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Resenha Crítica do Livro Raízes Europeias e Brasil

Por:   •  15/10/2023  •  Resenha  •  698 Palavras (3 Páginas)  •  46 Visualizações

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 [Carmen-1994] No século XIX (19), a burguesia europeia dos países centrais da dupla revolução, afirmava que a força física de uma nação interferia em sua prosperidade. Foram tratadas as instituições sociais que contribuíam para a disciplinarização da classe trabalhadora.

O corpo dos indivíduos, como mais um instrumento da produção, passava a constituir uma preocupação da classe no poder. Tornava-se necessário nele investir. Todavia, esse investimento deveria ser limitado para que o corpo nunca pudesse ir além de um corpo de um ‘’bom animal’’. Era preciso adestrá-lo, desenvolver-lhe o vigor físico desde cedo... discipliná-lo, enfim, para sua função na produção e reprodução do capital.

Teve como ideologia o liberalismo que sustentava a burguesia, com a instrução de ordem que deveria ser de obediência para os pobres, pois eram para isso que estavam ali. Lutaram contra as barreiras do feudalismo, sendo elas: liberdade de comércio, de crenças e de ideias, pois para a burguesia isso não era possível já que queriam submissão total, o exercício físico fazia parte da educação para o liberalismo, mas somente até a forma em que lhe agradasse.

A burguesia deixava para seus filhos os trabalhos nobres, assim, distanciando-os dos trabalhos manuais e feito para os de classe baixa. Também se apressava na necessidade de ‘’reorganizar‘’ a família (deixá-los fora do ‘’mundo dos vícios’’, da prostituição e do crime) ao mesmo tempo em que criava leis que protegeriam e que julgavam essa finalidade. A educação física era vista como uma prática ‘’neutra’’, capacitado de alterar a saúde, os hábitos e a vida, desde que fosse usada de maneira limitada e correta para cada classe. Com o trabalhador se formando uma ‘’máquina’’ eram necessários cuidados por conta das incessáveis horas sem descanso e em posições questionáveis que mais a frente traria consequências, mas que foram atribuídas ao exercício físico como um ‘’remédio’’ para os males.

[Carmen-1994] A ginastica na Franga desenvolveu-se na primeira metade do século XIX, baseada nas ideias dos alemães Rahn e Gutas Muth, contendo, desse modo, além das preocupações básicas com o corpo anatomofisiologico, um forte trago moral e patriótico. Para seu fundador, D. Francisco de Amorosa y onde ano (1770-1848), a ginastica na Franga deveria abranger

 a pratica de todos os exercícios que tornam o homem mais corajoso, mais intrépido, mais inteligente, mais sensível, mais forte, mais habilidoso, mais adestrado, mais veloz, mais flexível e mais ágil, predispondo-o a resistir a todas as intempéries das estacoes, a todas as variações dos climas, a suportar todas as privações e contrariedades da vida, a venere todas as dificuldades, a triunfar de todos os perigos e de todos os obstáculos que encontre, a prestar, enfim, servisses assinalados ao Estado e a humanidade [apud MARINHO, s.d.-a, p. 102]

 A influência ginastica através da educação física em toda a Europa foi algo muito importante de formas que alavancaram os países de todo o mundo e consequentemente o Brasil. Sendo o foco no início na ginastica, com o passar do tempo foi se direcionando para a educação física como um todo, através de práticas corporais (eventos de bairros, jogos, competições com a grande massa), competições e em escolas. O desempenho e saúde da população (não somente da parte mais rica da população), através do ensino e prática, melhorou a saúde pública, mas em troca de uma aplicação militar e hegemônica

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