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A GRANDE FAMÍLIA

Por:   •  22/4/2018  •  Dissertação  •  1.331 Palavras (6 Páginas)  •  193 Visualizações

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PROBLEMA 4:

A GRANDE FAMÍLIA

[pic 3]

Campo Grande

2018

  1. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM.

1.1. Explicar a importância da família na formação, escolhas, hábitos e interação dos indivíduos.

1.2. Explicar de que maneira o PPC do curso de enfermagem aborda o cuidado integral.

1.3. Escrever a importância da alimentação para a manutenção da saúde física e psíquica.

1.4. Conceituar o que é um ser biopsicossocial.

1.5. Explicar os fatores que influenciam na formação de um indivíduo biopsicossocial.

1.6. Explicar a função do sistema límbico.

  1. ANÁLISE REFLEXIVA DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS.

    De acordo com o estudo do problema 4 – A grande família, o grupo tutorial chegou à conclusão de que o ser humano é um ser biopsicossocial e que diversos fatores influenciam para a sua formação. O indivíduo necessita estar de bem com todos esses fatores – sendo eles, biológicos, psicológicos e sociais – para conseguir atingir o equilíbrio (CARDOSO 2016).

    O fator biológico procura compreender como a causa de uma doença decorre no funcionamento do corpo do indivíduo, enquanto o fator psicológico procura potenciais e causas psicológicas para um problema de saúde, como a falta de autocontrole, perturbações emocionais e pensamento negativo e, por fim, o social que investiga os diferentes fatores sociais, como o status socioeconômico, cultura e as relações sociais que podem influenciar a saúde. Ainda assim, há especulações sobre existir um quarto fator, sendo ele o espiritual, onde remete-se que o indivíduo tenha uma missão fundamental entre os homens, que reformando interiores de cada um, fornecendo explicações ao porque dos destinos e o real valor da vida, independentemente da religião e suas crenças, são elementos importantes para o bem-estar. No entanto, este fator não está totalmente concretizado entre os pesquisadores, logo, não é visto com muita frequência.  Amizade, personalidade, religião e ambiente também são alguns fatores que influenciam na formação de um indivíduo, mas não o tornam igual como um todo, com isso, conclui-se que quaisquer pessoas podem ser influenciadas, no entanto, cada pessoa possui suas próprias ideias, desejos e manias, muitas vezes tendem a ser pela influência familiar ou até mesmo de fora, mas cada um possui sua própria perspectiva e ideologia.

   A família, por sua vez, possui um importante papel na formação de um indivíduo, desde a gestação, onde o bebê consegue sentir o ambiente fora da barriga mãe, até depois do nascimento, onde começam os processos de desenvolvimento em que a personalidade e o caráter começam a se formar, processos que geralmente se dão até os sete anos de idade, podendo moldar-se até os doze. Com isso, compete a família garantir a seus membros, bem-estar material, emocional e espiritual, além de uma boa convivência em ambiente agradável para que sua formação seja adequada e que assim, cada membro possa transmitir a seus descendentes uma vida perfeitamente saudável (HOLANDA, et al.). Portanto, a convivência em um ambiente saudável se baseia na capacidade de amar e sentir-se amado, amparado, útil e valorizado, enquanto nas famílias em que a agressividade, falta de afeto e conversa é a forma comum de se relacionar, a integridade física, moral e emocional de seus membros pode ser afetada com o estresse presente em sua realidade, de tal forma que o sistema límbico pode afetar-se também. O sistema límbico é o circuito neuronal combinado, que controla o comportamento das conduções motivacionais e responsáveis pelos sentidos emocionais onde experiências e emoções, como o excesso de estresse e lembranças, se armazenam uma vez que o indivíduo se sinta confortável ou não. Por isso, quando um indivíduo se sente bem em algum lugar, nostálgico ou incomodado com algumas circunstancias em que seu subconsciente demonstra familiaridade, a explicação é que o sistema límbico está em funcionamento.  

    Manter uma boa alimentação também é um fator que influencia no desenvolvimento de uma pessoa, seja na gestação ou depois do nascimento e também influencia em tratamentos de doenças infecciosas ou psíquicas. Manter-se bem alimentado, hidratado e nutrido pode facilitar ao aprendizado de forma geral, assim como pode ajudar a tratamentos de doenças, transtornos psicológicos e afins, evitar a obesidade e quaisquer outros tipos de transtornos. Já com uma alimentação de forma incorreta, novas formas de doenças podem se manifestar, transtornos físicos e psicológicos também podem surgir, acarretando inúmeros problemas nos diversos sistemas do corpo humano.

   Para que estes cuidados sejam realizados de forma correta, cabe aos profissionais da área cuidarem da saúde destes indivíduos, sejam eles médicos, enfermeiros, nutricionistas, psiquiatras ou psicólogos e até mesmo a própria população que pode se conscientizar a cuidar de seus hábitos alimentares, pensar nas influencias que diariamente podem estar presentes em sua vida e saber procurar ajuda no momento em que for necessário. Com isso, segundo as DCN (diretrizes curriculares nacionais) do curso de graduação de enfermagem, a formação do enfermeiro deve atender as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção, a qualidade e humanização do atendimento. O profissional enfermeiro deve ter formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Qualificado para o exercício de Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos, capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões biopsicossociais dos seus determinantes e estar capacitado a atuar, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano, o enfermeiro deve voltar sua atenção integral aos indivíduos e a família. Mesmo que, explicitamente, não se encontrem nos currículos dos cursos da saúde, disciplinas ou atividades específicas relativas ao processo de humanizar, intui-se que, ao menos a profissão que possui seu objeto de ação no cuidado tenha condições de construir, compreender e facilitar atitudes humanizadas que reconheçam o outro como um ser complexo e único. É possível que as disciplinas que abordam a ética ou tem sua fundamentação no cuidado humano, comportem essa discussão e aprofundem os conhecimentos nos processos interacionais entre os seres humanos. Frente à valorização do cuidado humanizado, o Ministério da Saúde desenvolveu programas que devem servir como base para adoção desta cultura de atendimento em saúde, tais como o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN) e o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH). Estes programas suscitaram discussões pertinentes ao tema “humanização” e alavancaram a compreensão das relações na esfera da saúde, particularmente, para a enfermagem. Os programas verticalmente instituídos pelo Ministério da Saúde, as habilidades e competências contidas nos currículos dos cursos de graduação em Enfermagem, dentre outras atividades próprias do período destinado à graduação (tais como os estágios extracurriculares), são responsáveis por alicerçar as bases de um cuidado que possa ser denominado como humanizado. O significado da humanização, das ações em saúde, está ligado ao ideal da profissão de enfermagem e ao conflito vivenciado desde os anos 70 (LAZZARI 2012). Sendo assim, é desta forma que a proposta pedagógica do curso de graduação em enfermagem aborda o cuidado integral aos indivíduos de uma sociedade.

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