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O JOGO DE XADREZ NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMO METODOLOGIA PEDAGÓGICA ALTERNATIVA

Por:   •  18/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.114 Palavras (13 Páginas)  •  365 Visualizações

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ANDERSON LUÍS MARTINS INABA – RA: 1126940

CLAUDIA DOS SANTOS RADASKEWICZ – RA: 1115891

CLAUDIONIR LARSSEN – RA: 1115261

Licenciatura em Educação Física

O JOGO DE XADREZ NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMO METODOLOGIA PEDAGÓGICA ALTERNATIVA

Orientador: Prof. Thiago Silva Piola

Centro Universitário Claretiano

CURITIBA

2015

RESUMO

A presente pesquisa bibliográfica trata da inclusão do xadrez nas aulas de educação física como metodologia alternativa nas escolas do ensino fundamental e médio. Tem como objetivo principal apresentar os aspectos pedagógicos com prioridade na metodologia do jogo de xadrez, pois além de ser considerada uma atividade prazerosa, proporciona ao aluno um crescimento generalizado, visto que a aplicação da referido jogo alcança ganhos significativos de aprendizagem não somente nas aulas de educação física, mas também otimiza o raciocínio lógico nas áreas de exatas, proporciona um autoconhecimento e poder de decisão mais aguçado, como também promove sua socialização com os demais alunos ao ser trabalhado em equipe. Conclui-se que, embora ela ainda não seja difundida como prática docente alternativa, apresenta bastante eficiência no aspecto pedagógico, devendo ser mais disseminado afim de se despertar interesse entre os alunos, popularizando o jogo de xadrez.

Palavra chave: Xadrez. Jogo. Metodologia alternativa.

INTRODUÇÃO

        A escola convive hoje com inúmeros problemas, dentre eles o que mais angustia é o fracasso escolar. Uma das razões é que muitas vezes o professor só faz uso de livros compostos por textos vazios e sem coesão, por meio dos quais os alunos são submetidos a um trabalho mecânico de decodificação e memorização de signos, cuja interpretação pessoal não é considerada. Dessa forma, elas são apenas meros repetidores, já que as aulas são, em sua maioria, expositivas, com poucas variações de procedimentos didáticos, impedindo-os de construir o seu próprio conhecimento (SILVEIRA, 2002).

         É comum o professor considerar o aluno como culpado pelo sucesso ou fracasso escolar, esquecendo-se de inúmeros agravantes que tornam a situação bem mais ampla, como aspectos orgânicos, cognitivos, emocionais, sociais e pedagógicos próprios deste aluno, além de fatores relacionados ao próprio professor, à instituição e ao sistema de ensino brasileiro (SILVEIRA, 2002).

         Acredita-se haver uma série de recursos que possam amenizar a questão da repetência e da adaptação escolar, podendo-se citar dentre elas o jogo que, além de ser uma atividade lúdica, é também um desafio permanente ao raciocínio e um exercício poderoso para estimular a socialização e a capacidade construtiva da criança, uma vez que ela necessita brincar, criar, inventar para manter o seu equilíbrio com o mundo (SILVEIRA, 2002).

        A escola é um local favorável para a prática e a promoção do desenvolvimento social, emocional e intelectual dos alunos, que segundo Vygotsky apud Araguaia (2015):

         Assim, no espaço escolar, o jogo pode ser um veículo para o desenvolvimento social, emocional e intelectual dos alunos. O professor das fases iniciais pode – e deve -permitir a brincadeira. Entretanto, mais importante que isso é definir os objetivos que se deseja alcançar, para que este momento seja, de fato, significativo. “Ensinar a brincar”, de forma a mediar ações na zona de desenvolvimento proximal é uma forma de promover o crescimento de seu aluno.

        

Segundo Costa (1999) o jogo pode propiciar à criança explorar as características dos objetos que a cercam, compreender o funcionamento destes, bem como aprender sobre a natureza, os eventos sociais, a estrutura e a dinâmica interna de grupo. Para Maluf (2006) a atividade em grupo facilita a socialização de ideias, onde todo processo de conhecimento passa pelo confronto com o outro.

        Nesse sentido, o objetivo principal dessa pesquisa foi investigar a importância do jogo na escola, especialmente no que tange à introdução do jogo de xadrez nas aulas de educação física como metodologia alternativa de ensino nas escolas, além de pesquisar sobre os conceitos e particularidades do xadrez.

METODOLOGIA

        A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, a qual foi realizada por meio de livros, artigos, monografias, dissertações e teses que discorressem sobre: a utilização de jogos na escola; a importância de introduzir o jogo de xadrez nas aulas de educação física caracterizando essa ação como metodologia alternativa; conceituação e histórico do xadrez e sua inserção na escola.

         De acordo com Gil (1999) a pesquisa bibliográfica tem o principal objetivo de fornecer ao investigador uma ampla descoberta de conhecimentos sobre o tema proposto, estimulando-o a buscar outras respostas que possam colaborar com sua pesquisa.

        Corroborando Gil (1999), Lüdke; André (1986) ao explicar sobre as etapas de uma pesquisa científica, discorrem sobre a importância da análise bibliográfica e documental e ressaltam que tal metodologia é fundamental para que o autor, aos poucos, vai descobrindo o seu universo singular de estudo.

DISCUSSÃO

        A palavra jogo segundo o dicionário Digital Michaelis (2015), está relacionada à brincadeira, divertimento ou exercício de crianças, no qual se coloca à prova suas habilidades, destrezas e astúcia, representando puro passatempo.

         Segundo expõe Lima (2008), na antiga Grécia, Platão afirmava que os primeiros anos da criança, deveriam ser ocupados com jogos educativos, praticados nos jardins de infância, dando valor ao esporte que estaria em estreita colaboração com a cultura intelectual, na formação do caráter e da personalidade.

         Foi Platão também o responsável pela introdução de uma prática matemática lúcida, tão enfatizada hoje em dia (LIMA, 2008). Além dessa concepção grega, os egípcios, os romanos e os maias utilizavam jogos para a transmissão de conhecimentos, valores e normas dos mais velhos à geração jovem.

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