O Impacto do Envelhecimento

Thales Rodrigues de Lima RA 8140430        

Os principais impactos do envelhecimento nas medicas antropométricas e nos sistemas

Musculoesquelético: Uma das mudanças mais evidentes é a mudança nas dimensões do corpo, diminuição de estatura, ocorre obesidade devido a mudanças fisiológicas, aumento do tecido adiposo e do colágeno intersticial na musculatura do idoso, ocorre perda de peso, dependência funcional nas atividades diárias, depressão, isolamento, sedentarismo, atrofia muscular e catabolismo associado a doenças agudas. Com as mudanças de peso e na estatura o IMC também se modifica.

Há uma diminuição na massa muscular, conhecida como sarcopenia, diminuição da massa óssea conhecida como osteopenia, tem sido relatado também como ocorrências perda na força muscular de 10% a 20%, maior índice de fadiga muscular, menor capacidade de hipertrofia, diminuição na atividade oxidativa e diminuição dos estoques de fonte energéticas (ATP/CPr/Glicogênio).

Também há uma diminuição na agilidade, coordenação, equilíbrio, flexibilidade e mobilidade articular, aumento da rigidez da cartilagem, dos tendões e ligamentos, quedas e fraturas.

Sistema Neural: É o sistema mais comprometido com o processo de envelhecimento, pois está responsável pela vida de relação, sensações, movimentos e funções psíquicas. Ocorre diminuição e volume do cérebro com 5% aos 70 anos e cerca de 20% aos 90 anos, ocorrendo um centro grau de atrofia cortical, aumento volumétrico do sistema ventricular. A disfunção do sistema nervoso vária de pessoa para pessoa. Tem sido relatado: diminuição no número e no tamanho dos neurônios, diminuição da velocidade de condução nervosa, aumento do tecido conectivo nos neurônios, menos tempo de reação, menos tempo de movimento e diminuição no fluxo sanguíneo cerebral.

Sistema Pulmonar: O impacto no sistema respiratório é decorrente do enrijecimento do gradil costal relacionada as perdas ósseas, caracterizado por descalcificação das costelas e vertebras, calcificação das cartilagens condroesternais, alterações nas articulações costoverbrais e achatamento dos discos intervertebrais. Tais alterações na caixa torácica determinam modificações na curvatura do diafragma. Há uma diminuição da elasticidade do tecido pulmonar, redução de diâmetros, enfraquecimento dos músculos respiratórios e diminuição do volume residual, com isso as consequências para o idoso é uma susceptibilidade maior a infecções respiratórias e provoca o aumento de uso de músculos acessórios, aumento da energia despendida na respiração, diminuição das trocas gasosas e do reflexo da tosse.

Sistema Cardiovascular: Dilatação e calcificação arterial, nas aterias ocorre um acumulo de gordura, perda de fibra elástica e aumento de colágeno. Diminui a resposta e elevação de frequência cardíaca ao esforço, aumentando disfunção diastólica do ventrículo esquerdo e dificultando a ejeção ventricular. Diminuição da resposta as catecolaminas e diminuição da resposta vascular ao reflexo barorreceptor.

Tem sido relatado: diminuição da capacidade vital, aumento do volume residual, aumento da ventilação durante o exercício, menos mobilidade da parede torácica, diminuição da capacidade de difusão pulmonar, diminuição do gasto energético, diminuição da utilização de O2 pelos tecidos, menor capacidade de adaptação ao exercício e recuperação, diminuição da frequência cardíaca, diminuição do enchimento ventricular e diminuição do volume ejetado.