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Resumo de CARBOIDRATOS

Por:   •  3/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.344 Palavras (14 Páginas)  •  879 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARÁ.

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

BIOLOGIA APLICADA Á EDUCAÇÃO FISICA

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ALUNO:

Alex augusto Monteiro.

Ana Caroline Freitas.

Everton Rodrigo.

Jeanne Lima.

Gabriela Progenio.

                                     

PROFESSOR: Rosivaldo Caldas.

Belém - PA

Novembro 2015

SUMÁRIO.

  1. Carboidratos e atividade física.
  2. Regulação dos estoques de glicogênio muscular hepático.
  3. Atividade prolongada.
  4. Carboidratos X Desempenho.
  5. Tipos de carboidratos.
  6. Formas do carboidrato.
  7. Supercompensação de carboidratos.
  8. Consumo de carboidrato antes do início do exercício.
  9. Carboidratos durante o exercício.
  10. Frutose
  11. Carboidrato na recuperação após o exercício.

  • Carboidratos e atividade física.

São compostos químicos formados a partir de carbono, hidrogênio e oxigênio (CH2O) n. O número de carbonos em uma molécula varia pouco, a maioria das unidades de carboidrato apresenta seis carbonos e são por isso chamadas de hexoses, mas há também os que apresentam cinco carbonos, as denominadas pentoses. Estes últimos são formados apenas nos processos metabólicos.

Além de um simples composto, o carboidrato é um princípio nutritivo responsável pelo fornecimento de energia para o organismo, alimentado quase que exclusivamente o cérebro, a medula, os nervos periféricos e as células vermelhas do sangue, elemento extremamente precioso para o organismo.

Os carboidratos que são representados por apenas uma molécula química são chamadas de monossacarídeos.

Glicose: monossacarídeos mais abundantes no organismo e nos alimentos que podem também ser chamados de dextrose.

Frutose: monossacarídeos encontrado principalmente nas frutas, no mel e no xarope de milho. No organismo após a absorção intestinal, a frutose pode ser convertida a glicose pelo fígado e lançada na circulação sanguínea.

Galactose: é um monossacarídeo encontrado raramente isolado nos alimentos. Em sua maioria, apresenta-se combinada com a glicose formando a lactose e, por isso, está presente principalmente nos leites e seus derivados.

Os dissacarídeos são formados a partir da ligação entre dois monossacarídeos, e apenas três são considerados de importância fisiológica: maltose, sacarose, e lactose.

Os oligossacarídeos são carboidratos que contem três a dez monossacarídeos.

Os polissacarídeos são cadeias maiores contendo de dez até 3000 unidades de monossacarídeos.

  • Regulação dos estoques de glicogênio muscular hepático.

A reserva de energia oriunda dos carboidratos no ser humano está presente sob a forma de glicogênio, um complexo de cadeias formadas a partir da ligação de milhares de glicose.

Enquanto a glicose se mantiver fosforilada, os transportadores celulares não a reconhecem e o transporte para o meio extracelular estaria bloqueado; este é um mecanismo necessário para a permanência da glicose na célula, dada a sua importância metabólica.

Durante o exercício, nos estoques de glicogênio são solicitados, principalmente se a intensidade deste exercício for alta.

Na célula muscular, a glicose-6-fosfato inicia a via glicolitica para gerar energia trabalhando sob a forma de ATP (adenosinatrifosfato), mas, além de utilizar seus próprios estoques, também estará em constante captação de glicose sanguínea para responder a maior demanda energética.

A captação de glicose sanguínea será acentuada a medida que a reserva de glicogênio muscular diminua em função da demanda metabólica. Se a atividade for anaeróbica e de curta duração, o consumo de glicogênio é mais acelerado, mas dificilmente as reservas são esgotadas. Por outro lado, a atividade é aeróbica e prolongada, a reserva de glicogênio pode esgotar-se em menos de 3 horas dependendo da intensidade. Vale dizer que, mesmo havendo participação das reservas de gordura, o indivíduo entrará em fadiga rapidamente.

A alta demanda energética, associada a um baixo suprimento de oxigênio, limita a produção de ATPs. Como o piruvirato necessita entrar na mitocôndria através de transporte ativo para promover uma maior produção de energia, a limitação de ATP provoca um acumulo de piruvirato no citoplasma.

Esse acumulo de NADH favorece a reação de redução do piruvato em ácido lático. Contudo, com o prolongamento do exercício e a síntese continua de ácido lático, pode ocorrer uma redução de pH interferindo novamente na atividade das enzimas glicolitica.

Outras teorias vêm sendo propostas para justificar o acumulo de lactato na célula durante as contrações musculares intensas. A escassez de oxigênio talvez não seja a única explicação para este fato, e sim, a ativação do complexo piruvato desidrogenase (converte piruvato em acetilcoA) e a taxa de produção de grupos acetil poderiam estar regulando a produção de lactato.

O fato é que a alteração de pH em função de um maior acumulo de ácido láctico parece ser a causa principal da fadiga em atividade de alta intensidade, visto que a depleção de glicogênio não atinge valores limítrofes.

Por outro lado, o ácido láctico pode realizar a reação inversa e ser convertido em piruvato novamente servindo de fonte de energia para a célula dependendo da razão NADH/NAD+. No musculo em exercício, essa razão é extremamente elevada e a célula muscular pouco consegue converter ácido láctico em piruvato, porem, no fígado ou em outros tecidos, isso pode ocorrer com maior facilidade.

O ciclo mais conhecido dentro deste contexto é o ciclo de Cori, no qual o lactato é exportado do musculo esquelético em exercício e captado pelo fígado para ser convertido em glicose novamente e voltar a circulação sanguínea, retornando ao musculo.

Este ciclo é uma característica de indivíduos treinados por tratar-se de um dos aspectos de adaptação metabólica ao treinamento.

O objetivo será a formação de glicose que será lançada na circulação para ser novamente captada pelo musculo. Dessa forma, o indivíduo é capaz de sustentar o exercício por mais tempo porque a concentração de ácido láctico retarda a se acumular e ainda aumenta a disponibilidade de glicose para o musculo.

  • Atividade prolongada.

Nas atividades prolongadas, a intensidade é menor para a própria manutenção do exercício, e os sistemas energéticos utilizados necessitam de oxigênio para a geração de ATP.

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