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SATISFAÇÃO CORPORAL NA ADOLESCÊNCIA

Por:   •  7/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.594 Palavras (19 Páginas)  •  254 Visualizações

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SILVA, Mariana santos.  Níveis de insatisfação em escolares da rede pública do município de Santana do Mundaú em Alagoas. 2014.  Artigo (Graduação) – Universidade Federal de Alagoas, Maceió. 2014

NÍVEIS DE INSATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL EM ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SANTANA DO MUNDAÚ – AL

Ludimila Cavalcante da Silva¹

Rosa Elisa Pasciucco da Costa²

Resumo

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 A Imagem corporal é a maneira como o indivíduo vê e sente o corpo em relação a si próprio e ao meio em que vive, e na fase da adolescência, a imagem corporal pode ser distorcida e fortemente influenciada pelas inúmeras mudanças que ocorrem neste período, dentre elas, mudanças corporais e mudanças hormonais. A preocupação com a aparência física tem sido evidenciada principalmente por meio da mídia, que desperta na população o desejo de alcançar os perfis de beleza dos famosos, onde na procurar pela realização dos padrões de beleza, a sociedade não tem se voltado para problemas relacionados com a saúde e sim pelos resultados dos procedimentos realizados, dietas mirabolantes e cirurgias plásticas são bons exemplos, realizados  em busca também da melhoria da imagem corporal. Atualmente a grande preocupação das pessoas e principalmente dos adolescentes é manter o padrão de beleza aceitável pela sociedade. Desta forma, este artigo tem como escopo identificar os níveis de insatisfação com a imagem corporal dos alunos matriculados numa escola da rede pública e estão cursando o ensino médio no município de Santana do Mundaú, AL. Para tal análise, foi estabelecida uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem qualitativa a qual contou com a participação de uma população amostral de 239 alunos, dos quais 94 foram do sexo masculino e 145 do feminino com faixa etária entre 15 e 19 anos. O nível de insatisfação com a imagem corporal foi identificado através da escala de figuras de silhuetas corporais, proposta por Stunkard através da escolha por meio da percepção dos adolescentes em relação ao tamanho do corpo atual e do corpo que gostariam de ter. onde 55,86% das meninas e 64,20% dos meninos respectivamente tiveram resultado diferente de zero, o que demonstra a insatisfação com sua imagem corporal; o que leva a crer, que a imposição de um padrão de magreza para o sexo feminino, e para o masculino um padrão de corpo robusto, possam estar relacionados ao estereótipo de um padrão corporal ditado pela mídia/social, ondo o feminino deve ser mais magro e frágil, e o masculino, forte e viril.

Palavras-chave: Imagem Corporal, Insatisfação Com a Imagem Corporal, Adolescente.

  1. INTRODUÇÃO

        A adolescência na atualidade é considerada como uma fase de intensas descobertas e transformações de cunho emocional e do organismo, representada por um período que se encontra entre a infância e a fase adulta. Nesse aspecto, segundo Tessmer e colaboradores (2008, p.57), a imagem corporal consiste numa variável multidimensional composta por representações sobre o tamanho e a aparência do corpo, além de respostas emocionais associadas ao grau de satisfação suscitado por estas percepções. Assim, as distorções na imagem corporal são geralmente acompanhadas de rejeição ou insatisfação corporal.

        Segundo Assunção (2009, p.23), a imagem corporal está associada a uma ilustração que se tem na mente acerca do tamanho, da aparência e da forma do corpo, além (de) das respostas emocionais que se associam a ele. Assim, as aquisições da imagem corporal estão ligadas ao grau de precisão que o corpo é percebido, relacionado ao nível de satisfação ou rejeição ao tamanho do corpo. Estes fatores podemos perceber(QUAIS FATORES?) claramente em adolescentes, pois estão em constantes alterações hormonais, comportamentais e emocionais, existindo também a constante necessidade de se autoafirmar diante de si e até mesmo do grupo social em que fazEM parte.

        ALÉM DO QUÊ, O estereótipo de magreza visto como o “corpo ideal” é observável em modelos e símbolos da mídia que vêm se tornando cada vez mais magros. Logo, essa influência é decisiva para que na adolescência haja uma contínua preocupação com as medidas corporais e o controle de peso através da busca por dietas excessivas para que assim, sejam aceitos em sociedade, onde a procura por tal estereótipo ocorre principalmente pelas meninas, que se espelham em pessoas que estão continuamente em destaque na mídia, assim como afirma Bohm: “O padrão estético de beleza atual, perseguido pelas mulheres, é representado imageticamente pelas modelos esquálidas das passarelas e páginas de revistas segmentadas, por vezes longe de representar saúde, mas que sugerem satisfação e realização pessoal e, principalmente, aludem à eterna juventude” (BOHM, 2004, p.19). No que tange ao objeto da pesquisa, recaiu na identificação da insatisfação dos alunos com a sua imagem corporal, baseado na percepção dos mesmos em relação ao tamanho do seu corpo atual, com o tamanho que julgavam como o ideal, sendo que a metodologia utilizada nessa pesquisa  foi qualitativa com natureza descritiva, A problemática em relação à pesquisa surgiu através das observações e registros feitos pela professora de Educação Física no início do ano letivo de 2014, durante as avaliações antropométricas do início do ano com o intuito de registrar o peso e a estatura dos alunos, onde foi observado que a maioria das alunas não se sentia(m) à vontade com o registro do seu peso corporal, ao contrário dos alunos que se incomodavam com a verificação da altura. Baseado na identificação do comportamento gerado pelos alunos no momento da avaliação pôde-se observar (um certo) receio ao subir na balança por parte das alunas, onde se questionavam quanto ao peso sem se importarem com a estatura; algumas que estavam visualmente com o peso considerado ideal expressaram desejo em emagrecer, e em relação aos alunos percebeu-se que a problemática era a magreza, sendo este um motivo de risos quando os mesmos subiam na balança, além do fato dos meninos mais baixos ao serem avaliados, receberem comentários jocosos em relação a esta situação.

 Os meninos expressaram vontade de serem fortes, mas não gordos. Desta forma é possível que a percepção corporal referente ao tamanho dos corpos dos alunos estivesse sofrendo fortes influências dos padrões impostos pela sociedade e mídia.

Numa sociedade onde a cultura influencia e muito no que titulam de corpo perfeito, tanto homens quanto, e principalmente, mulheres estão sujeitos a preocupação quanto às questões estéticas do corpo – forma, tamanho, aparência da pele, aparência e quantidade de cabelo, tônus muscular.
 As pessoas passam a ser escravos da beleza e não há mais espaço para aqueles que não se enquadram em tais exigências.
    O adolescente se olha no espelho e se acha diferente. Por não ser mais criança, nem adulto reconhecido, seu espelho se torna freqüentemente vazio, tentador e perigoso ao mesmo tempo, mostrando não mais sua imagem e sim a imagem que sempre deve muito ao olhar dos outros. Ou seja, ele passa a ver/perceber o que imagina que outros estão vendo. A insegurança passa assim, a andar lado a lado a adolescência.

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