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Violencia

Por:   •  27/8/2016  •  Tese  •  1.354 Palavras (6 Páginas)  •  461 Visualizações

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Introdução

A escola e um estabelecimento de ensino que zelar pela aprendizagem de seus alunos, lugar de formação social e transmissor de conhecimento. É a primeira instituição que as crianças conhecem depois da família, onde acontece um maior contato social com outras pessoas havendo assim uma troca de conhecimentos e socialização. Porem esse ambiente que deveria contribuir para troca de informações, construção de amizade, valores, responsabilidades, compromisso se tornou um palco para as praticas de violências físicas ou psicológicas, onde estudantes sofrem com apelidos depreciativos, comentários maldosos, o que fisicamente não fere, mas deixam marcas para o resto da vida. Segundo Mazini e Ameno et al (2014)  a  ocorrência destas situações pode gerar conseqüências sérias, incluindo-se casos de suicídio, baixa auto-estima e novas fontes de violência. É aquelas pessoas que sofreram com esse tipo de violência e comum terem dificuldades físicas e emocionais para reagir e possuem um forte sentimento de insegurança. Esse retraimento, aliado à vergonha que sentem por ter sofrido maus-tratos, impede-as de solicitar ajuda. (CAMPOS; JORGE. 2010). E esse tipo de violência

é vista na maioria dos casos como natural, brigas passageiras, porque e algo que acontecer momentaneamente no âmbito escolar, e com isso não tem uma devida atenção de pais, professores. E assim facilitam para que ocorra com maior freqüência o “bullying” que são comportamentos intencionais e repetitivos, dentro de uma relação desigual de poder, que acontecem sobre uma vitima que escolhem como indefesa adotando sobre ela comportamentos agressivos, intimidadores e de poder sobre o outro, que causam conseqüências serias como baixo rendimento escolar, pensamentos de vingança, depressão, estresse etc. Em virtude dos fatos mencionados vamos relatar sobre as conseqüências causadas pelo bullying no ambiente escolar.

Violência escolar

“A violência escolar, diz respeito a todos os comportamentos agressivos e anti-sociais, incluindo os conflitos interpessoais, danos ao patrimônio, atos criminosos, etc.” (LOPES NETO, 2005, p.165). E a violência pode ser caracterizada como um problema crônico e recorrente [...] de diversas manifestações de violência: algumas são direcionadas a professores e a funcionários; outras, a alunos. (BOTELHO; CAPINUSSÚ DE SOUZA, 2007, p.59). E o comportamento violento, que causa tanta preocupação e temor, resulta da interação entre o desenvolvimento individual e os contextos sociais, como a família, a escola e a comunidade [...] assim o modelo do mundo exterior é reproduzido nas escolas, fazendo com que essas instituições deixem de ser ambientes seguros, modulados pela disciplina, amizade e cooperação, e se transformem em espaços onde há violência, sofrimento e medo (LOPES NETO. 2005.p.165). Segundo Campos e Jorge (2010) Os educadores que convivem diariamente com violências experimentam um grande sofrimento, o que acarreta prejuízos na saúde física e mental, como fadiga, ansiedade, transtornos no sono e no apetite. E Quando abordamos a violência contra crianças e adolescentes e a vinculamos aos ambientes onde ela ocorre, a escola surge como um espaço ainda pouco explorado, principalmente com relação ao comportamento agressivo existente entre os próprios estudantes. (LOPES NETO. 2005.p.164-165). E podemos observar que durante as aulas de educação física os casos de violência e surpreendente, por haver uma maior exposição do corpo durante as aulas, e permitir contatos corporais e facilita as trocas sociais de modo semelhante ao que ocorre na hora do recreio. É justamente este contato corporal e estas trocas sociais na escola que facilitam as condições para a ocorrência do bullying, pois são nos momentos de proximidade que a “diferença” se manifesta, e essa diferença envolve tanto questões econômicas demonstradas nas vestimentas, nos acessórios, no próprio material escolar, quanto pessoais, na exposição do próprio corpo, de suas habilidades motoras e sociais (PRODÓCIMO, ELAINE.2009).Portanto vemos que a não aceitação das diferenças culturais ou corporais geram violências entre alunos (a), e o bullying e a vitimização representam diferentes tipos de envolvimento em situações de violência durante a infância e adolescência. [LOPES NETO. 2005.p.165].

“Segundo Campos e Jorge (2010 apud Camacho, 2007, p. 128), a violência, na sua forma explícita de manifestação nas escolas, é combatida, criticada e controlada por meio de punições. Entretanto, a violência mascarada passa impune, ou porque não é percebida como tal e é confundida com a indisciplina, ou porque é considerada pouco grave, isenta de consequências relevantes, ou, finalmente, porque não é vista. Essa violência pode se tornar perigosa porque não é controlada por ninguém, não possui regras ou freios e porque passa a ocorrer constantemente no cotidiano escolar. De tanto acontecer, ela passa a ser banalizada e termina por ser considerada “naturalizada”, como se fosse algo “normal”, próprio da adolescência. A banalização da violência provoca a insensibilidade ao sofrimento, o desrespeito e a invasão do campo do outro.”

Essa forma de violência expressa um padrão de sociabilidade, um modo particular de relação interpessoal marcado pelo desrespeito, pelo descaso e pela negação do outro. (CAMPOS; JORGE, 2010, p.113). Mazini in ameno et al (2014) destaca que as brigas, ofensas, intimidações, comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão são tipos de violência geralmente associados à infância. Estudos indicam que a ocorrência destas situações pode gerar conseqüências sérias, incluindo-se casos de suicídio, baixa auto-estima e novas fontes de violência. Segundo Campos e Jorge (2010) É necessária a criação de políticas públicas que proporcionem à escola o conhecimento desse tipo de problema e as devidas ferramentas de enfrentamento. Para que as informações cheguem até os profissionais, é importante a oportunização de espaços de discussão sobre a violência nas escolas, como leva esse tema para as salas de aulas para serem trabalhados com os alunos oportunizando momentos de reflexão em ralação ao direito dos outros, sobre o bullying, em que alternativas de resolução de problemas sejam colocadas.

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