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A Lei da Atração

Por:   •  21/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.603 Palavras (11 Páginas)  •  177 Visualizações

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  1. Introdução

No centro cirúrgico a dinâmica de trabalho, aliada ao relacionamento entre os profissionais que atuam na referida unidade, deve acontecer de forma harmoniosa. Para tanto, torna-se indispensável um trabalho integrado, com profissionais capacitados e preparados, favorecendo o enfrentamento das exigências impostas pelo referido ambiente, visando segurança e bem-estar do paciente. A unidade ocupa lugar de destaque no hospital, considerando-se as finalidades e a complexidade dos procedimentos nela realizados visando o atendimento de pacientes, tanto em caráter eletivo, quanto de urgência e/ou de emergência. É uma unidade fechada, de risco, repleta de normas e rotinas. Considerando-se o elevado número de procedimentos anestésico-cirúrgicos realizados, a complexidade da unidade, o papel do enfermeiro exige, além de conhecimento científico, responsabilidade, habilidade técnica, estabilidade emocional, aliados ao conhecimento de relações humanas, favorecendo a administração de conflitos, que são frequentes, em especial, pela diversidade dos profissionais ali atuantes. A demanda de atividades burocráticas e administrativas é intensa na unidade, requerendo do enfermeiro tempo significativo. Ele necessita delegar estas atividades para ter tempo de cuidar integralmente do paciente que será submetido a um tratamento anestésico e/ou cirúrgico. Concorda-se com esse posicionamento, pois o paciente cirúrgico vivencia o estresse de tal forma, que muitas vezes não consegue exteriorizar seus medos, ansiedades, preocupações e incertezas, daí a importância da atuação do enfermeiro no sentido de perceber, inclusive na comunicação não verbal do paciente, essas manifestações presentes no período que antecede a cirurgia. A qualidade da assistência de enfermagem prestada ao paciente, tanto no período que antecede a cirurgia quanto durante e após a realização da mesma, interfere nos resultados do procedimento realizados.

O Centro Cirúrgico é uma estrutura complexa, de acesso restrito, com normas e rotinas próprias, constituindo-se em uma unidade hospitalar singular, na qual estão concentrados os recursos humanos e materiais necessários aos procedimentos anestésico-cirúrgicos, terapêuticos e diagnósticos. Por se tratar de um ambiente diferenciado, a dinâmica de trabalho e o relacionamento profissional necessitam ocorrer de maneira consensual que é imprescindível o trabalho multidisciplinar, com uma equipe capacitada e preparada, para que estejam aptos a enfrentar as exigências impostas pelo ambiente, possibilitando mais segurança e o bem-estar do paciente. Diante disso, é um desafio refletir a respeito da atuação do Enfermeiro no Centro Cirúrgico e de suas competências quando relacionadas às mudanças sociopolíticas, tecnológicas, econômicas e culturais que determinam um repensar no exercício da profissão, indo desde as instituições de ensino até as hospitalares.

  1. Revascularização do miocárdio
  1. Fisiopatologia

Ocorre devido a lesões na camada íntima das coronárias (podem envolver também a média e a adventícia) que evoluem com a formação de placas ateroscleróticas. Estas obstruem o fluxo sanguíneo coronariano, o que acarreta em um desequilíbrio entre a oferta e demanda de oxigênio para o miocárdio, resultando em má perfusão deste. As sérias consequências podem manifestar-se clinicamente como angina estável, angina instável ou infarto do miocárdio (necrose celular por hipóxia).

  1. Sinais e sintomas

A principal suspeita se dá normalmente a partir da manifestação dos sintomas, sendo que o principal sintoma é dor no peito (ANGINA). A angina (dor no peito) típica, normalmente é uma dor A principal suspeita se dá normalmente a partir da manifestação dos sintomas, sendo que o principal sintoma é dor no peito (ANGINA). A angina (dor no peito) típica, normalmente é uma dor na região do peito, opressiva, normalmente intensa e que pode irradiar-se para pescoço e braço esquerdo, pode durar de 10 a 15 minutos e normalmente está correlacionada com esforços físicos ou “stress” intenso. Entretanto, existem sintomas atípicos que podem ser ocasionados por obstruções coronarianas, por isto é essencial a avaliação médica no diagnóstico desta doença.

A realização de exames como eletrocardiograma, teste ergométrico é capaz de mostrar indícios da doença, que motiva o médico a solicitar exames mais específicos para concluir o diagnóstico, como a cintilografia do miocárdio, a angiotomografia de coronárias e o cateterismo cardíaco que é o padrão ouro do diagnóstico,opressiva, normalmente intensa e que pode irradiar-se para pescoço e braço esquerdo, pode durar de 10 a 15 minutos e normalmente está correlacionada com esforços físicos ou “stress” intenso. Entretanto, existem sintomas atípicos que podem ser ocasionados por obstruções coronarianas, por isto é essencial a avaliação médica no diagnóstico desta doença.

A realização de exames como eletrocardiograma, teste ergométrico é capaz de mostrar indícios da doença, que motiva o médico a solicitar exames mais específicos para concluir o diagnóstico, como a cintilografia do miocárdio, a angiotomografia de coronárias e o cateterismo cardíaco que é o padrão ouro do diagnóstico.

  1. Tratamento cirúrgico

Diante disso a cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) com o objetivo de reestabelecer o suprimento sanguíneo adequado ao miocárdio por meio da abordagem das artérias coronarianas se como uma forma de tratamento da insuficiência coronariana.

A cirurgia de revascularização do miocárdio realiza uma ponte (“by-pass”) entre a artéria coronária doente e outra artéria (aorta geralmente). O by-pass é realizado por meio de condutos, estes são enxertos que podem ser da própria pessoa (auto-enxertos) ou sintéticos. Os sintéticos são pouco utilizados, portanto descreveremos o uso dos auto-enxertos. Os auto-enxertos podem ser arteriais ou venosos. O conduto venoso mais utilizado é a veia safena, enquanto que dentre os arteriais destaca-se o uso da artéria torácica interna (ATI). Para o sucesso da cirurgia de revascularização do miocárdio é de fundamental importância a escolha de um conduto adequado. A escolha do conduto leva em consideração fatores como, por exemplo, que o conduto tenha comprimento necessário para atingir a artéria desejada, um diâmetro interno em torno de 2-3 mm, espessura da parede e livre de placas de ateroma.

  1. Substituição de valva mitral
  1. Fisiopatologia

Por vezes, uma válvula cardíaca natural que não está funcionando apropriadamente necessita de ser substituída cirurgicamente por uma prótese valvular, que é um substituto de tecido ou sintético que tem por objetivo imitar os movimentos normais de abertura e de encerramento da válvula natural. Uma prótese valvular pode substituir qualquer das quatro válvulas cardíacas ― aórtica, mitral, pulmonar e tricúspide. As próteses valvulares cardíacas são divididas em duas categorias básicas: válvulas mecânicas sintéticas e válvulas biológicas de tecido humano ou animal.

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