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AVC - Aprimoramento

Por:   •  27/5/2018  •  Artigo  •  1.322 Palavras (6 Páginas)  •  199 Visualizações

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Aprimoramentos como resultado do treinamento de força

Aprimoramentos no Desempenho físico

 Velocidade de marcha aumentada

Maior rapidez para repetição das transferências da cadeira para a postura ereta

Maior rapidez para subir escadas

 Maior força da extremidade inferior afetada

Sem efeitos adversos da espasticidade

Força total aumentada

Aprimoramentos nas Percepções

Maior nível de atividade no qual o indivíduo se sente confortável

Qualidade de vida aprimorada

Medidas melhoradas de deficiência global e de incapacidade

Autoconfiança melhorada

Capacidades funcionais percebidas melhoradas

Percepção de independência melhorada

Fisicamente inconveniente e emocionalmente muito frustrante. Para promover o aprimoramento e a manutenção a longo prazo de uma função específica orientada para as tarefas, as atividades que incorporam o aprimoramento de tarefas específicas devem fazer parte da rotina diária do paciente O ideal seria que os exercícios de falecimento e de endurance utilizados fossem muito semelhantes às tarefas ou aos componentes da tarefa que estão sendo treinados (isto é, especificidade do treinamento)

Os exercícios de fortalecimento específicos para determinado músculo ou grupo muscular constituem um componente crítico de qualquer programa de treinamento relacionado as tarefas. Por exemplo, para melhorar a marcha, o treinamento relacionado às tarefas envolve estratégias capazes de aumentar a força a coordenação a capacidade de sustentação do peso do membro inferior afetado e a flexibilidade e outras estratégias que proporcionem a oportunidade de uma prática intensiva e repetitiva, como a caminhada numa esteira rolante.

Como resultado de programas relacionados às tarefas devidamente elaborados, a velocidade da marcha e a endurance, a produção de força, a passagem da posição sentada para a ereta e o equilíbrio na posição vertical e ao andar melhoram e, além disso, os pacientes relatam que estão se sentindo melhor e mais confiantes. Os programas relacionados às tarefas podem ser executados durante um programa de reabilitação formal assim como independentemente em casa e podem incluir as seguintes atividades:

  • Alcançar objetivos localizados além do comprimento dos braços na posição sentada
  • Passar da posição sentada para a ereta a partir de cadeiras com alturas variáveis
  • Andar para cima e para baixo, para a frente e lateralmente sobre uma superfície plana e na direção de blocos com várias alturas
  • Realizar elevações dos calcanhares na posição ereta
  • Alcançar objetos na posição ereta, incluindo no assoalho com a base de apoio confinada
  • Realizar flexão e extensão recíprocas das pernas na posição ereta
  • Erguer-se de uma cadeira, percorrer uma pequena distância e retomar à cadeira
  • Caminhar em uma esteira rolante
  • Caminhar sobre várias superfícies e obstáculos
  • Caminhar sobre superfícies inclinadas e escadas

Treinamento de Marcha na Esteira Rolante

Cerca de 70% dos pacientes hospitalizados agudamente em virtude de um acidente vascular cerebral não conseguem caminhar sem ajuda após um AVC. Muitos dos que recuperam a capacidade de deambular sem assistência física ainda continuam incapacitados em virtude da pouca velocidade da marcha e só conseguem percorrer pequenas distâncias com paradas freqüentes. A longo prazo, a precariedade nas habilidades de deambulação resulta em redução na participação nas atividades comunitárias, perda da independência e isolacionismo. O treinamento na esteira rolante após AVC é benéfico para o aprimoramento da mecânica da marcha. Para os pacientes incapazes de caminhar sozinhos por causa da acentuada fraqueza muscular e coordenação precária, a assistência ou o apoio parcial do peso com a utilização de uma correia suspensa pode permitir que o paciente execute muitas repetições de um ciclo completo da marcha (Boxe 14.5). À medida que o paciente progride, o grau de apoio pode ser reduzido gradualmente, aumentando a sustentação do peso corporal. Por outro lado, a caminhada na esteira rolante com apoio nas barras laterais constitui uma modalidade segura e efetiva para o treinamento a longo prazo com exercícios aeróbicos nos pacientes com distúrbios leves a moderados de uma marcha hemiparética. Em comparação com a deambulação no solo, a natureza repetitiva do treinamento na esteira rolante permite que os pacientes hemiparéticos pós-AVC alcancem uma simetria mais normalizada da marcha, promove uma sincronização apropriada e uma velocidade constante da marcha e aprimora a eficiência motora grosseira (Boxe 14.6). Essa maior eficiência da marcha é importante, pois o dispêndio energético necessário para realizar a deambulação de rotina é elevado em cerca de 1,5 a 2,0 vezes nos pacientes hemiparéticos pós-AVC. Com o aprimoramento da eficiência da marcha, os pacientes toleram melhor as atividades de rotina da vida diária, experimentam menos fadiga global e melhoram sua percepção da qualidade de vida.

Outra estratégia de treinamento efetivo consiste na colocação de obstáculos no trajeto da caminhada ou em fazer com que o paciente caminhe sobre um terreno variável. Essas estratégias estimulam ainda mais a extensão e flexão de quadril e joelho assim como a manutenção do equilíbrio, porque forçam a execução de passadas mais longas e uma maior elevação das pernas.

Programas de Exercícios em Casa

Para os pacientes pós-AVC serem capazes de preservar os aumentos na função física conseguidos durante o processo de reabilitação aguda e a longo prazo será necessário que recebam educação e instruções para o exercício contínuo e o aprimoramento da atividade.

Além de manterem o nível de função física que alcançaram, os pacientes continuarão melhorando se aderirem aos melhores níveis de atividade e ao treinamento das habilidades após receberem alta dos programas formais de reabilitação. Sem diretrizes específicas para os exercícios em casa, porém, a maioria dos pacientes ficará relegada a um estilo de vida sedentário que não resulta apenas em recaída dos sintomas neuromusculares mas que exacerba também o risco de eventos cardiovasculares adicionais. Para uma melhora contínua e a manutenção da força, do equilíbrio e da endurance, o programa de exercícios em casa deve ser estruturado de forma a fomentar o uso mais freqüente das extremidades afetadas. Os exercícios de força e endurance já descritos podem ser integrados facilmente num programa de reabilitação caseira abrangente que possa incluir o seguinte:

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