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EF para população Especial

Por:   •  4/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.244 Palavras (5 Páginas)  •  544 Visualizações

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MARCELO WOICIECHOVSKI - 1160567

Atividade de Portfólio

CURITIBA
2017

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MARCELO WOICIECHOVSKI - 1160567


 

Atividade do Portfólio

Trabalho   apresentado  ao    Centro Universitário      Claretiano   para  a disciplina de Atividade Física Para Populações Especiais como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor Antônio Eduardo Ribeiro.    

CURITIBA

2017

ATIVIDADE DE PORTIFÓLIO : Atividade Física Para Populações Especiais

1) Mas, afinal, o que caracterizam os paradigmas histórico-sociais da exclusão, da segregação e da integração que, até hoje, influenciam nossas atitudes, costumes e hábitos cotidianos?

         A definição das características histórico-sociais das populações especiais são:    

        a) Paradigma da exclusão:  É conhecido como fase da negligência pela total falta de atendimento, a pessoa fica desprovida de qualquer atendimento relativas as condições básicas de vida como saúde, educação, moradia e convívio social. Esta condição extrema era predominante na Antiguidade, porem ainda hoje temos em esta realidade presente no âmbito escolar, esportivo, cultual, recreacional e saúde. Principalmente em países de terceiro mundo as condições de atendimento são precárias, o que provocam diversas exclusões onde podemos destacar a esportiva.

        Na antiguidade as pessoas com algum tipo de deficiências eram, em sua maioria, abandonadas morrendo por inanição ou perseguidos até a morte. A eliminação desta pessoa era justificada pela impossibilidade de atuação plena na sociedade. Na Grécia, a idolatria pela perfeição corporal não tolerava qualquer deficiência, eliminando inclusive recém nascidos considerados inadequados aos padrões ideais da época. O contexto econômico era preponderante onde o povo existia para servir os nobres, ou seja: sem cidadania.

        Na atualidade aparentemente a ações são mais sutis, contudo ocorrem em diversos cenários, pois não existem fortes políticas de responsabilidade social efetivas, que atendam amplamente as necessidades da população especial. Porem temos um avanço na formação dos profissionais da saúde que começam a ser preparados para compreender e atuar em prol desta população.

b) Paradigma da segregação:  este contexto é marcado no período da Idade Média e Moderna que por influência da Igreja atribuía a deficiência ao pecado, por ações demoníacas, bruxaria diminuindo a sobrevida dos portadores de deficiência. Pela crença cristã o extermínio não era tão enfática, porem evitava-se o convívio sendo locais como orfanatos, manicômios e outras instituições para atende-los, sobre a visão da salvação da alma. Surgindo assim as santas Casas de Misericórdia.

        No século 14 e 16 muda-se o contexto da deficiência como sobrenatural para o de doença, porem ainda mantinha-se a segregação. A partir do séculos 18 e 19 sinaliza-se o inicio do tratamento humanitário com a criação de hospitais psiquiátricos e instituições com cunho educacional para surdos e mudos. No século 20, nos EUA foram criados escolas com classes para entendimento ao público especial. Sob o contexto do pós-guerra, Segunda Guerra Mundial, e grande contingente de pessoal mutiladas, são criado programas de reabilitação e lazer.

        

        No Brasil em 1854 é fundado o  Imperial Instituto dos Meninos Cegos e 1857 o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos por D. Pedro II. Em 1926 em Porto Alegre fundou-se o  Instituto Pestalozzi para atender “deficiente mentais” e 1950 a AACD para atender as crianças com deficiência física. Também em 1957 fundado a primeira APAE – Associação de Pais e amigos do Excepcional.

c) Paradigma da integração:  este contexto iniciou na Europa e EUA a partir de 1960, impulsionando movimentos que davam os mesmo direitos de acessos e atendimento social iguais das pessoas com desenvolvimento típico. Com a declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes em 1975, estabeleceu-se direitos fundamentais para que as pessoas deficientes pudessem desfrutar de uma vida plena. No Brasil apenas a partir de 1988 começam a surtir efeito do direito constitucional da inclusão, para as pessoas com desenvolvimento atípico.

        A característica mais marcante deste paradigma é o acesso normal do atendimento social e educacional a todos. Promovendo as adaptações necessárias para acesso das pessoas deficientes a todos aparelhos sociais como escolas, bancos, etc. A partir da normalização do atendimento, tanto de pessoas com desenvolvimento típico quanto atípico, começam a definir um ambiente de igualdade.

2) Após fazer a descrição de cada paradigma, você deverá relatar um exemplo destes atendimentos nos dias atuais. Estes relatos podem abranger questões, sociais, recreacionais, esportivas, escolares, culturais e da saúde. Dê exemplos especificando cada um deles, descrevendo como e de que forma eles aconteceram ou estão acontecendo.

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