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Fichamento do Artigo: A importância do planejamento das aulas para organização do trabalho do Professor em sua prática docente

Por:   •  28/10/2019  •  Resenha  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  295 Visualizações

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CASTRO, Patricia Aparecida Pereira Penkal; TUCUNDUVA, Cristiane Costa; ARNS, Elaine Mandelli. A importância do planejamento das aulas para organização do trabalho do Professor em sua prática docente. ATHENA - Revista Cienífica de Educação - v. 10, n. 10, jan./jun. 2008. Disponível em: <https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/download/0946952406?id=2536632>. Acesso em 6 out 2019.

        O artigo trata da importância do prévio planejamento das aulas, o que é fundamental para a obtenção de êxito e, consequentemente, resultados satisfatórios.

        Em primeiro lugar os autores discorrem sobre a história do planejamento, desde o início do século XX, durante a Revolução Russa (Comunista), quando começou a ser delimitado e definido e que depois, no mundo capitalista pós  2ª Guerra Mundial, passou a ser utilizado para a resolução de questões de maior complexidade.

        “A adoção do planejamento pelo governo teve uma adesão tão grande que as outras instituições sentiram-se motivadas e passaram a se preocupar com a importância do planejamento, uma vez que ele visava a suprir as necessidades de um comércio em ascensão que exigia uma nova organização. Com isso pode-se dizer que foi a partir desta época que o planejamento se universalizou”. (pg. 52)

        No Brasil, durante o regime autoritário, houve resistência por parte dos educadores em utilizar o planejamento porque este foi adotado no regime autocrático, que seguia um regime político, limitando a liberdade de ensinar.

        Nos anos que se seguiram, o planejamento continuou sendo utilizado de maneira precária, não desempenhando seu principal objetivo, a organização. Pelo menos até ser reconhecido como ferramenta essencial para subsidiar o trabalho do educador no seu cotidiano.

        Após essa introdução, os autores tratam da importância do planejamento e como ele deve ser estruturado e ter suas ideias e informações organizadas para uma melhor compreensão. Em seguida, os autores discorrem sobre os conceitos de planejamento, Plano Nacional de Educação, plano de curso, plano de aula, plano de ensino e Projeto Político Pedagógico (PPP), diferenciando-os, uma vez que costumam ser confundidos.

        Continuando, os autores ressaltam que o planejamento é uma espécie de garantia dos resultados, pois estes conceitos de cada planejamento orientam o educador na sua trajetória escolar. Seguem, ainda, apresentando as consequências de não planejar e afirmam que este ato de negligência pode apresentar resultados negativos ao trabalho do professor e este não conseguir alcançar os objetivos propostos para turma em determinado conteúdo.

        Para se realizar um bom planejamento faz-se necessário, primeiramente, conhecer a realidade dos alunos e também suas necessidades e interesses. O educador deve se preocupar em aperfeiçoar o ato político-social do planejamento, utilizando este em benefício de seus alunos, possibilitando a construção crítica dos conhecimentos, que possibilite uma aprendizagem significativa.

        A partir do momento em que o educador toma conhecimento das diversas fases do planejamento (objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação), ele é capaz de aplica-lo com sucesso.

        Os autores explicam que não existe uma única forma de planejar, e sim vários esquemas e modelos de planejamento que podem ser seguidos e adaptados de acordo com as necessidades do educador, pois cabe a ele escolher o modelo que melhor atende suas necessidades e a de seus alunos.

        Os autores concluem que o planejamento é um aliado do educador, uma vez que é por intermédio dele que se delineiam as ações para alcançar os objetivos ao longo de um período.

        “Outro aspecto importante abordado foi com relação ao fato de que o planejamento não deve ser usado como um regulador das ações humanas e sim um norteador na busca da autonomia, na tomada de decisões, nas resoluções de problemas e na escolha dos caminhos a serem percorridos partindo do senso comum até atingir as bases científicas” (pg. 60).

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