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O Fortalecimento do Core

Por:   •  7/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  247 Visualizações

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CRISTIANE CAMPOS CHISTE                 RA: 1190900

ITALO GAVIOLI PARPINELLI                 RA: 1188201

LARISSA DA COSTA FRANZOI                 RA: 1168111

MARLON STELLA DE SOUSA                 RA: 1167398

Bacharelado em Educação Física

Core: Treinamento e Longevidade

Tutor: Profª. Isis Cristina Soares Motta Tocchio

Claretiano – Centro Universitário

ARAÇATUBA

2017


O core se refere aos músculos que estabilizam o tronco. São os músculos presentes nessa região que iniciam todos os movimentos, onde se localiza o centro de gravidade do indivíduo e o centro de força dos movimentos, ou seja, o core atua para manter o alinhamento, equilíbrio do corpo durante as atividades esportivas e do cotidiano.

Conforme descrito pela autora, doutora em fisioterapia, terapeuta corporal e especialista em estabilidade do core e reabilitação medular, Abigail Ellsworth (2012), os músculos do core são as amadas musculares profundas localizadas próximo à coluna vertebral e que proporcionam suporte estrutural para todo o corpo. Eles fornecem a pressão interna necessária para permitir uma contração intensa (como durante o trabalho de parto) ou para expelir substâncias (como vômito, fezes ou ar carregado de carbono).

O core é composto por 29 pares de músculos do tronco, pélvis e quadril. Suas principais funções são manter o alinhamento, favorecer a base de suporte do corpo, prevenir lesões e gerar força. O core é composto por músculos globais (maiores) e músculos locais (menores). Enquanto os locais geram estabilização, os globais auxiliam o corpo a executar movimentos específicos. (TEIXEIRA, 2014)

O fortalecimento do core é fundamental e de extrema importância para diminuição da incidência de lesões e do aparecimento da dor lombar, porque os movimentos funcionais cotidianos do corpo são extremamente dependentes desses músculos, uma vez que eles estabilizam o tronco e a pelve, permitindo que os membros superiores e inferiores se movam adequadamente durante a atividade. Um core fortalecido torna mais fácil o movimento em qualquer atividade, ao passo que seu enfraquecimento pode resultar em uma predisposição a lesões. (ELLSWORTH, 2012).

Pode-se definir, então, baseado nesses estudos, que a musculatura profunda proporciona estabilidade como se fosse um colete, enquanto a musculatura superficial é responsável pelo movimento. (SANTOS; FREITAS, 2010)

No âmbito da saúde e qualidade de vida, a maioria das pesquisas voltadas ao treinamento do core (core training, em inglês) está relacionada à diminuição na incidência da dor lombar referida. Calcula-se que 70% a 80% das pessoas no mundo todo têm ou terão algum problema relacionado à lombalgia. Esses episódios são mais frequentes em indivíduos entre os 30 e 50 anos. (TEIXEIRA, 2014)

Além da função dinâmica do core, auxiliando movimentos, existe uma funcionalidade estática deste. É a capacidade do seu core de alinhar os ossos do esqueleto para resistir a uma força que não se altera. A autora Abigail Ellsworth explica:

O core estático é o que influencia fortemente a sua postura. O corpo humano é anatomicamente projetado para suportar uma força (como a exercida quando você se senta, caminha, corre ou salta) e transferi-la, através de várias articulações, a uma direção desejada. Se a sua postura e a força do core estiverem comprometidas, essa força então pode não ser transferida adequadamente, o que talvez gere uma lesão. A força estática do core é uma das mais difíceis formas de estabilidade para se treinar e é frequentemente negligenciada em razão da falta de movimento. (ELLSWORTH, 2012).

O treinamento do core é indicado para combater várias lesões, tais como as lombalgias crônicas (sendo uma de suas a instabilidade da coluna lombar), as discopatias, as artroses, síndrome cruzada, processo traumático, as alterações posturais importantes e situações que levam desequilíbrio biomecânico da coluna lombar. Também pode ser utilizado nos treinamentos preparatórios de atletas de alto nível. (SANTOS; FREITAS, 2010).

É notório que há certa característica comum da musculatura estabilizadora: são mono articulares; possuem inserções segmentares; são profundos; mantém a curvatura da coluna lombar em posição neutra; independem da carga e da direção do movimento; respondem com baixa intensidade. As características dos músculos do sistema estabilizador central são ativados 30 a 50 ms antes do início do movimento, e a coluna lombar transforma-se num cilindro rígido. Essa ativação ocorre independentemente da vontade do indivíduo. (SANTOS; FREITAS, 2010).

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