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A Urinálise

Por:   •  26/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.856 Palavras (12 Páginas)  •  410 Visualizações

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URINÁLISE

1. INTRODUÇÃO

O exame de urina é um teste laboratorial simples, de baixo custo, e é amplamente utilizado. Este exame é responsável pela detecção de processos patológicos intrínsecos ao sistema urinário, e também auxiliam no acompanhamento ou diagnóstico de patologias sistêmicas como anomalias endócrinas ou metabólicas. Então através do exame de urina pode ser acompanhada a progressão de uma patologia, a eficácia do tratamento e constatar a cura sem causar nenhum estresse ao paciente.

        

O estágio em urinálise é de fundamental importância para ampliar e aprimorar os conhecimentos sobre a área de atuação do Biomédico no setor de Urinálise, sobre como realizar as análises, o correto manuseio das informações contidas nos Kits da bula de tiras reagente utilizados nos testes, e inclusive a interpretação dos resultados, que muitas vezes são associados aos sintomas clínicos para a conclusão de um diagnóstico.


2. ROTINA NO LABORATÓRIO NA ÁREA DE URINÁLISE

No Laboratório, durante o estágio, primeiramente após nos paramentarmos, era organizado o laboratório juntamente com os materiais que iriam ser usados na hora da manipulação dos mesmos.

As amostras eram coletadas e trazidas até o setor pelos próprios estagiários da área responsável pela função. E ao chegarem as amostras no setor do laboratório, de início era feita as identificações nos respectivos coletores. Depois de identificadas, as amostras eram colocadas em tubos de falcon e identificados com um pincel de acordo com as identificações de cada amostra. Em seguida as amostras eram submetidas à centrifugação durante 5 minutos, após esse tempo são retiradas da centrifuga e conferidas novamente, organizando elas em uma grade propriamente para tubos de Falcom. Logo em sequência, era desprezado o sobrenadante após submetida a análise microscópica.

3. EXAMES REALIZADOS E CORRELAÇÕES CLÍNICAS

3.1. EXAME DE URINA: PESQUISA DE ELEMENTOS E SEDIMENTOS ANORMAIS (EAS)

O resultados da análise proporciona informações importantes no que diz respeito a doenças e estados das vias urinárias. Basicamente, a urina é composta por ureia e outras substâncias químicas inorgânicas (cloreto, sódio e potássio) e orgânicas (creatinina e ácido úrico) diluídas em água. O exame de urina serve, por exemplo, para identificar uma possível infecção bacteriana.

3.1.1. Coleta da Urina

Em relação à coleta de urina, esta deve ser feita observando todas as assepsias determinadas para obtenção de um exame correto. É muito importante estar bem informado sobre a maneira adequada de se proceder à coleta da amostra de urina.

Algumas regras são comuns em quase todos os laboratórios de análises clínicas, tais como, fornecer aos pacientes frascos limpos e secos para coletas da amostra, dando-se preferência à utilização de frascos descartáveis e, no caso de crianças, coletores de plásticos com adesivos. Após a coleta, o recipiente de amostra deve ser entregue o mais rapidamente para ser analisado, no prazo mínimo de uma hora e no máximo de 6 horas. Quando a amostra não puder ser analisada dentro deste prazo, deve ser refrigerada.

[pic 1]

[pic 2]

                                                                                        

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        

 Materiais Utilizados:

  • Amostra de Urina
  • Tira reagente
  • Centrifuga
  • Microscópio
  • Lâminas e Lamínulas

Procedimentos:

  • Misturar bem a amostra.
  • Transferir para um tubo de falcon com 10ml
  • Mergulhar  as tiras completamente, mas por breve tempo na amostra
  • Retirar o excesso da amostra da fita em uma papel absorvente
  • Coparar as cores da reação com a tabela do fabricante com boa iluminação e no momento determinado
  • Centrifugar a 1500 ou 2000 rpm por 5 minutos
  • Desprezar o sobrenadante com cuidado
  • Ressuspender  o sedimento com leves batidos no fundo do tubo
  • Transferir 20 microlítos do sedimento para lâmina, colocar sobre a lâmina uma lamínula e levar ao microscópio para fazer a leitura
  • Realizar testes comprobatórios quando indicados
  • Estar atento para substâncias interferentes
  • Conhecer os princípios e o significado do teste. Estabelecer as inter-relações entre  os achados bioquímicos e entre os resultados dos exames físicos e microscópicos.

3.1.3. Exame físico da urina

O exame físico da urina inclui a determinação da cor, o aspecto e a gravidade específico. A observação dessas características fornece informações preliminares relativas a distúrbios como hemorragia glomerular, hepatopatia, erros inatos do metabolismo e infecção do trato urinário. A medida da gravidade específica auxilia na avaliação da função tubular renal. Os resultados da parte física da urina também podem ser utilizados para confirmar o explicar achados nas áreas de química e microscópica da urinálise.

3.1.3. Cor

A cor da urina varia de incolor a uma cor mais escura como, marron. Essas variações podem decorrer de funções metabólicas normais a atividades físicas, substâncias ingeridas ou condições patológicas. Uma notável mudança na cor da urina é, muitas vezes, a razão pela qual o paciente procura o aconselhamento médico tornando-se então, responsabilidade do laboratório determinar se essa mudança na cor é normal ou patológica.

As causas patológicas da urina de cor azul ou verde estão limitadas as infecções bacterianas, incluindo a infecção do trato urinário por espécies de pseudômonas e de trato intestinal, resultando em elevação do índice urinário. Ingestão de desodorizante de ar (clorets) pode resultar em urina de cor verde. Os medicamentos metocarbamol (Robaxin), azul de metileno e amitriptilina (Elavil) podem causar urina de cor azul.

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