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A ELABORAÇÃO DE UMA FICHA DE SAÚDE COMO INSTRUMENTO PARA A PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UMA UNIDADE ESCOLAR

Por:   •  15/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.549 Palavras (15 Páginas)  •  158 Visualizações

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Etec Prof. Dr. José Dagnoni

ELABORAÇÃO DE UMA FICHA DE SAÚDE COMO INSTRUMENTO PARA A PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UMA UNIDADE ESCOLAR

Amanda Carlins Virgentin[1]

Fabiana Soares Rodrigues¹

Silvia Duarte de Carvalho Negrini¹

mailto:silviadcarvalho1@gmail.com

RESUMO: A Educação em Saúde na área da enfermagem visa melhorar a qualidade de vida da saúde do indivíduo e da coletividade, assim, o objetivo do trabalho é mostrar a importância da implementação de uma sala de atendimento em uma unidade escolar e elaborar uma “Ficha de Saúde” com a finalidade de conhecer o histórico de saúde dos alunos, para identificar cuidados específicos de doenças crônicas e oferecer um atendimento de primeiros socorros de forma eficaz, promover palestras de orientações. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que se caracteriza pela análise dos artigos científicos, obtidos através do Scielo e Lilacs. Concluiu-se que através da pesquisa desses artigos o qual importante é a presença da enfermagem no ambiente escolar diante das ações de assistência e educação em saúde, pois a atuação desse profissional é considerada como colaborador no processo de formação integral dos estudantes e de todos que compõem esse ambiente.

PALAVRAS-CHAVE: Educação em Saúde, Escola, Enfermagem.

Introdução

A Educação em Saúde é um conjunto de atividades capazes de influenciar e modificar conhecimentos, atitudes e comportamentos, visando e melhoria da qualidade de vida e de saúde do indivíduo e da coletividade. (MOREIRA, 2002).

Existem diversos modelos de Educação em Saúde, sendo que todos visam a mudança de hábitos através da aquisição de novos conhecimentos e adoção de atitudes favoráveis à saúde; os profissionais da saúde possuem papel essencial por serem os multiplicadores e disseminadores de conhecimentos concretos (COSTA, SILVA e DINIZ, 2008).

Ofertar um espaço que ofereça um atendimento de enfermagem nas unidades escolares, pode ser um meio para promover Educação em Saúde. Assim, poderia ser prestado uma assistência de primeiros socorros, palestras, vacinação, conscientização e prevenção de doenças, acompanhamento de doenças crônicas (Diabetes Mellitus, por exemplo), treinamento aos docentes e funcionários da instituição escolar; além de ser mais um campo de estágio para alunos do Curso de Técnicos em Enfermagem, que poderão ter contato com as mais diversas necessidades de atenção e níveis de cuidado de uma Unidade Escolar, fazendo com que a teoria aprendida esteja mais próxima e havendo maior interação entre docente e aluno.

“A escola com que sonhamos é aquela que assegura a todos a formação cultural e científica para a vida pessoal, profissional e cidadã, uma relação autônoma, crítica e construtiva com a cultura em suas várias manifestações: a cultura provida pela ciência, pela técnica, pela estética, bem como pela cultura paralela (meios de comunicação de massa) e pela cultura cotidiana (LIBÂNEO, 2011)

Diante do disposto, pretendemos com o desenvolvimento deste, que seja reconhecida a importância de se haver um espaço para o atendimento de Enfermagem dentro de unidades escolares, e com a implementação da proposta, contribuir com a comunidade escolar. Frente a importância de se ter um ambiente desse, pergunta-se: Por quê a implantação de ambulatórios de enfermagem nas unidades escolares não ocorre? Qual a importância da regulamentação de projetos de Lei que viabilizem essa prática? 

Há vários projetos de Lei no qual se tem conhecimento, como O Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) que é uma das ações do Programa Saúde na Escola (PSE), que tem a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. A proposta do projeto é realizar ações de promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva de adolescentes e jovens, articulando os setores de saúde e de educação. Com isso, espera-se contribuir para a redução da infecção pelo HIV/DST e dos índices de evasão escolar causada pela gravidez na adolescência (ou juvenil), na população de 10 a 24 anos. Esse projeto, alicerçado em uma demanda da população, foi implantado nos 26 estados do Brasil, no Distrito Federal e em aproximadamente 600 municípios.

O Programa Saúde na Escola (PSE), instituído por Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, resulta do trabalho integrado entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, na perspectiva de ampliar as ações específicas de saúde aos alunos da rede pública de ensino: Ensino Fundamental, Ensino Médio, Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, Educação de Jovens e Adultos (BRASIL, 2008b).

Porém, por falta de adesão pública esses projetos não foram aplicados devido ao veto dos mesmos, por falta de verbas ou, por se ter pouco conhecimento desses projetos de lei, como o Programa Saúde nas Escolas.

Portanto, o objetivo deste trabalho é mostrar a importância da implementação de uma sala de atendimento em uma unidade escolar e elaborar uma “Ficha de Saúde” com informações do aluno sobre sua saúde, e assim poder orientá-los de forma correta proporcionando uma melhor qualidade de vida.

Um ambulatório facilitaria não somente para o preenchimento, atualização e arquivamento da Ficha de Saúde do aluno, como também na assistência de primeiros socorros, orientações pertinentes à saúde.

Tal ambiente favoreceria todos alunos da instituição, servindo para os atendimentos acima citados, como também, ampliando para mais um campo de estágio aos estudantes do ensino Técnico em Enfermagem, abordado na disciplina de Assistência e Vigilância em Saúde.

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que se caracteriza pela análise dos artigos científicos, obtidos através do Scielo (Science Eletronic Library Online) e Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Os critérios para seleção se concentraram na função da educação em saúde em unidades escolares, após essa seleção foi criada uma “Ficha de Saúde”, para auxiliar no atendimento em um momento futuro. Durante o processo da coleta de dados, os artigos foram analisados criticamente por meio da leitura íntegra dos artigos selecionados. O levantamento bibliográfico ocorreu no período de abril a junho e a análise, ocorreu no período de agosto a outubro ambos de 2019.

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