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O Processo de Envelhecimento e seu Impacto nas Políticas Públicas

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Por:   •  2/10/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.529 Palavras (7 Páginas)  •  384 Visualizações

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SUMÁRIO

Introdução ________________________________________________________04

O Processo de Envelhecimento e seu Impacto nas Políticas Públicas __________05

Conclusão ________________________________________________________08

Referencias _______________________________________________________09

INTRODUÇÃO

Todo ser humano passa pelo processo de envelhecimento que é determinado como uma fase de degradação progressiva e diferencial, sendo esta fase é suscetível a todos os seres humanos, caracterizada por três fatores o biológico, social e psicológico.

Ao longo da vida, o ser humano passa por três fases, sendo a primeira do crescimento que é quando ocorre o desenvolvimento dos órgãos, é nessa fase que o ser humano vai adquirindo novas capacidades funcionais.

A segunda fase da vida é a reprodutiva onde a pessoa passa por um período de capacidades reprodutoras, é essa fase que garante a sobrevivência da raça humana. Por fim a terceira fase que é a que será explanada aqui, é a fase do envelhecimento que é quando o ser humano passa por um declínio das capacidades funcionais de seu organismo.

O processo de envelhecimento acarreta em um impacto em algumas políticas publicas podemos considerar principalmente a de saúde em especial os atendimentos pelo SUS.

O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E SEU IMPACTO NAS POLÍTICAS PUBLICAS

Desde quando uma pessoa nasce inicia-se seu processo de envelhecimento, ele é gradativo e contínuo, não se pode definir uma idade exata para considerarmos uma pessoa como idosa, tradicionalmente é considerada 65 anos, pois, é nessa faixa etária que as pessoas deixam de trabalhar, porém, essa idade vem sendo superior a cada ano.

Pelo fato da pessoa estar nessa fase inicia-se um declínio de suas funções do corpo, não se pode considerar doença, entretanto, seu corpo não possui mais a disposição que de uma pessoa jovem. Podemos considerar normal uma pessoa nessa fase ter dificuldades de aprender algo novo, de esquecer algumas coisas, já uma perda extrema de memória recente, assim como a perca total da capacidade de aprender é considerado doença, pois, a pessoa passa a possuir um declínio mental grave.

Os primeiros sinais de envelhecimento que a pessoa sofre gira em torno dos 35 anos, em que a pessoa passa a possuir um desempenho físico menor, mesmo entre os atletas. Os primeiros sinais de envelhecimento iniciam-se no sistema músculo/esqueleto, e conforme a pessoa vai envelhecendo seu corpo sofre alterações notáveis.

A medida que a pessoa vai sofrendo com o processo de envelhecimento seu formato do corpo vai sofrendo mudanças, na maior parte das pessoas sofre um aumento de aproximadamente trinta por cento na proporção de gordura corporal, também existe uma alteração na distribuição da gordura, possuindo menor teor de gordura sob a pele e maior na região abdominal. Essas alterações provocam na pessoa uma pele mais fina, enrugada e frágil.

Conforme a pessoa vai envelhecendo suas funções internas passam por mudanças, sendo que até por volta dos 30 anos as funções atingem seu pico, passando assim, após esse período a cair a qualidade das mesmas, possuindo um processo gradual e contínuo de declínio. Entretanto, a maioria das funções internas continua em um nível adequado por toda a vida, considerando a superior capacidade funcional dos órgãos, além das necessidades do corpo.

A perca das funções dos órgãos são atribuídas as doenças e não a velhice, porém, nesse fase a pessoa possui uma redução das funções dos órgãos, em que, elas se tornam mais suscetíveis aos efeitos colaterais de doenças, toxinas, drogas e mudanças ambientais, um exemplo disso, é as mudanças na função renal que os idosos possuem, onde afeta a capacidade de eliminar certas drogas do corpo.

A hereditariedade é um dos fatores fundamentais para determinar as probabilidades dos idosos contraírem doenças. A medicina vem evoluindo ano a ano, isso tem contribuído para o aumento da expectativa de vida mudança pouco a pouco a idade que é considerada avançada das pessoas, entretanto, é rara as vezes que as pessoas atingem mais de cem anos.

Além da hereditariedade, um dos fatores que contribuem consideravelmente é o estilo de vida que as pessoas tem levado, algumas coisas como evitar fumar, abusar de álcool e drogas, manter peso e dietas saudáveis e exercícios regulares contribuem para um envelhecimento saudável.

Outros fatores que contribuem são os ambientais, assim como, fatores econômicos o que define o acesso a medicina avançada e cuidados médicos. Um fator importante também é o social, quando os idosos mantêm um contato social regular elas apresentam menos problemas médicos.

O fator educação afeta na detecção prematura das doenças, quando uma pessoa idosa perde sua independência, ou perde, algum ente querido o fator psicológico contribuem para a pessoa possuir ou complicar suas doenças.

Devido a esses inúmeros fatores os geriatras devem acompanhar os idosos em seus cuidados multidisciplinares, em que a pessoa deve ser assistida social e psicologicamente, em que é desenvolvido um programa de tratamento. A ponte entre fatores associados a idade e ao estilo de vida é quase imperceptível, pois, fatores que contribuem para uma vida saudável pode ajudar a definir muitas doenças e retardar o declínio das funções em relação a idade.

Em 2009, o IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou um estudo dos indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil 2009, revelando que 70,6% dos idosos dependem do Sistema Único de Saúde, sendo somente 29,4% que possuem plano de saúde. Essa pesquisa também revelou que 75,5% dos idosos possuem doenças crônicas, mostrando que o avanço na expectativa de vida traz mais gastos na saúde e também que o Brasil é um país de idosos. Outro dado relevante divulgado neste estudo é o de mobilidade, ou seja, capacidade declarada de andar e subir escada sem dificuldade, onde o nordeste apresentou a mais alta taxa de incapacidade funcional e o norte e centro-oeste as mais baixas.

O sistema único de saúde é mais utilizado pelas pessoas idosas do que pelos mais jovens, sendo que a maior parte desses idosos são hospitalizados por doenças agudas e/ou doenças crônicas e mais da metade dos casos dessas internações esses pessoas são inicialmente atendidas

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