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A Medicação Endovenosa

Por:   •  1/11/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.203 Palavras (9 Páginas)  •  381 Visualizações

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SUMÁRIO:

1 – Introdução.............................................................................................................04

2 – Medicação Endovenosa.......................................................................................05

3 – Conclusão............................................................................................................ 11

4 – Referências Bibliográficas....................................................................................11

1 – INTRODUÇÃO

A administração de medicamentos é atividade cotidiana e de responsabilidade legal da equipe de enfermagem. Várias dúvidas poderão surgir durante a administração de medicamentos, e este fato desperta a importância da qualidade da assistência prestada. Medicamentos administrados incorretamente podem causar prejuízos e danos ao cliente, devido a fatores como incompatibilidade farmacológica, reações indesejadas, entre outros. É necessário que o profissional que administra medicamentos esteja consciente e seguro de sua ação e possua conhecimento ou acesso às informações necessárias. Quanto maior o conhecimento do enfermeiro sobre os medicamentos que administra, maior será sua capacidade de desenvolver a atividade para administrar os mesmos (Optz,2002).

A equipe de enfermagem também possui um papel relevante na cadeia epidemiológica de transmissão de infecções no ambiente hospitalar. Portanto, para minimizar o risco de infecção durante o procedimento é necessário a adoção de medidas assépticas que visem à redução de carga microbiana. A anti-sepsia é muito importante para destruir ou inibir o crescimento de microrganismos existentes nas camadas superficiais e profundas da pele e das mucosas (Brasil, 1998).

A técnica no local da aplicação da medicação é um procedimento relativamente simples, barato e certamente evitará possíveis complicações tais como abscessos, flebites, trombo flebites, que são as infecções mais comuns decorrentes da injeção por via endovenosa (Carvalho,2000).

A terapia intravenosa (TIV) integra o cotidiano da enfermagem no tratamento dos agravos a saúde, sendo definida como um conjunto de conhecimentos e técnicas que visam à administração de soluções ou fármacos no sistema circulatório. Abrange o preparo do paciente, escolha, obtenção e manutenção do acesso venoso, os métodos de preparo e administração de drogas e soluções, bem como os cuidados referentes à freqüência de trocas de cateter, curativos, dispositivos de infusão e soluções. A terapia intravenosa é um processo complexo, requer habilidade técnica e conhecimento cientifico da equipe de enfermagem para sua realização a contento (Peterlini, 2003).

2 – MEDICAÇÃO ENDOVENOSA

O Sistema de Saúde ou o Sistema de Medicação, são sistemas complexos, compostos por vários processos, implementados por meio de planejamento e ações executadas seqüencialmente, envolvem vários profissionais com atribuições distintas, apresentam combinações de múltiplas falhas que, individualmente, não representam risco considerável de acidente. Tais falhas são chamadas latentes e seu comportamento varia de acordo com a qualidade do sistema. A somatória das ações das diversas falhas pode ter ou não como resultado um acidente (Coimbra, 2004).

No que se refere ao processo de administração de medicamentos, pode-se afirmar que a carência de conhecimento de profissionais envolvidos nessa prática pode representar falha de variada intensidade para os pacientes (Telles Filho; Cassiani, 2004).

Sabe-se que o sistema de medicação que utiliza a tecnologia da dose unitária reduz o número de eventos adversos a medicamentos, pois nesse sistema, os mesmos chegam até a enfermagem pronto para ser administrado, não necessitando, por exemplo, de fracionamento ou diluição (Rosa, 2002).

Assim, a centralização do local do preparo do medicamento pode contribuir para redução de erros de medicação relacionados à diluição do medicamento (Cassiani, 2000).

Estudos relatam a ocorrência de morte como resultado de erro de via de administração, cuja escolha é dependente do efeito desejado pelo médico e, assim, dependente da prescrição. Também relatam a ocorrência de morte de pacientes, os quais receberam medicamentos pela via endovenosa em vez de via oral, conforme prescrição (Philiips, 2001).

Erros de vias podem ter como causas prováveis que facilitam sua ocorrência, a falta de atenção, a falta de conhecimento, inexperiência, negligência e/ou imprudência, dentre outros (Carvalho, 2000).

A preparação e administração de infusões endovenosas devem ser realizadas com cuidados rígidos de assepsia. A pele do local da infusão deve ser completamente limpa com álcool a 70% e deve-se deixá-la secar. O local não pode ser tocado após a anti-sepsia. Rigorosas técnicas assépticas tanto para inserção do cateter quanto nos cuidados subseqüentes garantem uma considerável redução nos índices de infecção da corrente sanguínea (Fernandes & Filho, 2000).

O álcool a 70% é uma ótima alternativa usada com o intuito de reduzir riscos, sendo este produto de baixo custo e fácil aplicação, não justificando assim a negligência do não uso (Andrade, 2000).

Nas punções endovenosas deve ser feito um único movimento em um mesmo sentido com o algodão embebido com álcool a 70%, que é, o procedimento preconizado para a realização da anti-sepsia da pele/ desinfecção do injetor de borracha (Carvalho, 2000).

De acordo com a recomendação do CDC (2002), a palpação do local de injeção não deve ser feita após a aplicação de anti-séptico, a menos que seja mantida uma técnica asséptica (Andrade, 2002; Junqueira, 2000).

Além da higienização das mãos para administração de medicamentos injetáveis IM e EV, recomendam que as luvas devam ser utilizadas como proteção para o profissional sempre que houver riscos de contato com sangue e secreções (AYLIFFE et AL, 1998).

A técnica asséptica apropriada não requer necessariamente luvas estéreis, um par de luvas não estéreis descartáveis poderá ser utilizada em conjunto com uma técnica “sem toque” (CDC, 2002).

O procedimento de punção venosa deve conter as seguintes abordagens:

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