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Por:   •  8/6/2013  •  4.292 Palavras (18 Páginas)  •  541 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDEP

CURSO PEDAGOGIA II semestre

Didática

Eraldo Regis de Castro – Eraldo.castro@aedu.com - RA – 375013

Porto seguro-BA

Outubro/2012

Avaliação a interação professor-aluno

A avaliação das aprendizagens deve ser uma atividade contínua e acontecer de modo que esteja relacionada com as oportunidades oferecidas, isto é, adequadas às situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que lhes são apresentados. A avaliação propicia ao professor elementos para uma reflexão sobre sua prática, analisando aspectos importantes no processo da aprendizagem, contribuindo, também, para motivá-lo a elaborar novos instrumentos e estratégias quando houver a necessidade de retomar conteúdos não aprendidos pela classe. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidade para criar novos caminhos de aprendizagem.

Para tanto, é fundamental colocar à disposição dos alunos a utilização de diferentes códigos: verbal, oral, escrito, gráfico, numérico, pictórico, de forma a considerar as diferentes aptidões dos mesmos, permitindo que eles avancem no seu processo de construção do conhecimento. O professor deve ter cuidado para que a avaliação não seja realizada visando unicamente à reprodução do conteúdo comunicado em sala de aula ou pela repetição de frases do livro texto medindo a quantidade de informações e a exatidão com que o aluno consegue reproduzi-las. A questão é que, agindo desta forma, o conhecimento do aluno tende a ser provisório porque conceitos e fatos, memorizados de forma mecânica, são vazios de significado. Para que a aprendizagem seja efetivamente assimilada de forma definitiva, a memorização deve ser significativa. Os estudiosos da aprendizagem não acreditam mais nestas tradicionais formas de atribuir notas e classificar o aluno. Entendem que a avaliação assim concebida, pouco contribui para o processo ensino-aprendizagem e que o professor deve buscar novos caminhos para a realização de avaliações mais efetivas.

Desenvolvimento de uma aula

Tomando como ponto de partida a orientação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, a educação escolar deve ser compreendida como o conjunto de atividades planejadas para ajudar o aluno a assimilar conteúdos considerados em nossa cultura, essenciais para o seu crescimento pessoal e atuação responsável na sociedade em que vive. É comum, por exemplo, exigir-se uma conduta cooperativa entre os alunos que realizam uma determinada atividade em grupo, sem que nenhum trabalho específico tenha sido desenvolvido pelo professor neste sentido. Faz-se necessário, portanto, considerar e avaliar procedimentos, atitudes, valores e normas como conteúdos do mesmo nível de conceitos e fatos e, ampliar a responsabilidade da escola nesse processo. Isto não significa que haja necessariamente um aumento de conteúdos a serem trabalhados porque os conteúdos referentes a atitudes e procedimentos já deverão estar presentes no cotidiano da sala de aula. O que deve acontecer é que necessitam receber maior valorização e tratamento adequado para a sua aprendizagem.

Objetivos educacionais

Numa proposta que tem como objetivo desenvolver capacidades e não apenas dominar conteúdos, a idéia de avaliação deverá ser ampliada e ir além da costumeira medição/atribuição de notas. Avaliação diagnóstica ou inicial Tem como meta avaliar o desenvolvimento intelectual do aluno e o nível de conhecimentos e formações que ele tem sobre a matéria que vai ser estudada e que darão ao professor elementos para replanejar determinados conteúdos e seu respectivo grau de aprofundamento. Deve funcionar como um termômetro, orientar a prática ducacional e mostrar ao professor quando é preciso fazer ajustes no processo ducativo. Avaliação da aprendizagem

Tem a finalidade de checagem, pois as notas e conceitos não estão descartados.

A escola precisa desses instrumentos para seus registros. Nesse tipo de avaliação é importante informar ao aluno o que está sendo avaliado e explicar o resultado, discutindo com ele os erros e os acertos e não simplesmente informar a nota.

É igualmente importante, avaliar a participação e o desempenho do aluno em trabalhos em grupo e as suas contribuições para enriquecimento das aulas com relatos orais ou com pesquisa de materiais relacionados com os temas que estão sendo estudados. Deve ficar claro para o aluno a que tipo de avaliação ele vai ser submetido e o que vai ser avaliado. O professor deve agir com coerência, ou seja, as situações de avaliação devem ser semelhantes às situações de aprendizagem.

Auto-avaliação

Estimular o aluno a fazer auto-avaliação é uma forma de ensinar analisar seu trabalho, desenvolver seu senso crítico e também a sua autonomia. A auto-avaliação deve ir além de assinalar os próprios acertos e erros. Ela vai permitir que o aluno se torne consciente de seu processo de aprendizagem, perceba seus avanços e dificuldades e possa junto com o professor buscar o modo de resolver suas dificuldades.

Preparar cada aula, organizar o material didático, levantar diferentes recursos para ensinar um conteúdo e cuidar da ambientação da sala - sem abrir mão da formação continuada. São muitas as atividades que constroem o dia-a-dia do professor. Orquestrar todas com maestria é a chave para atingir os objetivos. Lúcia Ferreira é professora do 2º ano na EMEF Chico Mendes, em Porto Alegre, e diz que a rotina é fundamental para garantir o bom andamento das atividades (leia no quadro abaixo um relato da professora sobre o papel da rotina em seu trabalho). "Essa preparação é essencial para que a aula transcorra conforme o esperado", diz Valéria Roque, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e do Centro Universitário de Belo Horizonte. Confira a seguir algumas das práticas mais eficazes para criar uma rotina que ajude a melhorar o desempenho da turma.

Ter um jeito próprio de se organizar

Não existe certo ou errado quando se fala em rotina profissional. Cada professor precisa descobrir as ferramentas que melhor se encaixam ao seu estilo de trabalho. Pode

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