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RISCOS OCUPACIONAIS NO SETOR DE CONFECÇÕES CALÇADISTA

Por:   •  6/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.674 Palavras (15 Páginas)  •  460 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

curso superior de tecnologia em

SEGURANÇA DO TRABALHO

KATYANA E SILVA DE PINHO

RISCOS OCUPACIONAIS NO SETOR DE CONFECÇÕES CALÇADISTA

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Rio Maria - Pará

2015.

KATYANA E SILVA DE PINHO

RISCOS OCUPACIONAIS NO SETOR DE CONFECÇÕES CALÇADISTA

Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Segurança do Trabalho  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplinas de Psicologia e Qaulidade de Vida do Trabalho, Programa de Prevenção, Protenção em Maquinas e equipamentos e prevenção e Combate a Sinistro, Ténicas de Primeiros Socorros e Seminario Interdisciplinar V.

        

Professores: Edinei Hideki Suzuki, Fernanda Mendes Caleiro, Larissa M. Chompato, Francisco Licha Melchiades, Silvia Paulina Ribeiro Albanese, Vinicius Pires Rincão

Rio Maria - Pará

2015.

SUMÁRIO

1- introdução___________________________________________________4

2- Desenvolvimento_____________________________________________5

2.1 – Riscos Ocupacionais no Setor de Confecção Calçadista __________5

3- Considerações finais_________________________________________21

4- Referências_________________________________________________22

INTRODUÇÃO

Na sociedade contemporânea, ocorrem mudanças, as quais se manifestam em modos de desenvolver as atividades ocupacionais diferentes em sua natureza, ritmo e formas. Nesse processo, novas tecnologias foram implementadas o que, por vezes, pode resultar na exposição do trabalhador a maiores, ou mesmo, aos novos riscos ambientais, inerentes ao processo de produção da indústria calçadista.

Varias transformações ocorreram nas ultimas décadas, envolvendo relações complexas entre o homem, a sociedade e o processo de produção. Ainda, o Ministério do Trabalho e Emprego, em suas normas regulamentadoras, aponta que o risco ambiental advém de agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho que, dependendo da sua natureza, concentração ou intensidade e tempos de exposição são capazes de causar danos à saúde dos envolvidos.

Nesse âmbito, é essencial que o homem se aproprie de conhecimento e informação acerca dos riscos na tentativa de minimizar a sua exposição. Assim, faz-se necessário que se identifique aqueles oriundos do ambiente de trabalho e, também possam reconhecer e adotar medidas de prevenção, bem como propor alternativas para a promoção de sua saúde e integridade física. Assim, faz-se necessário que os trabalhadores assumam a condição de sujeitos como sendo prioritária para a manutenção de sua saúde.

DESENVOLVIMENTO

Atualmente a sociedade em geral está cada vez mais se preocupando com a saúde e o bem estar, visando maior qualidade de vida. Esta sociedade, que se insere no contexto organizacional, está buscando melhores condições para se viver bem no ambiente de trabalho. Dessa forma, a conscientização das empresas aumentou, abordando no ambiente mais adequação de trabalho para que seus colaboradores se tornem mais motivados e comprometidos com a empresa.

Segundo Antunes (1999, apud SILVA et al, 2008), o grande desafio hoje é olhar para uma sociedade que vai além do capital, mas que tem que dar respostas imediatas para a barbárie que assola a vida cotidiana do ser social que trabalha.

Dentre os desafios enfrentados pelas empresas, um deles é como ter colaboradores saudáveis, motivados e em condições de enfrentar a imensa competição existente. Outro desafio é oferecer para os mesmos, condições de trabalho que proporcionem uma melhor qualidade de vida (SILVA et al, 2008).

As doenças ocupacionais estão fortemente ligadas em muitos ambientes de trabalho onde existem três tipos que são as doenças causadas pelo esforço repetitivo, por periculosidade, e estresse (SILVA, et al 2008). Os autores ainda colocam que estas doenças além de prejudicar o corpo das pessoas, ainda trazem prejuízos para as empresas, pois acarreta custos financeiros, e para que se tenha uma diminuição destes custos é necessário que a empresa tome a iniciativa de implantar programas de prevenção dessas doenças, além de implantar melhorias no ambiente de trabalho.

O Brasil além de ser um dos maiores produtores de calçados do mundo, é também um dos países que mais exportam calçados além de possuir o domínio sobre o mercado interno, o qual é responsável pelo consumo de 70% da produção nacional (GORNI; SIQUEIRA, 1999 apud CARVALHO, 2010).

Sua produção é dividida em setores ou células, tais como: almoxarifado, modelagem, cortes, estamparia, distribuição (interno - externa), montagem do calçado, acabamento, controle de qualidade, pré-fabricados (solas/palmilhas), embalagem, expedição. Utiliza-se das seguintes máquinas e equipamentos: blanqueadeira, rex, máquina balancim, esteira, injetoras, lixadeira, fresa, etc.

No processo de produção também são utilizados produtos químicos, como: colas, adesivos, solventes. Os efeitos mais comuns causados na saúde do trabalhador exposto aos fatores de risco desta atividade são: perda auditiva, distúrbios cardiocirculatórios, anemia, estresse, depressão, irritação, nervosismo, diminuição da atenção e memória, distúrbio respiratório, tonturas, dor de cabeça, fadiga, redução da destreza manual, lesão por esforço repetitivo, e redução da capacidade de trabalho.

TIPOS DE RISCOS

Os tipos de riscos são os que representam “perigo” ou “possibilidade de perigo” ao trabalhador. No tocante à saúde e segurança no trabalho, o risco também pode ser identificado em determinados fatores ambientais que possam causar dano, doenças ou acidentes aos trabalhadores. Os agentes de risco classificam-se em:

  • FÍSICO
  • QUÍMICO
  • ERGONÔMICO
  • DE ACIDENTE

RISCO FÍSICO:

Pode-se considerar como risco físico o ruído, o calor, a vibração, a radiação ionizante ou não, a umidade, as temperaturas extremas e as pressões anormais. A Indústria Calçadista em sua produção utiliza-se de vários tipos de máquinas, as quais produzem variados níveis de ruído durante a jornada de trabalho. De acordo com a NR-15, o nível máximo de ruído permitido não deve ultrapassar a 85 dB. A maioria das máquinas e equipamentos na indústria de calçados produz ruí- dos característicos de suas funções, os quais podem ser ampliados em decorrência de falta de lubrificação das máquinas, de manutenção, de amortecimento de peças flexíveis, de elementos que absorvem o impacto, de silenciadores, e em consequência de desregularem. Os efeitos causados pela exposição a ruídos acima dos limites permitidos auditivo e não auditivo:

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