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DESINTERESSE DOS ALUNOS SOBRE DETERMINADAS DISCIPLINAS DE EXPRESSÃO CORPORAL E SONORA E A IMPORTANCIA DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

Por:   •  21/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.040 Palavras (13 Páginas)  •  458 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Por meio deste trabalho acadêmico, os integrantes relatam como os alunos de escolas públicas e estaduais se enquadram diante de determinadas disciplinas de expressão corporal e sonora, o foco em seus interesses e o que a disciplina representa para eles, como útil ou não. Investigando a fundo sobre o motivo de algumas instituições que não disponibilizam aulas de música, e/ou a carência do conteúdo de educação física, tornando as aulas vagas. Instigando também como o governo se coloca diante dessa situação, demonstrando o quão é importante o serviço social no meio educacional.

O motivo dessa pesquisa de campo é trazer à sociedade reflexões sobre o “porquê” dos alunos serem desinteressados, tanto quanto o governo, em aulas de expressão corpórea, opinião dos alunos, utilizando também das opiniões dos mestres e outras referências bibliográficas sobre o assunto, tentando desenterrar os múltiplos fatores que ocasionam o desinteresse e criando caminhos no qual o assistente social presente no âmbito da educação poderia interferir e modificar esse contexto.

A MÚSICA:

As instituições de ensino – escolas, propriamente dita – têm como critério desenvolver o conhecimento nos alunos, incitando à desenvolver o pensamento crítico, assim usufruindo de mecanismos didáticos para o conforto do docente como do aluno. Possuindo o objetivo de introduzir os alunos no meio social e estimulando o desenvolvimento social para poder se manifestar sobre conceitos presente no cotidiano, mas para haver funcionalidades é preciso introduzir nas instituições de ensino um mecanismo didático mais amplo e que ajude na operação cognitiva do aluno tanto como criativo, logo referimos a disciplina de música e seus conceitos físicos e sonoros, por exemplo, a onda sonora que propaga pelo ar e consegue produzir determinado som ou nota musical. Esse tipo de dinâmica ajuda o aluno a desenvolver a linguística, espacial ou corporal-cinestésica.

Mediante as ideias propostas no texto, foi realizada uma entrevista com docente de música, Rodrigo Paulo de Jesus – cursando “Licenciatura plena em Música”, na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Voluntário na Escola Municipal Evira Arruda, Sertãozinho.

"Qual a sua opinião sobre a música nas escolas? Porque ainda não são tão utilizadas?"

O ensino de musicalização na escola o pode contribuir para que o aluno melhore seus modos em sala e mesmo no recinto familiar, ajudando o aluno na sua formação desde o inicio do ensino fundamental, onde tudo começa.

Não é tão utilizada hoje por falta de recursos e professores que sejam mais capacitados e experientes no ramo, por ser uma matéria onde não se tem muito costume e habito para ser posta em pratica.

"Qual a intervenção do professor de música na educação do aluno?"

A intervenção do professor de música na educação do aluno é mostrando e desenvolvendo nele atos que as outras matérias possivelmente não teriam tanto aprendizado, tais como: respeito, concentração e raciocínio.

"Auxilia na formação do individuo?"

Auxilia na formação do ser, ensinando ele a muitas vezes como lidar com certas situações, como manter o equilíbrio em situações de nervosismo e ansiedade.

(RODRIGO PAULO DE JESUS. 2015 – Importância da música na educação)[1]

A seguir, uma noticia do ano de 2012 mencionando um projeto de inclusão da música como uma disciplina nas escolas do ensino fundamental e médio. Atualmente, em 2015, três anos após a noticia, é notável que as escolas não possuem autonomia para inserir a música como disciplina por conta de escassez de verbas do governo e condições adequadas para as aulas.

https://www.youtube.com/watch?v=5jzpIsYck3c

A EDUCAÇÃO FÍSICA:

Há também outra disciplina presente no Ensino Fundamental Ciclo 1, Ciclo 2 e Médio, que usufrui de um mecanismo didático amplo, é a Educação Física. Essa por sua vez, advém da evolução dos corpos a medida do tempo. A principio, a disciplina propriamente dita, era praticada em escolas militares, afim de preparar o exercito para a guerra, sob o caráter guerreiro, desenvolvendo principalmente a força e a destreza dos indivíduos.

Com o passar dos anos, a disciplina foi adequada para instituições de ensino, com a necessidade de preparar e educar os corpos. A Educação Física influência a promoção da saúde, uma vez que impede o sedentarismo. Incentivando o respeito e o companheirismo entre os alunos. Apologia a prática de exercícios físicos e principalmente ao apoio no esporte em si, uma vez que os respectivos alunos podem seguir esse tipo de carreira.

Entre tanto, a partir do momento em que os professores apresentam dificuldades em diferenciar os conteúdos ou fazem do uso didática tradicional de “soltar a bola”, o aluno acaba perdendo o interesse em praticar a Educação Física e acabar projetando o receio da disciplina nos esportes. A Educação Física vem perdendo seu espaço dentro do ensino. Assim, para os alunos, se tornando uma matéria maçante e repetitiva, quando não retratada como lazer.

Foi realizada uma pesquisa com alunos do ensino fundamental e ensino médio. A seguinte afirmação de Betti pode exemplificar toda a analise feita [3]

“[...] Estudos demonstram uma progressiva desmotivação em relação à Educação Física já desde o final do Ensino Fundamental (Caviglioli, 1976; Betti, 1986; Zonta, Betti & Liz, 2000). Os adolescentes adquirem uma visão mais crítica, e já não atribuem à Educação Física tanto crédito. A atividade física, central em suas vidas até 12 ou 13 anos, cede espaço para outros núcleos de interesse (sexualidade, trabalho, vestibular, etc.). No Ensino Médio, caracterizam-se dois grupos de alunos: os que vão identificar-se com o esforço metódico e intenso da prática esportiva formal, e os que vão perceber na Educação Física sentidos vinculados ao lazer e bem-estar."

(BETTI. M. Educação Física Escolar: Uma proposta de diretrizes pedagógicas) [4]

A respeito disso, realizamos uma pesquisa com o docente Paulo Cesar Silva, professor de educação física na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP).

“É muito importante que na

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