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Atividade Sobre Alzheimer

Por:   •  3/12/2021  •  Trabalho acadêmico  •  963 Palavras (4 Páginas)  •  96 Visualizações

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Efeitos do exercício físico na doença de Alzheimer

Em idosos as frequentes falhas de memória têm como principal causa a Doença de Alzheimer (DA), fatores genéticos e o avanço da idade contribuem para o avanço progressivo da doença (FORLENZA, 2005, p.137-148; PAULA et al., 2009, p.188-194).

Além da perda de memória, outras funções cognitivas, motoras, e sociais do indivíduo também são afetadas na sua vida diária. O processo de aprendizagem de novas informações é interrompido e as já adquiridas anteriormente também se perdem. Dessa forma o indivíduo passa a ser dependente de outras pessoas, tornando-se incapaz de cuidar de sí (FORLENZA, 2005, p.137-148; INOUYE et al., 2010, p.1093-9).

Entre os sintomas no quadro de evolução do Alzheimer estão: variações de temperamento, mudanças na rotina de adormecimento, psicopatia, inquietação e não controle das funções motoras e psíquicas, ataques de ofensas e raiva.  Segundo estudos mortes em decorrência das complicações da doença ocorrem em até 15 anos após os primeiros sintomas (FORLENZA, 2005, p.137-148; ABREU et al., 2005, p.131-136).

Como forma de retardar a progressão dos distúrbios e sintomas da Doença de Alzheimer as intervenções não medicamentosas são as mais indicadas, pois envolvem os indivíduos a estimulação cognitiva, orientação para realidade e sentimentos de pertencimento e utilidade, um exemplo de intervenção completa com esses fatores é a atividade física regular (COELHO et al., 2009, p.163; COLCOMBE et al., 2003, p. 125; PETROIANU et al., 2010, p. 302-307).

Resumidamente a atividade física é qualquer movimento do corpo, resultante do gasto de energia do músculo, onde os fatores biopsicossociais e culturais são componentes determinantes na forma de expressar e interagir com o mundo. Dessa forma as danças, jogos, lutas, esportes e demais exercícios físicos são exemplos disso (OLIVEIRA et al., 2011, p.126-130; MARTELLI, 2013, p. 49-60).

Pesquisas apontam que idosos com DA que praticam com regularidade alguma atividade física, só têm resultados benéficos em suas funções fisiológicas, cognitivas, capacidades funcionais e motoras, melhorando sua qualidade de vida, influenciando na plasticidade do SNC, aumentando a atividade enzimática e metabólica, e por fim reduzindo assim a velocidade de progressão da doença.  Evitando a deterioração natural causada pelo avanço da idade como: a força muscular de MMII, ativação de unidades motoras, risco de queda, agilidade e equilíbrio, controle de atenção e vigilância, raciocínio e solução de problemas, tempo de reação, velocidade do movimento, padrão da marcha, pressão arterial, colesterol, coagulação e circulação sanguínea (PETROIANU et al., 2010, p. 302-307; OLIVEIRA et al., 2011, p.126-130; VITAL et al., 2010, p. 58-64; BRITO et al., 2011, p. 544-555; HERNANDES et al., 2010, 2011, p. 68-74, 533-543; CHRISTOFOLETTI et al., 2007, p. 149; MOREIRA et al., 2010, p.109).

REFERÊNCIAS

ABREU ID, FLORENZA OV, BARROS HL. Alzheimer Disease: correlation between memory and autonomy. Revista Psiquiatria Clinica. 2005;32(3):131-136. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rpc/a/Wc4DqNyF4kzbJP6ZWSm5y3D/abstract/?lang=pt Acesso em: 22 nov.2021

BRITO CJ, VOLP ACP, NÓBREGA OT, SILVA JÚNIOR FL, MENDES EL, ROAS AFCM, BARROS JF, CÓRDOVA C. Exercício físico como fator de prevenção aos processos inflamatórios decorrentes do envelhecimento. Motriz. 2011; 17(3):544-555. Disponível em: https://www.scielo.br/j/motriz/a/9MB7nB3cCLXqNSB4vbztQDs/abstract/?lang=pt Acesso em: 22 nov.2021

CHRISTOFOLETTI G, OLIANI MM, GOBBI S, STELLA F. Effects of motor intervention in elderly patients with dementia: an analysis of randomized controlled trials. Top Geriatr Rehabil 2007; 23(2):149-54. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK73671/ Acesso em: 23 nov.2021

COELHO FGM, SANTOS-GALDUROZ RF, GOBBI S, STELLA F. Atividade física sistematizada e desempenho cognitivo em idosos com demência de Alzheimer: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2009;31(2):163-70. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbp/a/5VfyTMKmNVnkYFRjqkpbKyS/abstract/?lang=pt 

Acesso em: 23 nov.2021

COLCOMBE S, KRAMER AF. Fitness effects on the cognitive function od older adults: a meta-analytic study. Psychol Sci 2003; 14(2):125-30. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12661673/ Acesso em: 24 nov.2021

FORLENZA OV. Tratamento farmacológico da doença de Alzheimer. Rev. Psiq. Clín. 2005;32(3):137-148. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rpc/a/RtsYhwfHPBmSvpXgJHzdVWs/?lang=pt 

Acesso em: 24 nov.2021

HERNANDEZ SSS, COELHO FGM, GOBBI S, STELLA F. Efeitos de um programa de atividade física, nas funções cognitivas, equilíbrio e risco de queda em idosos com demência de Alzheimer. Revista Brasileira Fisioterapia 2010; 14(1):68-74. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/20662 Acesso em: 25 nov.2021

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