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Disfunções organicas

Por:   •  16/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  337 Visualizações

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EDUCAÇÃO FÍSICA BACHAREL

TELMA MARIA DE BARROS MARUCHI

1157745

Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde

Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pela Professora Marilia de Carvalho Almeida.

CAMPO GRANDE

2015

1) Quais os benefícios fisiológicos, bioquímicos e funcionais das atividades físicas e exercícios físicos para as doenças metabólicas?

São vários os benefícios que as atividades físicas e exercícios físicos trazem para pessoas com doenças metabólicas.

Para a obesidade os benefícios são:

Benefícios na Composição Corporal: distribuição e redução da gordura corporal; diminuição da gordura abdominal, que é um fator de risco de doença cardiovascular; diminuição da gordura visceral, regredindo a chances de desenvolvimento doenças hepáticas e renais; diminuição da massa gorda; aumento da massa magra.

Benefícios no Metabolismo: aumento do gasto energético total (GET), contri¬buindo para a manutenção e redução do peso; aumento da Taxa Metabólica Basal (TMB), que é a quantidade de calorias gasta em 24 horas; controle do perfil lipídico, diminuição do colesterol total (triglicérides e LDL) e aumento do HDL, afas¬tando o risco de doenças cardiovasculares; aumento da absorção e eliminação de nutrientes, colaborando para regulação e trânsito intestinal; controle de lipídios no sangue, diminuindo a inci¬dência de problemas cardiovasculares; controle de glicose diminuindo a ocorrência de sín¬drome metabólica e Diabetes tipo 2; regulação hormonal, com o aumento da absorção de nutrientes pelas células musculares a neces¬sidade da quantidade de insulina liberada pelo pâncreas torna-se menor, facilitando sua ação e di¬minuindo as chances do desenvolvimento da hipe¬rinsulinemia que é um preditor de Diabetes tipo 2; efeitos cardiovasculares; acréscimo do VO2 máx., que é a quantidade de oxi¬gênio em (ml/ minuto) que é captado durante a ati¬vidade física, melhorando a capacidade cardiovas¬cular e a oxidação de gorduras; controle da pressão arterial, auxiliando no trata¬mento ou diminuindo as chances de desenvolvi¬mento de hipertensão arterial; melhora da vascularização, diminuindo a resistên¬cia vascular periférica (inchaço e retenção hídrica nas extremidades periféricas – braços e pernas); diminuição da frequência cardíaca (bradicardia) e débito cardíaco, melhorando a eficiência do coração.

Benefícios para a Saúde Osteoarticular: Com a prática regular de atividade física e consequente¬mente diminuição de peso principalmente quando associado ao tratamento nutricional (dieta), as articulações são favorecidas diminuindo a sobrecarga e, portanto, dores e doenças inflamató¬rias como a artrite e a artrose.

Benefícios psicossociais: As atividades e exercícios físicos promovem alterações hor¬monais em nível de sistema nervoso que contribuem para a sen-sação de bem-estar e dever cumprido, causando a sensação de recompensa emocional promovendo o bem-estar. Outro aspecto importante está relacionado à melhora da autoestima e socialização (NEGRÃO; BRRETO, 2006).

Para a Síndrome Metabólica:

Redução de peso: o incentivo a inclusão de atividades físicas e programas de condicionamento auxiliam em 15 a 30 % do gasto energético diário, contribuindo pela redistribuição da composição corporal e diminuição da gordura abdominal, diminuindo a relação cintura quadril.

Melhora da resistência insulínica: promove maior cap¬tação de glicose promovendo uma eficiência ou sensibi¬lidade da insulina.

Controle bioquímico (dislipidemia e hiperglicemia): di¬minuição do colesterol, triglicérides e LDL e aumento do HDL. Controle. Contribui de forma significativa para o controle da glicose.

Controle da Pressão Arterial: praticantes regulares de atividade física portadores ou não de disfunções orgâ¬nicas, recebem o efeito hipotensor (diminuição da pres¬são arterial após sessão de exercícios), colaborando para os ajustes na pressão ou hipertensão.

Para a Diabetes tipo 1 e 2 são:

Para o tratamento do DM tipo 1 são usados como medica¬mento a insulina e os hipolipemiantes (medicamento para con¬trole de lipídios no sangue), a dietoterapia e o exercício físico. No tratamento do Diabetes tipo2 são usados os hipoglicemiantes orais (medicamento para controle da glicose), dieta com base na reeducação alimentar e também os exercícios físicos. O exercício físico como estratégia de tratamento do Diabetes tem dois prin¬cipais objetivos bem distintos:

Tipo 1: reduzir o uso de medicamentos combatendo seus efeitos colaterais e controlando o perfil lipídico afastando o risco de doenças cardiovascular.

Tipo 2: contribuir para redução de peso e adoção de um estilo de vida saudável.

Podemos destacar as seguintes adaptações (melhoras ou ajustes): Melhora da sensibilidade insulínica: com o aumento de fibras musculares ocorre a maior absorção de insulina diminuição seu uso, melhorando a qualidade de vida do paciente.

Aumento da densidade capilar: melhora da vasculari¬zação e circulação.

Controle do perfil lipídico: utilizando os ácidos graxos li¬vres como fonte de energia, diminui-se a probabilidade de doenças cardiovasculares, com isso promove o au¬mento do HDL (colesterol bom) e diminui triglicérides, colesterol total e LDL (colesterol ruim).

Melhora na função renal: a atividade física de forma aguda (após a sessão) aumenta a filtração de proteínas, diminuindo a sobrecarga dos rins no estado de repouso, podendo ser um aspecto favorável para evitar a nefro¬patia diabética.

Melhora cardiovascular: reduz as lesões endoteliais, controla a pressão arterial ou hipertensão e promo¬ve adaptações cardíacas, contribuindo para

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