exemplo), alteração de peso e menor capacidade de concentração”, ilustra Mariana.

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