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PREVENÇÃO E CORREÇÃO DE DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA COM A MUSCULAÇÃO

Por:   •  12/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.633 Palavras (15 Páginas)  •  341 Visualizações

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NOME: JÉSSICA ROCHA EZEQUIEL

TURMA: EFL0042/1 CAPIVARI DE BAIXO-SC[pic 3]

PLANO DE INTERVENÇÃO: ESTÁGIO I

  1. PREVENÇÃO E CORREÇÃO DE DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA COM A MUSCULAÇÃO

As principais causas para os desvios posturais variam desde genética, maus hábitos posturais ou até mesmo de causas idiopáticas (de origem desconhecidas). Qualquer alteração na condição da coluna deve ser tratada e corrigida o mais rápido possível, pois os desvios posturais acarretam em uma série de consequências que alteram diretamente a qualidade de vida da pessoa. Observando-se isso o profissional de educação física deve estar atento a qualquer sinal, para assim prescrever treinos e exercícios para corrigir estes desvios ou ainda prevenir os mesmos.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A coluna vertebral também conhecida como espinha dorsal é uma importante parte do nosso corpo, pois além de ter funções de sustentar, proteger e auxiliar na locomoção do nosso corpo, dentro e entre as vértebras passam terminações nervosas e a medula espinhal que estabelecem comunicação com todo o corpo. Portanto, qualquer alteração nessa parte que esta intimamente ligada com os nossos órgãos e nervos, podem ter consequências futuras bem graves sobre o sistema nervoso central.

Nossa coluna é composta por um conjunto de 33 vértebras, divididas em três áreas superiores:

  • 7   vértebras cervicais;
  • 12 vértebras torácicas ;
  • 5   lombares;

E duas partes inferiores:

  • 4 vértebras coccígeas;
  • 5 vértebras que se fundiram formando o sacro;

Nossa coluna possui algumas curvaturas que são fisiológicas (naturais), essas curvas são divididas em dois tipos cifose (convexidade posterior) e lordose ( convexidade anterior). Então em nossa coluna possuímos uma lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e uma cifose coccígea.

Quando observamos a coluna lateralmente, conseguimos identificar essas curvas de modo mais preciso:

[pic 4]

Quando há um aumento exagerado nessas curvas fisiológicas são denominamos de hiperlordose ou hipercifose. Esses desvios são mais comuns na cifose da região torácica e na lordose da região lombar.  Também podem ocorrer casos de hipercifose cervical (onde a curva fisiológica se inverte) e também a retificação das curvaturas fisiológicas, que nada mais é que ausência de curva fisiológica.

Outro desvio bastante conhecido é a escoliose (curvatura lateral),podendo acontecer tanto na parte superior quanto na parte inferior na coluna vertebral, escoliose em “C” ou em ambas escoliose em “S”.

2.1 ESCOLIOSE

É a curvatura lateral da coluna vertebral, podendo ser estrutural ou não estrutural.  A progressão da curvatura na escoliose depende, da idade que ela inicia e da magnitude do ângulo da curvatura durante o período de crescimento na adolescência, período este onde a progressão do aumento da curvatura ocorre numa velocidade maior. O tratamento fisioterápico usando alongamentos e respiração são essenciais para a melhora do quadro.

2.2 HIPERLORDOSE

A Hiperlordose é acentuação da curvatura da coluna, que ocorre na região lombar. Pode ser ocasionada por fatores genéticos ou por má postura. Este desvio gera uma anteversão pélvica, fazendo com que além do aumento da curva, haja uma compressão dos discos lombares que em estado extremo, e com a sobrecarga diária, pode vir a causar um quadro de hérnia de disco.

2.3 HIPERCIFOSE

A hipercifose é o aumento da curvatura da coluna torácica. Pode variar de indivíduo para indivíduo e se instalar durante a fase do crescimento ou durante a vida adulta. A principal causa desse desvio são as posturas incorretas durante as atividades diárias. Esse mau posicionamento adotado por período prolongado, também favorece o desequilíbrio muscular, encurtando e aumentando de modo não saudável o tônus da musculatura da região peitoral (dando a aparência de corcunda) e em longo prazo dos músculos cervicais. Essa curvatura não normal também pode ocorrer na região cervical, e em relação às vértebras pode ocasionar compressão discal anterior, o que também resulta em grande quadro de dor.

3. EXERCÍCIOS PARA PROGRAMAS POSTURAIS

Os exercícios corretivos têm por finalidade diminuir os desvios posturais diagnosticados ou impedir o aumento dos mesmos. Em um desvio postural de coluna vertebral haverá uma alteração em alguma região desta estrutura posicionando-a em situação de aumento a curvatura (hiper), diminuição (retificação) ou até mesmo alterando seu alinhamento retilíneo no plano frontal (escolioses).

Um planejamento de exercícios corretivos que busque amenizar ou impedir a progressão dos desvios posturais, a musculatura é a principal estrutura no nosso objetivo. Diante disto o lado côncavo do desvio, seja ele em coluna vertebral ou membros inferiores, onde a musculatura está encurtada. Por outro lado, a região convexa do desvio, em tese, apresentará a musculatura hipotônica, fraca e debilitada se comparada com o lado côncavo.  Assim, a regra geral é de fazer treinos de exercícios de alongamentos/flexionamento para o lado côncavo (lado encurtado) do desvio, e no lado convexo, devido à suposta hipotonia muscular, exercício de fortalecimento devem ser prescritos. Buscando assim o equilíbrio muscular e o reequilíbrio postural do nosso aluno, onde trabalharemos na academia PREMIUM.

4. ALONGAMENTO/FLEXIONAMENTO

No trabalho de alongamento e flexionamento, a carga de exercício a ser executada deverá ser controlada através do volume e intensidade. No entanto o volume (quantidade) de treinamento, este pode ser composto de três a quatro séries de alongamento muscular com 30 segundos de duração e com intervalo de 15 a 20 segundos entra as séries. Tal carga de treinamento mostrou-se efetiva para a melhora da flexibilidade em programas de exercícios que perduraram de um mês e meio a três meses (BRANCO ET AL., 2006; BANDY ET AL., 1997 e 1998; SULLIVAN ET AL., 1992).

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