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Campo Elétrico – Lei de Gauss

Tese: Campo Elétrico – Lei de Gauss. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/6/2013  •  Tese  •  2.567 Palavras (11 Páginas)  •  649 Visualizações

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Centro Universitário Anhanguera – Santo André

ATPS de Física III

Professor: Celso

Curso: Engenharia de Processos de Produção

Nome: Ra:

Alexandre Parize 5889165558

ETAPA 1

Campo Elétrico – Lei de Gauss

Passo: Pesquisar em livros da área, revistas e jornais, ou site da internet, noticia que envolvem explosões em fabricas que tem produtos que geram ou são a base de pó.

EXPLOSÃO DE PÓ

Mesmo pouco conhecida no Brasil as explosões de pó já ocasionam mais de 100 mortes em todo mundo gerando consequências danosas a vidas e ao patrimônio.

Pelo fato de muitas pessoas desconhecerem as características explosivas de alguns pós estes se tornam muito mais perigosos do que muitas outras substancias explosivas já conhecidas pela população como a pólvora, a gasolina e diversas outras.

Os locais mais propícios para o acontecimento do fenômeno são as indústrias de armazenamento e produção de cereais, fábricas de rações e farelos, instalações de recepção, secagem e armazenagem de grãos, além de locais de manuseio de pós de cortiça, açúcar, carvão, farinha, alumínio, magnésio etc.

Para que aconteça a explosão de pó é necessária à combinação dos seguintes fatores:

Combustível: pós-secos em suspensão com dimensões entre 0,5 a 10 mícron;

Oxigênio: mínimo de 12% de concentração no ar;

Concentração de pó no ambiente: É a quantidade de material em suspensão dentro de uma faixa passível de explodir, definida como Limites de Explosividade Superior e Inferior.

Fonte de ignição: gerada por um uma chama qualquer, descargas atmosféricas, uma faísca de solda, faíscas por fricção ou até mesmo descargas eletrostáticas.

Ambiente confinado: necessário a fim de se obter as concentrações ideais tanto do combustível como do comburente.

Medidas preventivas

- Realizar a limpeza periódica do local a fim de evitar o acúmulo de pó;

- Realizar manutenções periódicas em equipamentos eletro-mecânicos e em instalações elétricas;

- Não utilizar no manuseio do pó equipamentos que produzam faíscas, usar de preferência materiais plásticos;

- Aterrar todos os equipamentos a fim de impedir o acúmulo de eletricidade estática;

- Manter o produto em local fresco e bem ventilado, afastado do calor, faíscas ou chamas vivas;

- Instalar sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (para-raios);

- Treinar os funcionários quanto aos perigos inerentes ao pó e a cuidados a serem tomados (com equipamentos de solda, prática de fumar em ambientes de risco dentre outros).

- Projetar sistemas de iluminação apropriados aos ambientes com risco de explosão.

Riscos de explosões

As indústrias que processam produtos alimentícios e as unidades armazenadoras de grãos, apresentam alto potencial de risco de incêndios e explosões, pois o trabalho nessas unidades consiste basicamente em receber os produtos, armazenar, transportar e descarregar. O processo inicia com a chegada dos caminhões graneleiros e ao descarregar seu produto nas moegas, produzem uma enorme nuvem de poeira, em condições e concentrações propícias a uma explosão.

Os acúmulos de poeiras no local de trabalho, depositada nos pisos, elevadores, túneis e transportadores, apresentam um risco de incêndio muito grande. Isso ocorre quando, uma superfície de poeira de grãos é aquecida até o ponto de liberação de gases de combustão que, com o auxílio de uma fonte de ignição com energia, dá início ao incêndio. Além disso, a decomposição de grãos pode gerar vapores inflamáveis; se a umidade do grão for superior a 20%, poderá gerar metanol, propanol ou butanol. Os gases metano e etano, também produzidos pela decomposição de grãos, são igualmente inflamáveis e podem gerar explosões.

A poeira depositada ao longo do tempo, quando agitada ou colocada em suspensão e na presença de uma chama, poderá explodir, causando vibrações subsequentes pela onda de choque; isto fará com que mais pó depositado no ambiente entre em suspensão e mais explosões aconteçam. Cada qual mais devastadora que a anterior, causando prejuízos irreversíveis ao patrimônio, paradas no processo produtivo e o pior, vidas humanas são ceifadas ou ficam permanentemente incapacitadas para o trabalho.

Nos Estados Unidos, que estudam as explosões de poeira de grãos há mais tempo, recomenda-se que a concentração máxima de poeira de grãos no ambiente de trabalho seja de 4 g/m3 de ar. A faixa mais perigosa para gerar uma explosão, varia entre 20 e 4.000 g/m3 de ar. Se uma lâmpada de bulbo (incandescente) de 25 watts pode ser vista a 2 m de distância num ambiente empoeirado, isso significa que a concentração de poeira é inferior a 40 g/m3 de ar mas, mesmo assim, dentro do limite da explosividade. Foi criado nos Estados Unidos um equipamento experimental para testar poeiras explosivas, com sensores diversos que permitem conhecer as características das poeiras explosivas. Nesta página há, inclusive, uma simulação de explosão (clipe) com o dispositivo mostrado acima.

Para o trabalho em espaços confinados, existem pequenos aparelhos (como o da foto ao lado) que indicam a concentração de gases perigosos no interior dos silos (e demais espaços confinados), que dão segurança ao operário que vai adentrar esse recinto.

Há umas poucas REGRAS BÁSICAS a observar para ver se uma determinada poeira apresenta RISCO DE EXPLOSÃO:

> a poeira deve ser combustível;

>

...

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