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Fichamento

Por:   •  29/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.329 Palavras (6 Páginas)  •  435 Visualizações

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AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

HEBERT OLIVEIRA ARAUJO

A QUÍMICA E O CONTROLE DE DOPAGEM NO ESPORTE

Fichamento apresentado no curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção de nota parcial da disciplina Bioquímica.

Orientadora: Prof.ª Ana Paula Gomes

Paripiranga

2016

1. CREDENCIAIS DO AUTOR        

Henrique Marcelo Gualberto Pereira: Doutorado em Química Orgânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004). Atualmente é Professor Adjunto do Instituto de Química - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Química Analítica e Toxicologia Analítica, com ênfase em Controle de Dopagem, atuando principalmente nos seguintes temas: Dopagem, Cromatografia Gasosa, Cromatografia Líquida, Análise de resíduos em matrizes biológicas e Espectrometria de Massas.

Monica da Costa Padilha: Doutorado em Química Orgânica pelo Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007). Farmacêutica formada pela UFRJ (2003), atualmente é professora adjunta do Núcleo de A Química e o Controle de Dopagem no Esporte | x Pesquisa de Produtos Naturais (NPPN) da UFRJ. Em 2000, sua carreira acadêmica iniciou-se como aluna de iniciação científica do Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (LADETEC – IQ – UFRJ) com projetos associados às técnicas cromatográficas e espectrometria de massas. Tem experiência na área de análise de resíduos, fármacos e / ou metabólitos em fluidos biológicos e cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas.

Francisco Radler de Aquino Neto: Nascido em 31/12/1948, natural do Rio de Janeiro, Químico, Professor titular do DQO-IQ-UFRJ, pesquisador 1ª do CNPq, pós-doutor nas Universidades Louis Pasteur, França e Cambridge, Inglaterra, professor visitante do Centro de bioquímica estrutural da UMBC, Baltimore, EEUU, teve sua vida acadêmica, desde o seu início em 1967, associada às técnicas cromatográficas e espectrometria de massas.

2. REFERÊNCIA BIBLIOGÁFICA

Pereira. H. M. G. Padilha. M. C. Aquino Neto. F. R. A Química e o Controle de Dopagem no Esporte. (Coleção Química no cotidiano, v. 3) – São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 2010.

3. CITAÇÕES DA OBRA

O esporte exerce papel fundamental na vida do Homem moderno. Mais do que isso, o esporte de alto rendimento movimenta quantias incalculáveis de recursos econômicos, podendo transformar a vida de uma pessoa de um minuto para outro. Entretanto, não há esporte de alto rendimento que seja “limpo” ou dissociado da atividade de controle de dopagem. (pag.11)

A ocorrência da dopagem foi demonstrada em vários segmentos da sociedade: estudantes, artistas, intelectuais, militares, desportistas e trabalhadores. Contudo, é no meio desportivo que ela sempre mereceu lugar de destaque. As razões para isso são mais socioeconômicas do que esportivas. (pag.15)

A análise do controle de dopagem no esporte se tornou um campo multidisciplinar de estudo, pois associa diversos conhecimentos que vão desde a Química Analítica e a Química Orgânica até as áreas da Farmacologia, Bioquímica e Fisiologia Humana. (pag.22)

A testosterona é produzida nos testículos, enquanto nas mulheres é produzida, em pequenas quantidades, nos ovários e na glândula adrenal, que se localiza acima dos rins e produz o hormônio adrenalina (aquele que faz o nosso coração pular nos filmes de terror). (pag.27)

O uso de produtos aparentemente produzidos com o objetivo de burlar o controle de dopagem chamou a atenção das autoridades esportivas. Infelizmente, fatos desta natureza parecem sugerir que possa ocorrer envolvimento voluntário ilícito, com o objetivo de aumentar massa muscular e ganhar força, aspecto fundamental em várias modalidades esportivas. (pag.35)

Durante os anos 70, os estimulantes do tipo anfetamina foram as principais drogas utilizadas para aumentar o desempenho no esporte. Esse fato pode ser explicado pelo uso de anfetaminas por soldados durante Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de aumentar o estado de alerta e seu desempenho. (pag.39)

“As drogas sintéticas são atualmente consumidas em festas raves juntamente com bebidas energéticas, um tipo de complemento nutricional.” (pag. 41)

O abuso desses fármacos estaria relacionado à tentativa de mascarar a dor, possibilitando ao atleta participar de uma competição mesmo tendo uma lesão física. Essa prática é altamente condenável, pois a realização de atividades físicas com a existência de lesão grave tende a piorar o estado físico do atleta, podendo levar no futuro a uma lesão permanente. (pag. 43)

“Dentre os efeitos adversos relacionados ao uso de narcóticos destacam-se a depressão respiratória e a dependência física e mental grave.” (pag. 44)

A urina é considerada o melhor material para o diagnóstico do abuso de drogas no esporte em função da facilidade de coleta, da garantia de evitar a adulteração e por se tratar de uma via de eliminação de todos os fármacos. Ela contém moléculas representativas de todas as substâncias presentes no organismo, sejam elas endógenas ou exógenas. (pag. 47)

4. TEXTO DISSERTATIVO

O livro mostra que o doping esteve presente desde a antiguidade, onde eram utilizadas substâncias alucinógenas retiradas de plantas e cogumelos, a fim de melhorar as capacidades físicas. Com o passar do tempo, o avanço tecnológico, aliado ao avanço da indústria farmacêutica e ciências do esporte, proporcionou considerável avanço nas formas de produção das múltiplas substâncias químicas utilizadas a fim de se obter um exagerado aumento de rendimento nas práticas corporais de alto nível.

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