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Critica Muito além do peso

Por:   •  21/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.042 Palavras (5 Páginas)  •  736 Visualizações

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CAMILA JULIÃO DOS SANTOS – 8010503

ATIVIDADE 11ª SEMANA

                                                                

Centro Universitário Claretiano

Bacharelado em Educação Física

Nutrição e dietética

Tutor Marcio Henrique Gomes

CURITIBA

2017

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO

Curso: Bacharelado em Educação Física

Disciplina: Nutrição e dietética

Tutor: Marcio Henrique Gomes

R.A.: 8010503

Aluno: Camila Julião dos Santos

Turma: DGEFB1601CRTA4S

ATIVIDADE

  • Desenvolver uma crítica sobre o filme apresentado, relacionado a artigos científicos.

A obesidade, é uma condição que atinge uma grande parcela da população levando estes a sofrer um impacto negativo em relação a saúde. O documentário Muito além do peso, apresenta o nível de obesidade infantil de forma assustadora, mostrando que crianças tem a saúde extremamente prejudicada, causada pela depressão, estresses, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, colesterol, alguns tipos de câncer, entre outras pandemias. Retrata o alto nível de açúcar contidos dentro de alimentos e bebidas industrializadas, onde o foco principal do vídeo foi retratar a grande influência da mídia destes alimentos sobre as cabeças das crianças. Porém acredito que poderia ter tido um maior enfoque sobre o nível de inatividade física destes e de outros fatores que independe da vontade destas crianças.

Como por exemplo, o fator socioeconômico, visto que alimentos saudáveis tem um preço muito maior que alimentos mais pobres em nutrientes, como os conhecidos fast foods. Segundo um estudo, Associação do status socioeconômico com obesidade, domicílios com muita baixa renda apresentam baixo consumo de gorduras e refrigerantes. Assim, pequenas alterações da renda familiar tendem a aumentar o consumo de alimentos considerados fatores de risco para obesidade. Produtos como frutas, legumes e verduras pesam no orçamento das famílias mais pobres, sendo que a disponibilidade de frutas, legumes e verduras é também menor nesses ambientes (VIEIRA, A. SICHIERI, R.). O estudo revela também, que a obesidade muitas vezes não está presente na população que habita em áreas mais pobres é devido ao nível atividade física, que estes tem, devido ao meio de locomoção ser muitas vezes só através de caminhadas.

Isto olhando para o perfil de pessoas com o um baixo nível socioeconômico, porém muitas pessoas com uma renda maior e que muitas vezes apresentam uma vida mais corrida, buscam comer comidas prontas e rápidas, fazendo com que o preparo pela própria comida vá se perdendo durante o tempo, visto que o preparo pela própria comida é muito mais saudável, diminuindo a quantidade de açúcar, sal e gorduras.

Sem contar que a maioria dos casos apresentados, os pais destas crianças também apresentam sobrepeso, assim as crianças já crescem com um hábito alimentar propenso a obesidade. Até porque a criança irá consumir aquilo que ela tem pra consumir, aquilo que elas vem os pais e as pessoas que convivem com ela consumindo, se os pais deem um bom exemplo e buscarem hábitos mais saudáveis consequentemente as crianças terão uma chance maior de não se tornarem obesas. Porém o documentário, mostra as diversas influências que essas crianças sofrem no decorrem da infância, e que provavelmente vá permanecer ao longo da vida adulta, visto que a cada cinco crianças obesas, quatro continuam na vida adulta. Um dos fatores da obesidade, é que embora existam fatores genéticos envolvidos na causa da obesidade, merecem destaque aqueles relacionados ao ambiente em que o indivíduo se desenvolve (SOUZA, A. ARANTES, B. COSTA, P.).

 Outro aspecto muito retratado no filme, é a enorme influência da mídia em cima das crianças, alguns dos entrevistados, acreditam que essas propagandas são válidas para haver um diálogo com seus filhos a fim de trabalhar esses fatores, já outros acreditam que esses tipos de propagandas anão deveriam existir, principalmente aquelas vinculadas a brinquedos, visto que as crianças querem consumir pelo brinquedo ou personagem. O que eu concordo, até porque muitas das informações contidas nestas não são verdadeiras. Contudo existe uma regulamentação da Anvisa 24/2010, que proíbe a utilização de imagens admiradas por crianças vinculadas a estes produtos de baixo teor nutricional, além de que as propagandas desse tipo deveriam vir com avisos sobre os perigos do consumo excessivo do produto, segundo o artigo políticas públicas de nutrição para o controle da obesidade infantil.

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