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A Saúde Mental

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.183 Palavras (17 Páginas)  •  198 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A multiplicidade de problemas e de pessoas envolvidas com as drogas possibilita dizer que a exorbitância de substâncias psicoativas e um problema de saúde pública da maior importância. Segundo a Organização Mundial de Saúde cerca de 22% dos brasileiros acima de 18 anos já usaram drogas psicoativas além do álcool e do cigarro alguma vez na vida. Entre os estudantes, o uso frequente de drogas (20 ou mais doses por mês) é de 3,6%. Cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo, consomem abusivamente substâncias psicoativas independentemente de idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo; a dependência química é determinada por uma série de motivos, todos com papel importante, como: fatores biológicos, genéticos, psicossociais, ambientais e culturais.

A compulsão de drogas e um estado mental e, muitas vezes, físico, fruto da ação entre um organismo vivo e uma droga psicoativa, e a todo momento engloba a adição de usar a droga para conhecer seu efeito psíquico ou evadir o incomodo ocasionado pela sua ausência. A dependência química caracteriza-se como uma síndrome causada pela perda de controle do uso de quaisquer substâncias psicoativas que atuam no sistema nervoso central. Este é um dos grandes problemas na área da Saúde Mental, e um grande desafio aos profissionais da saúde, como evidenciamos com a Enfermagem. Os enfermeiros na saúde mental, além de desenvolver suas funções técnicas, de suprir necessidades dos pacientes, devem também realizar a função de socializador e terapeuta, pois são um elo com os demais profissionais, que precisam trabalhar de forma conjunta, respeitando seus espaços em benefício de uma melhor qualidade no tratamento empregado aos pacientes. A enfermagem em Saúde Mental vive uma fase de transição no contexto de dependência química, onde reprimia-se o comportamento do doente mental e agora busca-se adequar a uma nova visão interdisciplinar, através de novos princípios.

1-DROGAS ILICITAS

As drogas ilícitas são substâncias proibidas de serem produzidas, comercializadas e consumidas. Em alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é considerado normal e integrante da cultura. Tais substâncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que perceptivelmente altera em grande escala o organismo.

São drogas ilícitas: maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD, inalantes, heroína, barbitúricos, morfina, skank, chá de cogumelo, anfetaminas, clorofórmio, ópio e outras. Por serem proibidas, as drogas ilícitas entram no país de forma ilegal através do tráfico que promove a comercialização negra, ou seja, a comercialização feita sem a autorização das autoridades. Dentre as consequências que as drogas ilícitas trazem pode-se dar ênfase à violência gerada por elas em todas as fases de produção até o consumidor final. As demais consequências são: arritmia cardíaca, trombose, AVC, necrose cerebral, insuficiência renal e cardíaca, depressão, disferia, alterações nas funções motoras, perda de memória, disfunções no sistema reprodutor e respiratório, câncer, espinhas, convulsões, desidratação, náuseas e exaustão.

1.1-MACONHA

Maconha, cujo o nome cientifico e cannabis sativa, é uma das drogas mais usadas no Brasil, por ser fácil aquisição nos grandes centros urbanos. O THC (tetrahidrocanabinol), é a substância mais associada aos efeitos que a maconha produz no cérebro. A concentração de THC na planta depende de alguns fatores, como solo, clima, estação do ano, época da colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso, condições de plantio, genética da planta, processamento após a colheita, por isso os efeitos podem variar bastante de uma planta para outra. 

Ao inalar a fumaça da maconha, o THC vai diretamente para os pulmões que são revestidos pelos alvéolos, responsáveis pelas trocas gasosas. Por possuírem uma superfície grande, os alvéolos absorvem facilmente o THC e as outras substâncias. Minutos depois de inalado, o THC cai na corrente sanguínea, chegando até o cérebro.

Em nosso cérebro existem alguns receptores canabinoides que se concentram em lugares diferentes, como no hipocampo, cerebelo e gânglios basais. Esses receptores possuem efeitos em algumas atividades mentais e físicas como memória de curto prazo, coordenação, aprendizado e soluções de problemas. A interação do THC com o cérebro pode causar sentimentos relaxantes, como sensação de leveza, sendo que outros sentidos também podem se alterar.

1.1.1-Efeitos

Após o consumo da cannabis, a pessoa pode manifestar alguns efeitos físicos a curto e longo prazo como olhos avermelhados por causa da dilatação de vasos sanguíneos, confusão mental, fome demasiada, boca seca, aumento dos batimentos cardíacos e percepção distorcida. Também estão suscetíveis a ter problemas como enfisema pulmonar, bronquite, câncer e asma.

1.1.1.1-Dependencia

Conforme estudos feitos a respeito do assunto mais ainda não estão comprovados que o uso da maconha cause ou não dependência química, pela dificuldade de quantificar a quantidade de maconha no sangue, acredita que a dependência aumenta conforme o período de uso. Não é plausível ainda determinar a natureza dos sintomas de abstinência da maconha.

O diagnóstico da dependência de maconha pode ser feito pelo relato do próprio paciente, pela captação de seus sintomas e pela dosagem sanguínea de seus derivados.

1.1.1.1.1-Tratamento

O tratamento das pessoas dependentes da maconha deve ser voltado para o âmbito biológico, psicológico e social da questão. As medicações podem ser usadas para aliviar sintomaticamente alguns sintomas, mas o tratamento de longo prazo deve ser, em sua maior parte, terapias psicológicas, como a entrevista motivacional, psicoterapia cognitiva comportamental e o manejo de contingências. O tratamento farmacológico deve abordar, sobretudo, os estados de intoxicação aguda, as psicoses induzidas pela maconha e as outras comorbidades psiquiátricas associadas a esta droga, como a depressão, a ansiedade, o pânico e o transtorno de déficit de atenção.

1.2-COCAINA

Cocaína é uma droga ilícita, ou seja, uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central, de uso e comercialização proibidos. O hidroclorido de cocaína (pó branco e cristalino) é extraído, por meio de processos químicos, das folhas da coca (Erythroxylum coca), uma planta originária da América do Sul.

A cocaína é uma das drogas mais perigosas conhecidas pelo homem. Uma vez que a pessoa comece a usar cocaína é comprovado que é quase impossível se livrar dela física e mentalmente. Fisicamente, estimula os receptores-chave (terminações nervosas que sentem as alterações no corpo) do cérebro que, por sua vez, cria uma euforia à qual os usuários rapidamente desenvolvem tolerância. Apenas o uso de doses mais elevadas e mais frequentes podem causar o mesmo efeito.

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